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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Exercício físico altera metabolismo do estrogênio para prevenir câncer de mama

Mulheres que se exercitam regularmente produzem diferentes produtos residuais de estrogênioMulheres que se exercitam produzem diferentes produtos residuais do hormônio em comparação com aquelas sedentárias
 
A atividade física reduz o risco de desenvolver câncer de mama porque altera a forma como o hormônio estrogênio é dividido no organismo. É o que mostram pesquisadores da University of Minnesota, nos EUA.
 
A pesquisa descobriu que as mulheres que se exercitam regularmente produzem diferentes produtos residuais de estrogênio em comparação com mulheres com um estilo de vida sedentário.
 
"Estudos sugerem que a atividade física reduz o risco de câncer de mama, mas não existem estudos clínicos que explicam [porque]. O nosso é o primeiro estudo a mostrar que o exercício aeróbico influencia a forma como nossos corpos quebram estrogênios para produzir mais derivados ' bons' que reduzem o risco da doença", afirma a líder da pesquisa Mindy Kurzer.
 
O estudo envolveu 391 mulheres sedentárias, saudáveis, jovens e na pré-menopausa.
 
Elas foram, aleatoriamente, separadas em dois grupos, um grupo controle de 179 mulheres e um grupo de 212 mulheres para intervenção.
 
Enquanto as mulheres do grupo de controle continuaram com um estilo de vida sedentário durante todo o período do estudo, as mulheres do grupo de intervenção realizaram 30 minutos de exercício moderado a vigoroso, cinco vezes por semana durante 16 semanas.
 
Os pesquisadores ajustaram a intensidade do treino para cada indivíduo, de modo que a frequência cardíaca máxima foi uniforme entre todas as participantes.
 
A equipe coletou amostras de urina diárias, três dias anteriores ao estudo e três dias consecutivos no final do estudo.
 
Em seguida, mediram os níveis de três tipos de estrogênio e nove de seus subprodutos ou metabolitos em amostras de urina das participantes.
 
Os resultados mostraram que aquelas que se exercitavam produziram mais de um subproduto chamado 2-OHE1 e menos de outro chamado 16alpha-OHE1, que tem sido associado com uma diminuição no risco de câncer de mama.
 
"Exercício, conhecido por favorecer e melhorar a saúde do coração, também é susceptível de ajudar a prevenir o câncer de mama, alterando o metabolismo do estrogênio. É muito importante, no entanto, decifrar os mecanismos biológicos por trás deste fenômeno", afirma Kurzer.
 
Kurzer e seus colegas estão agora realizando estudos similares em mulheres com alto risco de câncer de mama.
 
 
Fonte isaude.net

Pesquisadores brasileiros testam eficácia e segurança de 20 plantas medicinais

Imagem da Rhizophora mangle que apresentou resultados promissores contra doenças como úlcera, inflamação e diabetes.
Foto USGS
Imagem da Rhizophora mangle que apresentou resultados
promissores contra doenças como úlcera, inflamação e diabetes
O objetivo da pesquisa é ampliar as opções disponíveis na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
 
Uma pesquisa em andamento na Universidade Estadual Paulista (Unesp) busca avaliar a segurança e a eficácia de extratos de 20 plantas medicinais no tratamento de doenças como úlcera, colite, doença inflamatória intestinal, dores crônicas, inflamação, câncer e diabetes.

Na primeira fase do trabalho, coordenado por Wagner Vilegas, foram extraídos os princípios ativos presentes nas espécies. As moléculas foram isoladas e tiveram sua estrutura caracterizada. Em seguida, foram feitos experimentos in vitro e em roedores para avaliar a ação terapêutica e possíveis efeitos adversos.

O objetivo da pesquisa, de acordo com Vilegas, é ampliar as opções disponíveis na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (Renisus). Divulgada em 2009 pelo Ministério da Saúde, essa listagem traz 71 plantas com potencial para gerar produtos de interesse para a rede pública de saúde.

Com base nos experimentos, o grupo de pesquisadores selecionou extratos das seis espécies mais promissoras para uma investigação aprofundada.

A Serjania marginata e a Machaerium hirtum demonstraram ação gastroprotetora, analgésica e anti-inflamatória, sem efeito mutagênico ou tóxico. Já a Rhizophora mangle e a Hymenaea stigonocarpa mostraram potencial terapêutico para o tratamento de doença inflamatória intestinal. As espécies Myrcia bella e a Bauhinia holophylla apresentaram resultados experimentais promissores para tratamento do diabetes.

"Pretendemos investigar melhor os mecanismos de ação dos princípios ativos presentes nessas espécies. O interessante seria descobrir um mecanismo de ação diferente daqueles existentes nos medicamentos já comercializados", explicou o coordenador.

Na próxima etapa da pesquisa, serão realizados estudos para avaliar se há alterações sazonais ou geográficas nos extratos das espécies estudadas, ou seja, se a quantidade de princípios ativos varia de acordo com o local em que a planta foi cultivada ou de acordo com a época do ano em que foi colhida.

"Estamos fazendo o cultivo em campo dessas espécies, pois, para produzir extratos padronizados, é importante avaliar se a planta fornece matéria-prima para a produção dos fitoterápicos em quantidade suficiente ao longo de todo o ano. Se não for possível manter a regularidade do fornecimento, não será viável transformá-las em produtos fitoterápicos", disse Wagner Vilegas.

Com informações da Unesp
 
Fonte isaude.net

Enxerto de células utilizando novo biomaterial reverte sintomas do diabetes

Professor Andrés Garcia, responsável pelo estudo, olha para o biomaterial
Foto: Georgia Institute of Technology
Professor Andrés Garcia, responsável pelo estudo,
 olha para o biomaterial
Hidrogel melhora sobrevivência de células produtoras de insulina enxertadas no corpo e 'cura' doença em menos de 10 dias
 
Células produtoras de insulina enxertadas em um modelo de rato diabético por meio de um novo biomaterial reverteram os sintomas da doença nos animais em menos de 10 dias, de acordo com pesquisadores da Georgia Tech, nos EUA.
 
A pesquisa pode levar a uma possível cura para o diabetes tipo 1 que afeta cerca de 3 milhões de americanos.
 
Os cientistas projetaram um biomaterial para proteger o conjunto de células produtoras de insulina, ilhotas pancreáticas de doadores, durante a injeção nos animais.
 
O material também contém proteínas que promovem a formação de vasos sanguíneos que permitem que as células se enxertem com sucesso, sobrevivam e funcionem no interior do corpo.
 
"É muito promissor. Há muita emoção, não só porque podemos fazer com que as ilhotas sobrevivam e funcionem, mas também podemos curar o diabetes com menos ilhotas que são normalmente necessárias", afirma o pesquisador Andrés Garcia.
 
O transplante de ilhotas pancreáticas reemergiu como uma terapia promissora na década de 1990. Pacientes com diabetes geralmente acham difícil cumprir com múltiplas injeções diárias de insulina, que melhoram apenas parcialmente os resultados a longo prazo. Transplante de ilhotas bem sucedido eliminaria a necessidade de administrar insulina. Enquanto ensaios sobre transplante de ilhotas tiveram algum sucesso e melhoraram o controle dos níveis de glicose muitas vezes, os sintomas diabéticos voltaram na maioria dos pacientes e eles tiveram que voltar a usar um pouco de insulina.
 
Transplantes mal sucedidos podem ser atribuído a vários fatores, dizem os pesquisadores. A técnica corrente de injeção de ilhotas diretamente nos vasos sanguíneos do fígado leva cerca de metade das células a morrerem devido à exposição a reações de coagulação do sangue. Além disso, as ilhotas têm problemas de ligação com os vasos sanguíneos quando entram no corpo e morrem ao longo do tempo.

Hidrogel
Agora, os pesquisadores desenvolveram um hidrogel, material compatível com os tecidos biológicos, que é um veículo de entrega terapêutica promissor. O polímero reticulado rodeia as células produtoras de insulina e as protege durante a injeção. O hidrogel contendo as ilhotas foi transferido para um novo local de injeção sobre a parte externa do intestino delgado, evitando assim a injeção direta na corrente sanguínea.
 
Uma vez no corpo, o hidrogel se degrada de forma controlada para liberar uma proteína de fator de crescimento que promove a formação de vasos sanguíneos e de conexão das ilhotas transplantadas com estes novos vasos.
 
No estudo, os vasos sanguíneos transformaram eficazmente o biomaterial e se ligaram com êxito às células produtoras de insulina.
 
Quatro semanas após o transplante, os ratos diabéticos tratados com o hidrogel tinham níveis normais de glicose, e as ilhotas estavam vivas e vascularizadas na mesma extensão de ilhotas de um pâncreas de um rato saudável.
 
A técnica também exigiu menos ilhotas que as tentativas anteriores de transplante, o que pode permitir aos médicos tratar mais pacientes com amostras limitadas de doadores. Atualmente, as células doadas de dois e três cadáveres são necessárias para um paciente.
 
Fonte isaude.net

Poluição do ar aumenta risco de resistência à insulina em crianças

Estudo procurou explorar a possível associação entre a poluição do ar e resistência à insulina em crianças
Foto: Marcello Casal Jr./ABr
Estudo procurou explorar a possível associação entre a
poluição do ar e resistência à insulina em crianças
Níveis de resistência à insulina são maiores em crianças com exposição elevada a material particulado no bairro onde moram
 
Pesquisadores do Helmholtz Zentrum München, na Alemanha, descobriram que níveis elevados de poluição do ar aumentam o risco de resistência à insulina, precursora do diabetes, em crianças.
 
Estudo sugere que níveis de resistência à insulina são maiores nas crianças com maior exposição à poluição do ar no bairro onde moram.
 
A pesquisa foi publicada na revista Diabetologia.
 
Estudos anteriores já haviam identificado vínculos entre a poluição do ar e outras condições crônicas, como a aterosclerose e doenças cardíacas. No entanto, até à data, estudos epidemiológicos que examinaram as associações entre a exposição a longo prazo à poluição do ar relacionada com o tráfego e diabetes tipo 2 em adultos são inconsistentes, e estudos sobre a resistência à insulina em crianças são escassos.
 
Assim, o novo estudo procurou explorar a possível associação entre a poluição do ar e resistência à insulina em crianças.
 
"Embora a toxicidade seja diferente entre os poluentes do ar, todos eles são considerados potentes oxidantes que atuam diretamente sobre os lipídios e as proteínas ou indiretamente através da ativação de vias oxidantes intracelulares. O estresse oxidativo causado por exposição a poluentes do ar pode, por conseguinte, desempenhar um papel no desenvolvimento de resistência à insulina", afirma o pesquisador Joachim Heinrich.
 
A equipe coletou amostras de sangue de 397 crianças de 10 anos de idade em jejum. A exposição individual a poluentes do ar no trânsito foi estimada por meio da análise de emissões do tráfego rodoviário no bairro, densidade populacional e uso do solo na área, e a associação entre poluição do ar e resistência à insulina foi calculada usando um modelo ajustado por vários possíveis fatores, incluindo status socioeconômico da família, peso ao nascer, estado puberal e IMC.
 
Os modelos também foram ajustados para a exposição à fumaça passiva em casa.
 
Os pesquisadores descobriram que em todos os modelos brutos e ajustados, os níveis de resistência à insulina foram maiores nas crianças com maior exposição à poluição do ar.
 
A resistência à insulina aumentou 17% por cada 10,6 g/m3 de aumento de dióxido de azoto (NO2) no ambiente, e 19% para todos os 6 mg/m3 de aumento de material particulado.
 
A proximidade com a estrada principal também aumentou a resistência à insulina.
 
"Para nosso conhecimento, este é o primeiro estudo prospectivo a investigar a relação entre a poluição do ar relacionada com o tráfego de longo prazo e resistência à insulina. Níveis de resistência à insulina tendem a aumentar com a maior exposição à poluição do ar, e esta observação manteve-se robusta após o ajuste para vários fatores, incluindo status socioeconômico, IMC e tabagismo passivo", conclui Heinrich.
 
A equipe planeja agora, investigar como os resultados se traduzem nas idades mais avançadas, durante ou após a puberdade. Eles afirmam que os resultados do estudo reforçam a noção de que o desenvolvimento de diabetes em adultos pode ter sua origem no início vida.
 
Fonte isaude.net

Níveis elevados de açúcar no sangue aumentam risco de Alzheimer

Estudo sugere que ligação existe mesmo sem a presença de uma variante genética que é fator de risco para a doença neurológica
 
Estudo de pesquisadores da Universidade do Arizona, nos EUA, sugere uma possível ligação entre níveis elevados de açúcar no sangue e o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
 
Associação existiu independentemente de indivíduos terem uma variante genética que é fator de risco estabelecido para o desenvolvimento da doença neurológica.
 
 
Cerca de 5% dos homens e mulheres com idades entre 65 e 74 anos, têm a doença de Alzheimer, e estima-se que quase metade das pessoas de 85 anos ou mais podem ter a doença. Entre os fatores conhecidos que contribuem para a doença são a idade e a genética. Os cientistas também pensam que pressão alta, colesterol alto e diabetes no sangue podem aumentar o risco.
 
Embora a ligação entre diabetes e a doença de Alzheimer tenha sido estudada, os investigadores decidiam verificar se níveis elevados de açúcar no sangue em indivíduos não diabéticos também podem indicar um maior risco de desenvolver Alzheimer.
 
"Há estudos que ligaram diabetes à doença de Alzheimer como um fator de risco. O que não se sabia quando começamos este trabalho é se o risco era apenas em níveis de açúcar no sangue que se qualificam para o diagnóstico de diabetes, níveis na faixa de fronteira ou pré-diabetes, ou se também há uma relação através da chamada faixa normal de glicose no sangue", afirma o coautor Alfred Kaszniak.
 
Os pesquisadores usaram uma técnica de imagem médica que produz imagens tridimensionais da atividade metabólica no cérebro. Níveis séricos de glicose em jejum foram rotineiramente adquiridos como parte do exame.
 
"Quando comparados com aqueles sem a doença, os pacientes com doença de Alzheimer demonstraram um padrão de redução do metabolismo cerebral em regiões cerebrais específicas. O que nós mostramos é uma associação entre os níveis séricos elevados de glicose em jejum e um padrão similar de metabolismo reduzido nessas mesmas regiões cerebrais em adultos cognitivamente saudáveis", explica a autora da pesquisa Christine Burns.
 
Os pesquisadores estudaram dados de 124 adultos cognitivamente normais, não diabéticos com história familiar da doença de Alzheimer. Os indivíduos, que variaram na idade 47 a 68 anos, estavam entre os participantes em um estudo maior, que verificou uma variedade de fatores de risco para a doença de Alzheimer, incluindo o risco genético.
 
A ligação entre o alto nível de açúcar no sangue e redução do metabolismo cerebral existia independentemente de indivíduos terem a variante do gene apolipoproteína E4, fator de risco estabelecido para o desenvolvimento da doença de Alzheimer.
 
Além de sugerir uma ligação entre os níveis elevados de açúcar no sangue e o risco de Alzheimer em indivíduos não diabéticos, o estudo também mostra a promessa para o uso de técnicas de imagem cerebral como o PET para identificar o risco de desenvolver a doença neurológica e desenvolver intervenções preventivas precoces.
 
Burns espera que os resultados possam informar trabalhos em andamento desenhados para ajudar a desenvolver tratamentos para o Alzheimer.
 
Fonte isaude.net

Vigilância encontra informações equivocadas de sódio em pães de queijo de MG

Além das informações errôneas presentes no rótulo existe perigo da alta contaminação microbiológica
Foto Funed
Além das informações errôneas presentes no rótulo existe
perigo da alta contaminação microbiológica
Ao todo, foram 39 tipos de alimentos monitorados, produtos infantis, amendoim, pães, biscoitos e conservas vegetais
 
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais realizou uma análise, em parceria com a Vigilância Sanitária, na quantidade de sódio anunciada nos rótulos dos pães de queijo comercializados em Minas.

Das 62 amostras analisadas em 2013, 85,5% continham informações equivocadas, não condizentes com o produto. "A legislação não determina a quantidade ideal de sódio no produto, mas é clara quanto à necessidade de informações obrigatórias e corretas nos rótulos", explica o chefe da Divisão de Vigilância Sanitária da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Kleber Eduardo da Silva Baptista.

De acordo com o chefe da Vigilância Sanitária, além das informações errôneas contidas nos rótulos, existe também o perigo da alta contaminação microbiológica. Ao todo, foram 39 tipos de alimentos monitorados: desde alimentos infantis, amendoim, leite e derivados, pão de queijo, macarrão instantâneo, soja, pães, biscoito, conservas vegetais, até sucos e refrigerantes.

Especiarias como canela, orégano e pimenta do reino também chamam a atenção da equipe de Vigilância Sanitária. "Encontramos irregularidades em 36% das amostras analisadas, dentre elas a presença de pelo de roedor e da bactéria Salmonellaspp", afirma Kleber Baptista. Ele alerta para o fato de serem produtos consumidos in natura, ou seja, sem preparos ou outros procedimentos que poderiam eliminar a bactéria. "Uma contaminação por Salmonella pode causar desde diarreia, febree vômitos, contudo, em crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos, os sinais e sintomas podem evoluir para um quadro grave, requerendo hospitalização."

Foram 1.115 amostras recolhidas em 288 municípios do Estado, totalizando 6.537análises realizadas para verificação da adequação dos produtos às normas de identidade e qualidade exigidas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e de outros órgão reguladores.
 
Fonte isaude.net

Consumo combinado de tomate e soja previne câncer de próstata

Consumo de tomate pode ajudar na prevenção contra o câncerEstudo mostra que interação entre substâncias do tomate e da soja impediu surgimento da doença em metade dos ratos testados
 
Tomates e alimentos à base de soja podem ser mais eficazes na prevenção do câncer de próstata quando ingeridos em combinação do que quando comidos sozinhos, de acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA.
 
"Em nosso estudo, foram utilizados ratos geneticamente modificados para desenvolver uma forma agressiva de câncer de próstata. Mesmo assim, metade dos animais que haviam consumido tomate e soja não tinha lesões cancerosas na próstata ao final do estudo. Todos os ratos no grupo controle, sem soja e tomate, desenvolveram a doença", afirma John Erdman.
 
Durante as semanas 4 a 18 de idade, os animais foram alimentados com uma de quatro dietas: (1) de 10% de tomate em pó; (2) 2% de gérmen de soja; (3) tomate em pó mais gérmen de soja; e (4) grupo controle que não comeu nem tomate, nem soja.
 
"A ingestão de tomate, de soja e a combinação entre os dois reduziu significativamente a incidência do câncer de próstata. Mas a combinação alcançou os melhores resultados. Apenas 45% dos ratos alimentados com ambos os produtos desenvolveram a doença, em comparação com 61% no grupo de tomate e 66% no grupo da soja", observa Erdman.
 
O câncer de próstata é o câncer mais frequentemente diagnosticado em homens, mas a doença tem uma taxa de sobrevivência de cerca de 100% se for detectada precocemente. Em homens mais velhos, muitas vezes é um câncer de crescimento lento, e esses homens muitas vezes escolhem tratamentos cirúrgicos ou com radiação que têm efeitos colaterais indesejáveis.
 
Os níveis séricos de isoflavonas de soja e de câncer de próstata nos ratos são semelhantes aos encontrados em homens asiáticos que consomem uma a duas porções diárias de soja. Em países onde a soja é consumida regularmente, o câncer de próstata ocorre em níveis significativamente mais baixos, segundo os pesquisadores.
 
Os resultados do estudo com camundongos sugerem que de três a quatro porções de produtos de tomate por semana e 1 a 2 porções de alimentos de soja por dia podem proteger contra o câncer de próstata.
 
De acordo com os cientistas, estes resultados reforçam a recomendação de que todos nós devemos comer uma grande variedade de frutas e verduras. "É melhor comer um tomate inteiro do que tomar um suplemento de licopeno. É melhor beber leite de soja do que tomar as isoflavonas da soja. Quando você come alimentos integrais, você se expõe a todos os componentes bioativos nesses alimentos que combatem o câncer", afirma Erdman.
 
 
Fonte isaude.net

Dislexia afeta regiões distintas do cérebro de homens e mulheres

Pesquisa é a primeiro a comparar diretamente a anatomia do cérebro das fêmeas com e sem dislexia
Pesquisa é a primeiro a comparar diretamente a anatomia
do cérebro das fêmeas com e sem dislexia
Em homens, doença afeta área do processamento da linguagem, já em mulheres zona afetada é ligada à função sensorial e motora
 
Neurocientistas da Georgetown University Medical Center, nos Estados Unidos, descobriram diferenças significativas na anatomia do cérebro quando compararam homens e mulheres com dislexia.
 
A pesquisa sugere que a doença pode ter uma manifestação no cérebro diferente com base no gênero do paciente.
 
O estudo, que investigou a dislexia em ambos machos e fêmeas, é o primeiro a comparar diretamente a anatomia do cérebro das fêmeas com e sem dislexia (em crianças e adultos).
 
Os resultados foram publicados na revista Brain Structure and Function.
 
Como a dislexia é duas a três vezes mais prevalente em homens em comparação com mulheres, "as mulheres têm sido negligenciadas", afirma a autora sênior Guinevere Eden.
 
Segundo Eden, tem sido assumido que os resultados de estudos realizados em homens são generalizáveis para ambos os sexos. "Mas nossa pesquisa sugere que os pesquisadores precisam combater a dislexia em cada sexo em separado para tratar de questões sobre a sua origem e, potencialmente, o tratamento", afirma.
 
O estudo de 118 participantes em relação a estrutura do cérebro de pessoas com dislexia em comparação com aqueles sem a condição, foi realizado separadamente em homens, mulheres, meninos e meninas.
 
Nos representantes do sexo masculino, menor volume de massa cinzenta é encontrado em disléxicos em áreas do cérebro usadas para o processamento da linguagem.
 
Nas fêmeas, menor volume de massa cinzenta é encontrado em disléxicos em áreas envolvidas no processamento sensorial e motor.
 
"Os resultados têm implicações importantes para a compreensão da origem da dislexia e da relação entre a linguagem e o processamento sensorial", conclui Evans.
 
Fonte isaude.net

Exposição aos raios ultravioletas pode reduzir a pressão arterial

Exposição à luz solar melhora a saúde geral, porque os benefícios
da redução da pressão arterial superam em muito o risco
de desenvolver câncer de pele
Pesquisa mostra que radiação UV em contato com a pele libera óxido nítrico nos vasos sanguíneos que ajuda a baixar a pressão´
 
A exposição da pele à luz solar pode ajudar a reduzir a pressão arterial, reduzir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, de acordo com estudo de pesquisadores da University of Edinburgh, no Reino Unido.
 
A pesquisa mostrou que quando a nossa pele é exposta aos raios do sol, um composto é liberado nos vasos sanguíneos que ajuda a baixar a pressão arterial.
 
Os resultados sugerem que a exposição à luz solar melhora a saúde geral, porque os benefícios da redução da pressão arterial superam em muito o risco de desenvolver câncer de pele.
 
A produção deste composto para redução da pressão, chamado óxido nítrico, é separada da fabricação de vitamina D pelo corpo, que aumenta após a exposição à luz do sol.
 
Até agora se pensava que apenas esse aumento no nível de vitamina D explicasse o benefício do sol para a saúde humana, de acordo com os cientistas.
 
Os pesquisadores estudaram a pressão arterial de 24 voluntários que se sentaram sob lâmpadas de bronzeamento por duas sessões de 20 minutos cada.
 
Em uma sessão, os voluntários foram expostos a ambos os raios ultravioletas (UV) e o calor das lâmpadas. No outro lado, os raios UV foram bloqueados de forma que apenas o calor das lâmpadas afetou a pele.
 
Os resultados mostraram que a pressão sanguínea diminuiu significativamente durante uma hora após a exposição a raios UV, mas não depois de somente sessões com exposição às lâmpadas.
 
Segundo os pesquisadores, isso mostra que são os raios UV do sol que causam benefícios na saúde. Os níveis de vitamina D dos voluntários permaneceram inalterados em ambas as sessões.
 
"Nós suspeitamos que os benefícios da luz do sol para a saúde do coração superam o risco de câncer de pele. O trabalho que fizemos fornece um mecanismo que pode explicar isso, e também explica por que os suplementos dietéticos de vitamina D por si só não serão capazes de compensar a falta de luz solar. Nós agora planejamos examinar os riscos relativos de doenças cardíacas e câncer de pele em pessoas que receberam diferentes quantidades de exposição ao sol. Se isso confirmar que a luz solar reduz a taxa de mortalidade por todas as causas, teremos de repensar o nosso conselho de exposição ao sol", afirma o pesquisador Richard Weller.
 
Fonte isaude.net

Comida do Subway pode ser tão prejudicial para adolescentes quanto do McDonald's

Adolescentes que procuram o Subway têm consumido quase tantas calorias quanto os que frequentam o McDonalds
Foto Divulgação
Adolescentes que procuram o Subway têm consumido quase
 tantas calorias quanto os que frequentam o McDonalds
Estudo da UCLA mostra que, nas duas maiores cadeias de fast food do mundo, o consumo excessivo de calorias é quase o mesmo
 
" O Subway pode tentar se promover como restaurante fast food saudável, mas não é uma alternativa muito mais saudável para adolescentes que os sanduíches do McDonald's," afirma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

Em estudo publicado Journal of Adolescent Health, os pesquisadores descobriram que os adolescentes que procuram o Subway têm consumido quase tantas calorias quanto os que frequentam o McDonalds. " As refeições de ambos os restaurantes contribuem para excessos e obesidade," afirma a pesquisa.

"Todos os dias, milhões de pessoas comem no McDonald e Subway, as duas maiores cadeias de fast food do mundo. Com a obesidade infantil em níveis recordes, precisamos saber o impacto na saúde das escolhas infantis em restaurantes," disse Lenard Lesser, líder da pesquisa.

Os pesquisadores recrutaram 97 adolescentes com idades entre 12 a 21 anos para comprar refeições no McDonald e no Subway em um shopping center em Carson, na Califórnia. Os participantes foram para cada restaurante em diferentes dias da semana, em horas específicas. Os pesquisadores usaram o registro dos recibos para confirmar o que cada um comeu e estimar a contagem de calorias ingeridas.

Os resultados mostraram que médias de 1038 calorias no McDonalds e 955 calorias no Subway. "Descobrimos que não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois restaurantes, disse Lesser, pesquisador do Palo Alto Medical Foundation Research Institute. " O instituto recomenda que a merenda escolar não ultrapasse 850 calorias. Um adolescente deve consumir uma média de cerca de 2.400 calorias por dia," afirma o pesquisador.

"O perfil de nutrientes no Subway se mostrou um pouco mais saudável, mas a comida continha três vezes mais sal que a média recomendada pelo instituto", disse Lesser. Os autores sugeriram que o maior teor de sódio das refeições Subway provavelmente vem de carnes processadas, alimento associado com obesidade, doenças cardiovasculares e câncer.

De acordo com os próprios pesquisadores, o estudo tem alguns pontos fracos como não acompanhar as refeições dos participantes pelo resto do dia, o que não deixou claro se eles comeram menos em outros momentos para compensar o excesso de calorias. Além disso, os participantes eram de um único subúrbio de Los Angeles e a maioria era de origem asiática ou mestiça. Isto pode apontar padrões de compra que não são aplicáveis a outras populações.

Veja as principais conclusões do estudo
  1. Os sanduíches comprados pelos participantes no Subway continham média de 784 calorias, contra 572 calorias no McDonalds.
  2.  
  3. Os participantes compraram bebidas com média de 61 calorias em Subway e 151 calorias no McDonalds
  4.  
  5. Os integrantes do estudo consumiram itens secundários, tais como batatas fritas que acrescentaram média de 35 calorias no Subway e 201 calorias no McDonalds
  6.  
  7. Foram consumidas 102 gramas de carboidratos no Subway contra 128 no McDonalds
  8.  
  9. As refeições continham média de 36 gramas de açúcar no Subway e 54 no McDonalds
  10.  
  11. A média de proteína atingiu 41 gramas no Subway contra 32 gramas no McDonalds
  12.  
  13. A ingestão de sódio média foi de 2.149 mg de Subway contra 1829 mg no McDonalds.
 
Fonte isaude.net