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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Avanço de supergonorreia pode se tornar intratável e preocupa Grã-Bretanha

A disseminação de uma supergonorreia na Inglaterra anda preocupando médicos. Essa nova bactéria pode se tornar intratável já que um dos principais tratamentos contra a doença foi ineficaz

A agência governamental Public Health England reconheceu que medidas tomadas para conter a epidemia tiveram “sucesso limitado”.

No ano passado a Grã-Bretanha já havia feito um alerta nacional quando foram registrados casos em Leeds, no condado de Yorkshire, na região central do país. Já foram confirmados por meio de testes de laboratório 34 casos de super gonorreia. A doença é transmitida sexualmente e pode levar à infertilidade.

O portador da infecção pode não apresentar sintomas. Se não for tratada, a infecção pode levar a infertilidade e a inflamação pélvica crônica, e ser transmitida para um bebê durante a gravidez.

Para a Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV, é necessária uma reação rápida à infecção.

Elizabeth Carlin, presidente da associação, afirmou que a “disseminação da gonorreia altamente resistente à azitromicina é motivo de enorme preocupação e que é essencial tomar toda medida possível para impedir que se espalhe ainda mais”, disse.

Yahoo

Justiça garante registro de produto para saúde com certificados internacionais

Apesar de recorrer da decisão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária se viu obrigada a concluir análise de registro de produto para saúde classe III considerando, para tanto, os certificados internacionais e congêneres fornecidos pelo agente regulado

A decisão proferida em 23/11/2015, exatos 2 meses após a distribuição do processo judicial, determinou que a Anvisa executasse ato de inspeção internacional “outros países” no prazo de 60 dias ou, na impossibilidade, aceitasse os certificados internacionais ou seus congêneres para efeito de registro de dois produtos classe III.

Realizada a inspeção 30 dias após o prazo determinado, a Agência fora surpreendida por nova decisão a qual reiterou os termos da liminar deferida e impôs uma pena de multa diária diante o não cumprimento da ordem datada de novembro de 2015.

Ao tomar conhecimento da nova decisão, a Agência sem criar obstáculo, conclui em 26/04/2016 pelo deferimento dos registros que se encontravam sob o status “cumprimento de exigência” aguardando conclusão do relatório de inspeção.

Mais uma grande conquista para o setor. Estima-se 1.300 dias de antecipação para colocação dos produtos no mercado considerando que, hoje, a fila para inspeções atende petições protocoladas em 26/04/2011.

Brasil já teve 290 mortes por H1N1 este ano, diz balanço de ministério

Foram 60 mortes a mais em relação a boletim da última semana.21,3 milhões já se vacinaram contra gripe nacionalmente este ano

O Brasil já registrou 290 mortes por H1N1 este ano até o dia 23 de abril, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de ontem, terça-feira (3). Em relação ao relatório divulgado na semana anterior, foram 60 mortes a mais notificadas.

Ao todo, foram 1.571 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 até 23 de abril. A SRAG é uma complicação da gripe -- o total de casos no período, incluindo todos os tipos, foi de 15.513.

O estado de São Paulo, o mais populoso do país, teve também o maior número de óbitos por H1N1: 149. Somente oito estados do Norte e Nordeste ainda não tiveram mortes por causa do influenza A/H1N1 este ano.

Outro balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça indica que 21,3 milhões de pessoas já se vacinaram contra gripe neste ano, o que equivale a cerca de 43% das 49,8 milhões de pessoas consideradas de risco para complicações por gripe no país. O objetivo do ministério é que pelo menos 80% desse público-alvo sejam vacinados.

Para a campanha de vacinação, que vai até 20 de maio, foram adquiridas 54 milhões de doses da vacina que protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2016: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.


Segundo o balanço, lideram a vacinação até o momento o Amapá (78,11%), Distrito Federal (64,7%), Goiás (63,5%) e São Paulo (61,6%).

Foto: Reprodução

G1

Erros médicos são 3ª maior causa de morte nos EUA, estima estudo

Mortes por erro humanos não são contabilizadas nas estatísticas oficiais. Mais de 250 mil óbitos por ano são atribuídos a erros, segundo pesquisa

Médico faz cirurgia nos EUA (Foto: John Crawford/NCI)
Médico faz cirurgia nos EUA (Foto: John Crawford/NCI)

Erros médicos são apontados como a terceira maior causa de morte nos Estados Unidos num estudo publicado nesta terça-feira (3) no periódico “British Medical Journal”.

Esses óbitos decorrentes de fatores humanos não são contabilizados nas estatísticas oficiais nacionais. Ao analisar os dados de mortalidade no país por oito anos, pesquisadores da Johns Hopkins University School of Medicine constataram que mais de 250 mil mortes por ano são atribuídas a erros.

O número superou os 150 mil óbitos por problemas respiratórios, considerado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, como a terceira maior causa de mortalidade. De acordo com a equipe da Johns Hopkins, o método utilizado pelo CDC para a coleta da estatística de saúde nacional falha não contabilizar erros médicos das certidões de óbito.

"Os índices de mortes diretamente atribuídas aos erros médicos não são considerados por nenhum método padronizado nas estatísticas nacionais ", diz Martin Makary, pesquisador do Johns Hopkins Hospital.

De acordo com o estudo, em 1949, os Estados Unidos adotou um método que usa a Classificação Internacional de Doenças (CID) para atribuir a causa da morte. Assim, mortes não associadas ao CID, como fatores humanos, não são computadas.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que a maioria dos erros médicos não são devido a médicos ruins e que o estudo não tem a intenção de punir ou de mover uma ação legal contra eles. Segundo eles, a maioria dos erros é derivado de problemas sistêmicos, incluindo tratamentos mal coordenados, sistemas de seguro fragmentados, além de variações injustificadas nos padrões de prática médica, sem a devida prestação de contas.

G1