Ministro da Saúde garante que certificados de inspeção serão liberados para navios em locais onde houve interrupção no atendimentoO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse ontem (25) que estuda mobilizar as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais para garantir a prestação de serviços diante da greve de fiscais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, as atividades de competência da agência reguladora estão "absolutamente mantidas".
Padilha ressaltou que o ministério já entrou em contato com as localidades onde o serviço de inspeção de navios foi interrompido para providenciar a liberação dos certificados. Em greve desde o último dia 16, os fiscais haviam deixado de conceder o chamado certificado de livre prática, documento que permite a entrada e a saída de pessoas a bordo dos navios e o abastecimento das embarcações.
A Justiça concedeu, nos últimos dias, pelo menos quatro decisões favoráveis à manutenção da inspeção de navios feita pela Anvisa e deve julgar mais cinco ações com o mesmo teor.
Em relação ao alto índice de casos de influenza A (H1N1) gripe suína na Região Sul do país, Alexandre Padilha voltou a descartar risco de epidemia da doença.
"Estamos acompanhando desde o começo, passo a passo", disse. Segundo ele, o cenário da doença no país este ano é bastante diferente da epidemia registrada em 2009, quando a população estava exposta a um vírus que jamais havia circulado na região.
Padilha lembrou que a meta este ano era vacinar 80% dos grupos vulneráveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que incluem gestantes, crianças de 6 meses a menores de 2 anos, profissionais de saúde, indígenas e idosos.
"Quando começa o inverno e a transmissão de casos, a principal ação é o uso correto e adequado do oseltamivir [medicamento para tratar gripe com nome comercial Tamiflu]", disse, ao reforçar que o remédio deve ser administrado até 48 horas após o surgimento dos primeiros sintomas de gripe.
Para o ministro, a campanha de vacinação contra a gripe suína este ano foi feita no momento certo, já que a dose demora de uma a duas semanas para começar a fazer efeito e só protege por um período máximo de dois meses. "Não adianta começar em janeiro, fevereiro ou março. É a medicação que pode reduzir o número de óbitos e de gravidade dos casos", concluiu.
Fonte isaude.net
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