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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Exercício físico altera metabolismo do estrogênio para prevenir câncer de mama

Mulheres que se exercitam regularmente produzem diferentes produtos residuais de estrogênioMulheres que se exercitam produzem diferentes produtos residuais do hormônio em comparação com aquelas sedentárias
 
A atividade física reduz o risco de desenvolver câncer de mama porque altera a forma como o hormônio estrogênio é dividido no organismo. É o que mostram pesquisadores da University of Minnesota, nos EUA.
 
A pesquisa descobriu que as mulheres que se exercitam regularmente produzem diferentes produtos residuais de estrogênio em comparação com mulheres com um estilo de vida sedentário.
 
"Estudos sugerem que a atividade física reduz o risco de câncer de mama, mas não existem estudos clínicos que explicam [porque]. O nosso é o primeiro estudo a mostrar que o exercício aeróbico influencia a forma como nossos corpos quebram estrogênios para produzir mais derivados ' bons' que reduzem o risco da doença", afirma a líder da pesquisa Mindy Kurzer.
 
O estudo envolveu 391 mulheres sedentárias, saudáveis, jovens e na pré-menopausa.
 
Elas foram, aleatoriamente, separadas em dois grupos, um grupo controle de 179 mulheres e um grupo de 212 mulheres para intervenção.
 
Enquanto as mulheres do grupo de controle continuaram com um estilo de vida sedentário durante todo o período do estudo, as mulheres do grupo de intervenção realizaram 30 minutos de exercício moderado a vigoroso, cinco vezes por semana durante 16 semanas.
 
Os pesquisadores ajustaram a intensidade do treino para cada indivíduo, de modo que a frequência cardíaca máxima foi uniforme entre todas as participantes.
 
A equipe coletou amostras de urina diárias, três dias anteriores ao estudo e três dias consecutivos no final do estudo.
 
Em seguida, mediram os níveis de três tipos de estrogênio e nove de seus subprodutos ou metabolitos em amostras de urina das participantes.
 
Os resultados mostraram que aquelas que se exercitavam produziram mais de um subproduto chamado 2-OHE1 e menos de outro chamado 16alpha-OHE1, que tem sido associado com uma diminuição no risco de câncer de mama.
 
"Exercício, conhecido por favorecer e melhorar a saúde do coração, também é susceptível de ajudar a prevenir o câncer de mama, alterando o metabolismo do estrogênio. É muito importante, no entanto, decifrar os mecanismos biológicos por trás deste fenômeno", afirma Kurzer.
 
Kurzer e seus colegas estão agora realizando estudos similares em mulheres com alto risco de câncer de mama.
 
 
Fonte isaude.net

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