Investimentos serão destinados a programa de circuncisão voluntária em países da África e para outras populações específicas
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, anunciou, nesta semana, mais US$ 40 milhões para apoiar os planos africanos realizar circuncisão masculina voluntária em mais de 500 mil jovens e adultos até 2013 (prática aceita por especialistas somente em países africanos cuja epidemia é generalizada). Ela também confirmou mais US$ 35 milhões voltados para populações específicas, além da expansão dos serviços e pesquisas para intervenções mais efetivas.
A declaração foi dada na 19ª Conferência Internacional de Aids (Aids 2012), em Washington (EUA). Apesar do panorama econômico global, os programas de Aids de todo o mundo não serão prejudicados. "Nós não vamos recuar. Iremos lutar por recursos para atingir este marco histórico", afirmou. O movimento social americano também poderá contar com o apoio de US$ 2 milhões para programas que combatam o HIV.
Os EUA também tem apoiado programas dedicados ao que ela chamou de geração livre a Aids. Isso implica em reduzir a zero o numero de crianças nascidas com o vírus, tratar os jovens já infectados diminuindo significantemente o risco de transmissão e ajudar todos os que têm o HIV a conhecer as formas de prevenção e evitar, assim, o risco de infecção. "O HIV estará no nosso futuro até, finalmente, alcançarmos a cura, a vacina. Mas a doença causada pelo HIV (a aids) não pode mais existir", afirmou.
O plano para combater o HIV nos EUA trabalha com a combinação de métodos preventivos como o uso do preservativo, além de pontos de referência específicos para mulheres grávidas interromperem a transmissão vertical (de mãe para filho), para circuncisão masculina voluntária, e para oferecer tratamento a todo soropositivo que queria se medicar (independente da indicação médica). Com esta última questão, o número de pacientes usando antirretrovirais passará de 4,5 milhões para 6 milhões até o fim de 2013.
Hillary também lembrou a necessidade de programas voltados para a prevenção entre grupos com alto risco de transmissão do HIV como as profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis - apesar de esses dois grupos terem sido impedidos de entrar nos EUA para participar do evento.
Fonte isaude.net
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