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sábado, 19 de outubro de 2013

Respondemos 13 dúvidas sobre a superbactéria KPC

Caso precise entrar em contato com pacientes,
lave bem as mãos antes e depois.  
Infecção pode matar e tem se alastrado, fique atento e saiba como se prevenir
 
Desde o ano passado, a superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) começou a assustar os pacientes e médicos. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 24 pessoas infectadas pela superbactéria morreram no Estado de São Paulo desde julho de 2009 - mesmo não se sabendo se todos os casos de morte foram causados pela bactéria. Nesse mesmo período, 70 casos de contaminação foram confirmados.

No Brasil, até o momento, já são 43 mortes associadas à KPC. No Distrito Federal, o número de contaminações é ainda maior - 183 casos, das quais 18 morreram. A KPC já apareceu em vários estados: São Paulo, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina.

A Anvisa prevê multa de R$ 1,5 milhão para farmácias que venderem antibióticos (remédios que atuam principalmente contra bactérias e fungos) sem reter a receita médica. Atualmente, a regra estabelece que o paciente apresente a receita médica, mas ele pode ficar com ela. Isso tudo é para conter o uso indiscriminado desse tipo de medicamento - apontado pelo Ministério da Saúde como um dos fatores do surgimento de organismos resistentes, como a KPC.

Outra resolução da agência obriga clínicas e hospitais a disponibilizarem álcool líquido ou em gel para médicos e enfermeiros limparem as mãos. Mas o que fazer para prevenir-se contra a doença? Quais são os riscos? Confira abaixo 13 dúvidas esclarecidas pela infectologista Ana Cristina Gales, da Unifesp.

1 - O que é a bactéria KPC?
KPC não é o nome da bactéria, mas de uma enzima produzida por ela, que é capaz de inativar os antibióticos mais potentes disponíveis para o tratamento de infecções graves, principalmente aquelas adquiridas no ambiente hospitalar.

2 - Ela é chamada de superbactéria? Por quê?
As superbactérias só são assim denominadas quando produzem uma enzima tão potente capaz de inativar a eficácia de outros antibióticos, limitando, assim, as possíveis opções para o tratamento de infecções graves.

3 - A KPC é uma mutação?
Não se trata de uma mutação. "Ninguém sabe ao certo como a primeira dessas bactérias surgiu, mas acredita-se que o uso dos antibióticos do tipo carbapenens, de uso comum, favoreceu sua aparição, mas ninguém sabe a origem do gene, nem como isto ocorreu exatamente", diz a especialista.  
 
4 - Qual a velocidade de reprodução dessa bactéria?
As bactérias do emsmo tipo das KPC, geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos.

5 - Qualquer pessoa pode ser infectada pela KPC? Há grupo de risco?
As pessoas que estão hospitalizadas, ou em contato com ambiente hospitalar têm maiores riscos. "Porém, pacientes hospitalizados em UTI's com doenças debilitantes como câncer ou com transplante, e que receberam antibióticos apresentam maior risco de ser contaminado com a bactéria", diz Ana.

6 - Como ocorre a transmissão entre as pessoas?
A transmissão ocorre por meio do contato direto, como tocar a outra pessoa, ou por contato indireto, por meio do uso de um objeto comum, por exemplo. Assim, é bom evitar tocar superfícies de hospitais, como camas, portas e paredes. Para evitar a maior proliferação, não tome antibióticos por conta própria e siga as orientações médicas. Caso precise entrar em contato com pacientes, lave bem as mãos antes e depois.  

7 - A KPC está espalhada nas ruas ou em qualquer ambiente?
Até o momento, as bactérias produtoras de KPC foram observadas somente em pacientes hospitalizados ou que estiveram no ambiente hospitalar. "No ambiente, provavelmente esta bactéria teria menos chance de sobreviver quando "competisse" com outras, pois não criou ainda resistência", explica a médica. 

8 - Quais são os maiores riscos?
O maior risco reside na não detecção da superbactéria, o que pode ocorrer com frequência por ser um organismo ainda desconhecido, causando eventual tratamento inadequado do paciente, o que aumenta as chances de morte do paciente.

9 - Como é feito o diagnóstico?
Existem testes especiais feitos caso o paciente apresente sinais e sintomas de infecção urinária, por exemplo. O médico irá solicitar exames urina e o antibiograma, que é o teste realizado para confirmar se a bactéria é sensível ou resistente a determinado antibiótico. "Por outro lado, se quero saber se um paciente está contaminado com a bactéria porque está ao lado de um paciente infectado por esta bactéria ou colonizado (que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta infecção), solicitamos a realização de outro exame, o swab retal (introdução de um "cotonete"), para que seja avaliado se há o crescimento desta bactéria", afirma a especialista. 

10 - Quais procedimentos devem ser adotados se houver o diagnóstico positivo?
Independentemente de o paciente estar infectado ou colonizado no ambiente hospitalar, ele será isolado em um quarto, as visitas serão restringidas, os profissionais da área saúde que o atenderem usarão medidas de barreira como avental e luvas que deverão ser desprezados antes de saírem do quarto do paciente. Se possível, estes profissionais não deverão prestar atendimento a pacientes não infectados ou colonizados, para não contaminá-los também.

11 - Como é o tratamento?
A maioria das amostras de KPC encontradas até agora são sensíveis aos antibióticos como aminoglicosídeos, polimixinas e tigeciclinas. "Porém, existe o risco de a bactéria desenvolver resistência a estas drogas, ou de o gene ser adquirido por uma espécie bacteriana que é naturalmente resistente à tigeciclina ou às polimixinas", diz Ana.

12 - Os hospitais devem fazer exames específicos nas pessoas em geral?
Não, uma vez que não existem casos de infecção fora dos quadros de risco descritos no país.

13 - Como posso me prevenir?
A lavagem das mãos, com sabão ou álcool gel, é a medida mais simples, mais barata e mais eficaz no controle da disseminação de das bactérias. Além disso, os profissionais de saúde devem manter todo o protocolo de medidas preventivas.  
 
Minha Vida

Evite nove erros ao tomar antibióticos

Parar o tratamento e esquecer a medicação interferem no curso da doença
 
Nem todo mundo trata o assunto com a seriedade que ele merece.
 
Qualquer dor de cabeça basta para correr à farmácia e pedir uma caixa daquele remédio que alguém na família tomou - mas isso pode ser um tiro no pé quando o assunto é usar antibióticos, uma vez que eles precisam de prescrição médica rigorosa.
 
Existem várias fórmulas para combater a mesma doença, e só um médico sabe a mais adequada.
 
Confira os erros mais comuns do tratamento com antibióticos, os perigos relacionados e como proceder em situações de surpresa, como o esquecimento de uma dose ou o aparecimento de alergias: 
 
calendário com medicamentos em cima dos dias - Foto: Getty ImagesNão fazer o tratamento no tempo determinado
Como todo medicamento, o antibiótico tem um tempo específico de vida em nosso organismo após ser ingerido. Conforme a classe de antibióticos e seu tempo de vida, bem como a doença e condição do paciente, o remédio é prescrito para dez dias, sete dias ou três dias. "Nos casos em que ele deverá ser ingerido por dez ou sete dias, o paciente pode sentir uma melhora dos sintomas logo nas primeiras doses", explica a farmacêutica Patrícia Moriel da Faculdade de Ciências Médicas na Universidade de Campinas (UNICAMP). Imaginando estar já com a doença curada, o paciente pode interromper o uso da medicação, quando na verdade é apenas a carga microbiana que diminui no organismo, sem ser completamente exterminada. "Esses micro-organismos que não foram eliminados podem fazer com que a pessoa volte a ficar doente", afirma a especialista. E não pense que é impossível pecar pelo excesso - fazer o tratamento durar mais do que o recomendado pode sobrecarregar seu organismo e afetar as bactérias que são benéficas ao seu corpo. "É comum esse excesso de antibiótico destruir a microbiota intestinal, causando uma diarreia - mas em alguns casos os efeitos são mais graves e necessitam de internação."
 
mulher ingerindo vários medicamentos - Foto: Getty ImagesNão ingerir a dose recomendada
Toda medicação é prescrita de acordo com um princípio básico: até que ponto os seus benefícios são superiores aos seus efeitos colaterais? Isso significa que a diminuição ou o aumento da dose podem acarretar sérias consequências, desde o agravamento da doença até intoxicação pelo excesso de medicação. Ao escolher a dose, o profissional leva em conta não só a doença, como também peso, idade e doenças relacionadas do paciente. "Por isso, é fundamental seguir o tratamento exatamente como prescrito", aponta o infectologista Jorge Amarante, do Hospital Samaritano, em São Paulo. Se os sintomas piorarem ou se outros aparecerem, informe o seu médico antes de tomar qualquer atitude. Caso o médico que vá atendê-lo não seja o mesmo da vez anterior, não se esqueça de levar a receita prescrita.
 
homem com a mão na testa - Foto: Getty ImagesEsquecer a hora de tomar o remédio
O intervalo entre as doses é calculado de acordo com a chamada meia-vida do remédio (tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sanguínea). Os horários devem se adequar à rotina do paciente, seus horários de trabalho e sono. Uma dose ingerida antes da hora pode causar intoxicação ou, simplesmente, pode não ser absorvida pelo organismo. Já quando você se esquece de tomar o medicamento, pode sofrer com a volta dos sintomas. "Se a pessoa está tomando antibióticos e atrasa um período inteiro, a bactéria pode tornar a se multiplicar e criar resistência ao medicamento", afirma o infectologista Jorge. Converse com o seu médico se a sua medicação atrapalha o seu dia a dia e sobre a melhor maneira de agir caso você se esqueça de uma dose.
 
homem pegando remédio na prateleira de casaTomar antibiótico sem prescrição
 O erro é grave com qualquer medicamento - mas com os antibióticos em especial, o perigo é dobrado. Há vários riscos envolvidos: alergia, intoxicação e, por fim, o não tratamento da doença. "Doenças virais não são combatidas com antibióticos, por exemplo", morta o infectologista Jorge. Além disso, tomar os medicamentos à toa acaba afetando as bactérias naturais do nosso corpo e, muitas vezes, elas tornam-se nocivas e passam a causar doenças. "Outro efeito recorrente é as bactérias eventualmente nocivas criarem resistência ao antibiótico se ele for usado indiscriminadamente, quando em alguns casos ele nem seria necessário para o tratamento", alerta o especialista. Sendo assim, antes de optar pelo tratamento, é melhor verificar com um médico se a sua doença pede mesmo o antibiótico, qual a dose e o período necessário.
 
médica segurando vários remédios diferentes - Foto: Getty ImagesCombinar medicamentos
É de extrema importância informar ao médico os remédios que você já ingere antes que ele receite o antibiótico que você deverá tomar. Isso porque existem diversas classes de medicamentos que interagem entre si - no caso dos antibióticos podemos destacar os analgésicos e anticoncepcionais. "É uma interação que não é grave, mas existe, e muitas pessoas acabam tomando o antibiótico sem ter noção disso", lembra a farmacêutica Patrícia. Segundo a especialista, na bula do medicamento constam quais são as possíveis interações e quais remédios evitar ingerir em conjunto - ou, no caso do anticoncepcional, utilizar outro método contraceptivo durante o período de tratamento da doença. Caso você tenha se esquecido de perguntar ao médico, essa dúvida também pode ser tirada na farmácia, já que os farmacêuticos podem informar a respeito das interações. "Algumas lojas inclusive contam com programas que já fazem o cálculo do intervalo que deve ser dado entre uma medicação e outra para que elas não sejam metabolizadas juntas e sofram uma interação", declara Patrícia.
 
leite e remédio - Foto: Getty ImagesInteração com alimentos
O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de antibióticos - assim como de todos os outros medicamentos - é a água. "Isso porque eles podem desencadear reações químicas quando ingeridas com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, que podem comprometer sua eficácia", explica a farmacêutica Patrícia. Um bom exemplo são os antibióticos com tetraciclina na composição - essa substância reage na presença de cálcio, e, portanto, tem sua eficácia comprometida se ingeridos com leite. Entretanto, de acordo com a especialista, alguns medicamentos podem até serem mais bem absorvidos quando na presença de uma bebida específica - mas isso deve ser indicado pelo médico ou você pode tirar a dúvida com o farmacêutico. Além disso, cruzar a hora da medicação com as refeições pode ser um problema. "Enquanto alguns antibióticos são mais bem absorvidos se ministrados próximo da refeição, outros têm sua eficácia prejudicada se ingeridos nesse período", afirma Patrícia. Para tirar essa dúvida, basta chegar ao profissional e perguntar como aquele remédio deve ser tomado - qual horário, com qual alimento, etc.
 
álcool e remédio - Foto: Getty ImagesInteração com álcool
Outra combinação perigosa e muito conhecida é antibiótico e bebidas alcoólicas. "O álcool pode tanto potencializar quanto neutralizar os efeitos de um medicamento, em alguns casos ativando enzimas que transformam o remédio em substâncias tóxicas para o organismo", alerta a farmacêutica Patrícia. Isso acontece porque tanto o antibiótico quanto o álcool são metabolizados no fígado, e essa digestão conjunta pode ocasionar na interação e diminuir a eficácia do medicamento ou torná-lo tóxico. Ela aponta ainda que nenhum medicamento deve ser tomado com bebida alcoólica, pois ela interage com a maioria das classes medicamentosas.
 
seringa e remédios - Foto: Getty ImagesPode injetável e oral ao mesmo tempo?
Existem algumas classes de antibióticos que podem ser injetáveis, por uma questão de comodidade do paciente. "No geral a medicação injetável é ministrada quando o paciente precisa de doses maiores do medicamento ou então quando é necessária a ingestão de mais de um tipo de antibiótico, sendo um ministrado via oral e outro injetável", explica a farmacêutica Patrícia. Entretanto, isso é uma decisão do médico, e o paciente nunca deve combinar uma medicação oral com injetável sem essa orientação. Além disso, usar exatamente o mesmo medicamento tanto por via oral quanto injetável não é recomendado, por isso nada de "turbinar" o efeito da injeção com o medicamento em pílula. 
 
pessoa com coceira no braço - Foto: Getty ImagesNão prestar atenção nos sintomas
Se o antibiótico causar erupção na pele, coceira, dificuldade para respirar, manchas vermelhas na pele ou qualquer outra reação que não fazia parte do conjunto de sintomas inicial, é necessário procurar um médico imediatamente um hospital. Esses sinais podem indicar que você está tendo uma reação alérgica ao remédio, e esperar os sintomas passarem pode agravar ainda mais o quadro. 
 
Minha Vida

Planeje a dieta da amamentação

Cuidado com o que você come. Alguns alimentos podem dar cólica no bebê
 
Cada médico tem a sua lista de alimentos que devem ficar longe de quem está amamentando. Apesar das controvérsias, há, no entanto, algumas unanimidades.
 
A cafeína é uma delas, segundo o obstetra Daniel Klotzel, do Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade (Gamp), de São Paulo. "Cafeína em excesso não é bom e alimentos com xantina em geral, como chocolate, também devem ser evitados", explica.
 
Segundo ele, essas substâncias muitas vezes são as grandes vilãs das cólicas. Para quem não sabe, não é só café que contém cafeína. Chás preto, verde, branco, mate, banchás e mesmo refrigerantes, em geral, também são fontes dessa substância.
 
Alimentos industrializados, processados, com corantes ou conservantes também devem ser evitados, de acordo com o obstetra.
 
O que comer
Para garantir a saúde da mãe e do filho, Daniel Klotzel recomenda que a dieta da mulher que está amamentando seja rica em carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, carnes, vegetais e frutas.  E, se ela for vegetariana, o médico alerta que o acompanhamento com um nutricionista é muito importante.
 
Na lactação, o metabolismo da mulher fica mais acelerado e, portanto, gasta mais água. "Algumas mulheres têm um quadro de pequena desidratação. Por isso, ela deve forçar a ingestão de água e sucos naturais, geralmente de 3 a 4 litros por dia", orienta Daniel Klotzel. Para evitar problemas, ele aconselha as mães que estão amamentando a tomar um grande copo de água antes e depois de cada mamada.
 
Meu Bebê

Imunidade na gravidez

Saiba como evitar que as infecções oportunistas ataquem o seu corpo
 
O equilíbrio no corpo feminino é, por vezes, muito delicado. Não à toa, a gestação, embora seja maravilhosa, acaba por bagunçar um pouco o modo como o organismo funciona. E, nesse momento de fragilidade, as infecções oportunistas costumam atacar.
 
“A imunidade da mulher tende a cair durante a gravidez, por isso, ela se torna vítima dessas infecções”, afirma a ginecologista e obstetra Denise Gomes, da Plena Clínica, em São Paulo. Duas das doenças mais comuns entre as mulheres grávidas são a candidíase e a infecção urinária.
 
Presente na flora vaginal, o fungo candida albicans é o principal causador da candidíase. Quando o corpo apresenta uma queda de resistência, ele se prolifera de forma exagerada e acaba causando irritação, coceira aguda e corrimento esbranquiçado. O tratamento é simples, feito com cremes tópicos receitados pelo médico que não causam mal ao bebê.
 
Já a infecção urinária, também conhecida como cistite, acomete cerca de 20% das mulheres grávidas. Sua principal causa é a compressão das vias urinárias pelo útero, o que pode fazer com que a urina se acumule ali e facilite a proliferação de bactérias.
 
Nesse caso, a principal defesa do organismo é a urina, já que ela limpa o canal. “Por isso, nada de segurar o xixi”, afirma Denise Gomes, que ainda indica a ingestão de muita água todos os dias. Caso você sinta dificuldade em urinar e ardência, procure o seu médico imediatamente. “A infecção não tratada pode causar o rompimento da bolsa antes da hora”, alerta a médica.
 
Nos dois casos, a especialista é categórica ao afirmar que diminuir o ritmo durante a gestação ajuda a evitar problemas. “Fugir do estresse e dormir bem, por exemplo, ajudam a manter a imunidade alta”, diz.
 
Meu Bebê

Dez produtos para cuidar da higiene do bebê

Trocar a fralda ou dar banho na criança exige toda uma preparação antecipada e minuciosamente planejada! “Quanto mais rápida for a ação, menos frio o bebê vai sentir”, explica pediatra e neonatologista Rosângela Garbers, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, Paraná.
 
Por isso, separamos aqui dez itens essenciais para se ter no kit de higiene do bebê.
 
Confira:
 
1. Gaze: umedecido em água morna, serve para limpar o umbigo do recém-nascido enquanto ele não cair.

2. Cotonete ou bolinhas de algodão: pode ser usado na higiene do umbigo ou mesmo para limpar o bumbum e a região genital.

3. Shampoo neutro: para usar quando o bebê estiver maior. “Ainda recém-nascido, apenas o sabonete já é o suficiente”, afirma Rosângela Garbers.

4. Sabonete líquido e neutro: mais fácil de ser aplicado durante o banho do bebê.

5. Fraldas: nunca demore demais para trocar, pois isso pode facilitar as irritações e dermatites.

6. Fralda de pano: para secar o rostinho do bebê ou limpá-lo depois de uma deliciosa sessão de sorvete!

7. Álcool: a 70%, para esterilizar o coto umbilical; em gel, ele limpa as mãos antes de pegar a criança.

8. Toalha felpuda com capuz: para enrolar o bebê e impedir que fique com frio.

9. Creme anti-assadura: ele evita o contato da pele com a urina e as fezes, o que pode causar assaduras e dermatites. Peça a orientação do seu pediatra para saber qual marca do mercado é a mais confiável.

10. Toalhinhas umedecidas: ideais para retirar resíduos de fezes e urina na hora de trocar a fralda. “Use-as para limpar o bumbum da criança antes de colocar na banheira, para que a água não fique suja”, explica a especialista.
 
Meu Bebê

PF faz ação contra suspeitos de falsificar diplomas para entrar no Mais Médicos

Divulgação
Operação busca provas contra inscritos em programas de
revalidação de diplomas de medicina
Inscritos em programa apresentaram diplomas de universidade bolivianas sem terem sido alunos no País
 
Agentes da Policia Federal deflagraram na manhã desta sexta-feira (18) uma operação que busca provas contra um suposto esquema de uso de diplomas de medicina e documentos falsos com objetivo de obter a permissão para exercer a profissão no Brasil por meio do Programa Mais Médicos, do governo federal.
 
As investigações tiveram início após a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) informar que manteve contato com as universidades bolivianas (Universidad Nacional Ecológica – UNE, Universidad Técnico Privada Cosmos – UNITEPC e Universidad Mayor de San Simon – UMSS), as quais confirmaram que dentre os inscritos no programa de revalidação, 41 pessoas nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.
 
Ao analisar os documentos encaminhados pela UFMT, a Polícia Federal constatou que, dos 41 inscritos no programa de revalidação, 29 foram representados por cinco advogados ou despachantes, que teriam sub-rogado outras pessoas para realizar a inscrição dos supostos médicos. Os acusados serão intimados para prestarem esclarecimentos, podendo ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e falsidade ideológica.
           
Perguntado sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes. "Uma ação como essa é muito bem-vinda", frisou.
 
"Quando o ministério recebe a documentação do Mais Médicos, ele repassa a lista para a Polícia Federal para que ela faça algum tipo de checagem e não só da documentação, mas dos antecedentes das pessoas que procuram se inscrever. Essa checagem feita pela Polícia Federal e também uma operação como essa podem contribuir fortemente para que não exista qualquer tipo de fraude ou tentativa de inscrição no programa de profissionais que não seja médicos. Estamos sendo muito rigorosos", acrescentou o ministro.
 
Para a Operação Esculápio – em referência ao deus da medicina e da cura na mitologia greco-romana, foram expedidos 41 mandados de busca e apreensão pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal no Mato Grosso. Os mandados estão sendo cumprindo em 14 estados – Mato Grosso, Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo.
            
* Com informações da Agência Brasil
 
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