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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Aneurisma cerebral pode causar desde dor de cabeça até paralisia

Diagnóstico e tratamento precoces são a chave para evitar rompimento e sequelas
 
Por Dr. Andre Felicio Neurologista - CRM 109665/SP  
 
Os aneurismas cerebrais são dilatações normalmente saculares de troncos de artérias cerebrais ou seus segmentos mais distais, de natureza congênita, podendo permanecer assintomático durante toda vida do indivíduo ou apresentar sintomas decorrentes de seu crescimento ou de sua ruptura.                           
 
As sequelas de um aneurisma cerebral dependem primeiro do tamanho, mas especialmente da localização deste aneurisma. Cabe ressaltar, entretanto, que não são todos os aneurismas que cursam com sequela, uma vez que poderão ser tratados (cirurgicamente) em sua fase assintomática.
 
Aneurismas da circulação anterior e/ou posterior podem se manifestar com cefaleia (dor de cabeça) de forte intensidade e instalação súbita, alterações da consciência, rigidez de nuca e alterações da movimentação ocular. Existem casos mais graves nos quais pode ocorrer uma paralisia completa da movimentação voluntária do pescoço para baixo (membros superiores e inferiores). Paralisias de um lado do corpo, alterações visuais, de coordenação ou transtornos de linguagem também podem ocorrer.
 
Assim, percebe-se que a manifestação clínica e sequela decorrente de um aneurisma cerebral que rompeu podem ser significativas. O segredo nestes casos é suspeitar desta condição antes do rompimento do aneurisma, tratá-lo cirurgicamente, e, se necessário, seguir uma rotina de reabilitação multiprofissional.      
 
Hoje contamos com recursos bastante assertivos para o diagnóstico precoce de aneurismas cerebrais, pesquisados rotineiramente no contexto de doença renal policística, familiares com pelos menos duas gerações com aneurisma, em cefaleias de instalação súbita ou associadas ao exercício, além de outras situações específicas. Na dúvida, deve-se procurar o médico para melhor esclarecimento.
 
Minha Vida

Ajude-nos a melhorar a situação do câncer no Brasil

Em 2014, durante o congresso “Todos Juntos Contra o Câncer”, a ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), preparou um documento para descrever a situação enfrentada pelos usuários, profissionais da saúde e estabelecimentos de saúde e apresenta o levantamento das principais lacunas nas ações e serviços de promoção, diagnóstico, tratamento, cuidados paliativos e gestão na atenção oncológica.
 
motivos para assinar
 
Você pode fazer parte e participar da luta pela melhoria das condições do câncer no Brasil.
 
Assine a declaração e peça para todos os seus amigos e familiares fazerem o mesmo. Com a sua assinatura teremos ainda mais força para melhorarmos o sistema de saúde no país e salvarmos a vida de milhares de pacientes!
 
Para ler a declaração clique aqui.

www.combateaocancer.com

Não vai faltar vacina contra a gripe, diz ministro da Saúde

Valter Campanato/ABr
Campanha começa em todo o País nesta segunda-feira (4)
Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (4)
 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse nesta quinta-feira (30) que não faltará dose de vacina contra gripe em nenhum posto de saúde brasileiro.
A campanha de vacinação contra a gripe, que começa na próxima segunda-feira (4), em todo o País, foi antecipada em uma semana no Estado do Rio Grande do Sul em razão das temperaturas mais baixas registradas na região. Na primeira semana, alguns postos em Caxias e em Uruguaiana, por exemplo, tiveram seu estoque esgotado.
 
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Carla Domingues, unidades esperavam receber número reduzido de pessoas em busca da imunização. No entanto, chegaram mais pessoas do que o esperado.
 
— É uma acomodação do processo de vacinação, mas todos os 49 milhões de brasileiros têm a sua vacina garantida.
 
O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João dos Reis, confirmou que o Estado já recebeu nova remessa de vacinas e que a distribuição desse lote já foi feita. Segundo ele, os postos que enfrentaram dificuldade em razão da alta demanda pela imunização ficaram cerca de 24 horas sem as doses.
 
R7

Cérebro é programado para odiar dietas, indica estudo

Células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, seriam as responsáveis pelo horror à dieta
 
Uma pesquisa sugere que o cérebro humano foi programado para 'odiar' dietas. Segundo cientistas americanos no Campus de Pesquisa Janelia Farm, do Instituto Médico Howard Hughes, células do cérebro sensíveis à fome, conhecidas como neurônios AGRP, são as responsáveis pelo horror à dieta.
 
Os pesquisadores fizeram experiências que mostraram que estes neurônios são responsáveis pelas sensações desagradáveis associadas à fome, que tornam os petiscos irresistíveis.
 
Segundo o líder do grupo de pesquisa, Scott Sternson, as emoções negativas associadas com a fome podem transformar a dieta e a perda de peso em uma tarefa muito difícil, e a explicação pode estar nestes neurônios.
 
Em um ambiente no qual a comida está sempre disponível, os sinais difíceis de ignorar enviados por estes alimentos podem parecer irritantes para quem está de dieta, mas, do ponto de vista da evolução dos humanos, estes sinais podem fazer sentido.
 
Para os primeiros humanos - e para animais selvagens - a busca por alimentos e água podia significar a entrada em um ambiente arriscado, algo que só poderia acontecer se o humano ou animal recebesse um estímulo.
 
"Suspeitamos que estes neurônios estão impondo um custo por você não lidar com suas necessidades fisiológicas (como a fome)", afirmou Sternson.
 
Os neurônios AGRP não levam um animal diretamente a comer, mas ensinam o animal a responder a pistas sensoriais que sinalizam a presença de comida no ambiente.
 
"Acreditamos que estes neurônios são um sistema motivacional muito antigo que obrigam o animal a satisfazer suas necessidades fisiológicas", afirmou Sternson.
 
A equipe do cientista americano também demonstrou que existe um grupo diferente de neurônios especializado em gerar sensações desagradáveis de sede.
 
As descobertas foram publicadas na revista especializada Nature.
 
Desagradável
A fome afeta quase toda célula do corpo e vários tipos de neurônios são dedicados a fazer com que um animal se alimente quando seus níveis de energia estiverem baixos.
 
Mas, segundo Sternson, até agora, o que os cientistas sabiam sobre estes neurônios não combinava totalmente com que todo mundo já sabia: fome é desagradável.
 
"Havia uma previsão anterior de que haveria neurônios que fazem você se sentir mal quando está com fome ou sede. Isto faz sentido de um ponto de vista intuitivo, mas todos os neurônios analisados pareciam ter o efeito oposto", afirmou o cientista.
 
Em estudos anteriores, os pesquisadores descobriram que os neurônios que promovem a alimentação o faziam aumentando os sentimentos positivos associados à comida. Em outras palavras: fome faz a comida ter um gosto melhor.
 
Alguns cientistas começaram a suspeitar de que a ideia sobre um sinal negativo no cérebro motivando a fome poderia estar errada.
 
Mas o conhecimento deles sobre o sistema era incompleto. Os neurônios AGRP, localizados em uma área do cérebro conhecida como hipotálamo, estavam claramente envolvidos nos comportamentos de alimentação.
 
Sabores e sinais
Quando falta energia no corpo, os neurônios AGRP ficam ativos e, quando estes neurônios estão ativos, os animais se alimentam. Mas ninguém tinha investigado a estratégia destes neurônios para gerar esta motivação.
 
Os pesquisadores então tentaram descobrir como isto funciona a partir de uma série de experimentos comportamentais. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram a camundongos bem alimentados dois tipos de gel com sabor, um de morango e outro de laranja.
 
Nenhum gel continha nutrientes, mas os camundongos experimentaram os dois.
 
Então os cientistas manipularam os sinais de fome nos cérebros dos animais ao ligar os neurônios AGRP enquanto eles comiam um dos dois sabores. Em testes seguintes, os animais evitaram o sabor associado com o sinal falso de fome.
 
Em outra experiência, os cientistas desligaram os neurônios AGRP enquanto os animais famintos consumiam um sabor em particular. Os animais desenvolveram a preferência pelo sabor que levou à desativação dos neurônios AGRP, sugerindo que eles foram motivados pelo desligamento do sinal desagradável enviado pelas células.
 
Os cientistas também observaram em outras experiências que os camundongos também aprenderam a procurar lugares onde os neurônios AGRP tinham sido silenciados e evitar os lugares onde estavam quando estes neurônios estavam ativos.
 
Visão da comida
Os cientistas também usaram um microscópio minúsculo para examinar dentro dos cérebros dos camundongos famintos e monitorar a atividade dos neurônios AGRP.
 
Como esperado, as células ficaram ativas até que os camundongos encontrassem comida.
 
O surpreendente, segundo Sternson, é que os camundongos não tinham necessariamente que comer para aquietar os neurônios. Assim que o animal via o alimento, ou mesmo recebesse um sinal de que iria se alimentar, a atividade destes neurônios parava. E a atividade permanecia baixa enquanto o animal estava comendo.
 
Os cientistas também fizeram experiências relacionadas à sede, manipulando neurônios ligados a esta sensação, encontrados em uma região do cérebro conhecida como órgão subfornical.
 
E o comportamento dos camundongos foi parecido: eles evitavam lugares onde estes neurônios estavam ativos indicando que as células geravam uma sensação negativa.
 
E, novamente, as descobertas correspondiam às experiências comuns.
 
"Há uma qualidade motivacional parecida entre a fome e a sede. Você quer que as duas acabem", disse Sternson.

BBC Brasil / iG

Vacina que poderá eliminar vício em cigarro é testada em humanos

Hoje não há no mercado nenhuma imunização contra o tabaco; tentativas anteriores falharam
 
Fumantes poderão no futuro ser vacinados para que deixem de sentir prazer com o cigarro. Uma vacina que leva o organismo a produzir anticorpos contra a nicotina, uma das substâncias presentes no cigarro que provoca sensação de prazer e dependência, já está sendo testada em 275 pessoas, com idades entre 18 e 60 anos, no Canadá. A pesquisa, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica Pfizer, começou em 2012 e já teve sucesso em roedores. Não há previsão de término do estudo e lançamento no mercado.
 
A vacina tem como objetivo estimular o sistema imunológico e criar anticorpos contra a nicotina, de acordo com a diretora médica de vacinas da América Latina e Canadá da Pfizer, Jéssica Presa.
 
— A ideia é que esses anticorpos “grudem” na nicotina e, como se tornarão uma única molécula “grande”, não conseguirão ultrapassar a barreira hematoencefálica [cerebral]. Assim, a nicotina não chegará ao cérebro e a pessoa não irá obter a sensação de prazer com o cigarro.
 
Uma das 7.000 substâncias inaladas pelo fumante em uma tragada, a nicotina que provoca dependência e sensação de prazer, conforme explica a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor (Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo).
 
— Nós temos vários receptores espalhados pelo corpo e cérebro e a nicotina tem afinidade com eles. Na área do cérebro responsável pelo prazer, há uma grande concentração. Quando o indivíduo fuma, a nicotina entra nesse circuito, ocupa o espaço e a sensação de prazer é amplificada. Em situações adversas, como estresse e ansiedade, por exemplo, a pessoa fuma para atenuar sensações desagradáveis. Então, ela aprende a usar o cigarro no prazer e na dor. Por isso, há legiões de fumantes, pois entre 7 a 10 segundos a pessoa já sente prazer.
 
Além de ajudar na possibilidade de reduzir ou eliminar o vício do cigarro, novas doses da vacina fariam o corpo continuar produzindo mais anticorpos por conta própria, e isso contribuiria para impedir recaídas. De acordo com a diretora da Pfizer, a vacina seria destinada a pessoas que são viciadas no tabaco e têm o desejo de parar de fumar.
 
Na opinião da cardiologista do Incor, a imunização “seria mais atrativa no aspecto preventivo do que como tratamento”.
 
— Na medida em que a vacina faz um bloqueio da nicotina, a pessoa passa pelo processo de abstinência, que provoca sintomas como irritabilidade, falta de concentração, fome excessiva e ansiedade. Essa situação poderia ser tratada de outra forma, com medicação por exemplo. Então, a princípio, o ideal seria vacinar pacientes que já pararam de fumar para evitar a recaída, já que mais de 50% das pessoas que param de fumar acabam voltando. E também grupos de riscos, como filhos de fumantes e pessoas de classes sociais mais baixas, para que não caiam no vício.
 
A Pfizer informou que o estudo clínico da vacina antitabaco está em estágios iniciais (fase 1) e deverá ser concluído em dezembro desse ano. Nessa etapa, são avaliadas a segurança, a tolerabilidade, a imunogenicidade (capacidade de dar resposta imunológica) e mensuração de dose em adultos.
 
Essa não é a primeira vez que um laboratório tenta fabricar uma fórmula contra o vício do cigarro.
 
Jaqueline explica que outros estudos não foram para frente, “pois os anticorpos não tinham durabilidade suficiente”.
 
— Os pacientes então teriam que ser revacinados com frequência e isso seria inviável até mesmo financeiramente. Desde 2006 fala-se em método terapêutico contra o vício no tabaco. Esperamos que a nova pesquisa consiga reverter esse problema técnico.
 
Atualmente, não há nenhuma vacina que reduza ou elimine o vício em cigarro. Mas, na visão do infectologista e vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, a ciência avançou muito no conhecimento sobre agentes infecciosos, suas formas de reprodução e os hospedeiros. Agora, o grande desafio é conhecer melhor o desenvolvimento molecular para controlar as doenças não infecciosas.
 
— Quando falamos em genoma humano, é algo de grande complexidade. É necessário conhecer os marcadores de quem vai ter obesidade, câncer e até dependências de drogas e álcool. Muitas dessas doenças não são exclusivamente cromossômicas, já que também se consideram os fatores ambientais, mas conhecendo seus mecanismos será possível se antecipar e assim prevenir. O desenvolvimento de vacinas para doenças não infecciosas é questão de tempo.
 
Segundo Kfouri, a ciência está evoluindo a passos largos e, em alguns anos, será possível imunizar as pessoas também contra doenças não infecciosas.
 
— Estamos caminhando nesse sentido, não apenas contra o tabaco, mas contra obesidade e até mesmo o câncer. Acredito que daqui alguns anos poderemos ter novidades em termos de aplicação prática.
 
R7

Fumantes de cigarro eletrônico são menos propensos a largar o vício, diz estudo

E-cigarro: segurança para a saúde é alvo de discussões acaloradas entre pesquisadores
Thinkstock: E-cigarro: segurança para a saúde é alvo de
 discussões acaloradas entre pesquisadores
Pesquisa põe em xeque principal argumento dos fabricantes do e-cigarro, de que o dispositivo ajudaria na cessação do hábito
 
O rápido aumento do uso de cigarros eletrônicos tem levado a debates acalorados entre os que questionam a segurança desses dispositivos e os que afirmam que o produto é uma ferramenta útil no processo de abandono do hábito de fumar. Pois um estudo recente divulgado pela Escola de Medicina de San Diego, da Universidade da Califórnia (EUA), acaba de colocar mais lenha nessa fogueira afirmando que os dispositivos eletrônicos não ajudam a parar de fumar.
 
A pesquisa constatou que fumantes usuários de e-cigarros são 49% menos propensos a diminuir o uso de cigarro e 59% menos propensos a parar de fumar em comparação com os fumantes que nunca usaram esse tipo de dispositivo. O estudo de base populacional seguiu 1.000 fumantes da Califórnia ao longo de um ano.
 
“Com base na ideia de que fumantes usam e-cigarros como uma tentativa de parar de fumar, pensávamos que os fumantes que usam esses produtos seriam mais bem-sucedidos em parar. Mas a pesquisa mostrou o contrário”, disse Wael Al-Delaimy, professor e chefe da Divisão da Global de Saúde Pública do Departamento de Medicina Familiar e Saúde Pública da universidade.
 
“Precisamos de mais estudos para responder por que eles não conseguem abandonar o fumo. Uma das hipóteses é a de que esses fumantes estão recebendo um aumento da dose de nicotina usando os e-cigarros."
 
Embora os cigarros eletrônicos não contenham tabaco, os usuários desses dispositivos exalam em cada nuvem de vapor inalado uma mistura de compostos orgânicos voláteis, metais pesados ​​e partículas ultrafinas, que geralmente contêm nicotina em aerossol.
 
Al-Delaimy acredita que o estudo leva mais informação à FDA – a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos – e a outras autoridades regulatórias sobre o perfil do uso de e-cigarros entre os fumantes. Esse tipo de informação, crê o pesquisador, ajudará na elaboração de diretrizes para produção, venda e consumo de e-cigarros, em meio ao debate contínuo sobre a segurança do produto e o apelo dele para pessoas que nunca fumaram cigarros tradicionais.
 
iG

Benzidamina está inclusa na Portaria 344/98 MS

Benzidamina
Anvisa edita Resolução que atualiza o Anexo I, da Portaria nº 344/98, e proíbe a importação, produção, manipulação, aquisição, venda e dispensação de medicamento de uso sistêmico à base da substância Benzidamina
 
A RDC nº 13, de 24 de março de 2015, que dispõe sobre a atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 e proíbe a importação, produção, manipulação, aquisição, venda e dispensação de medicamento de uso sistêmico à base da substância Benzidamina.
 
RESOLUÇÃO - RDC Nº 13, DE 24 DE MARÇO DE 2015

Dispõe sobre a atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 e proíbe a importação, produção, manipulação, aquisição, venda e dispensação de medicamento de uso sistêmico à base da substância BENZIDAMINA.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, inciso V e §§ 1º e 3º do art. 5º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 650 da ANVISA, de 29 de maio de 2014, publicada no DOU de 02 de junho de 2014, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei nº 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, em reunião realizada em 19 de março de 2015, adota a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Publicar a atualização do Anexo I, Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS nº. 344, de 12 de maio de 1998, republicada no Diário Oficial da União de 1º de fevereiro de 1999.

Art. 2º Estabelecer as seguintes inclusões:

I. INCLUSÃO
1.1Lista "C1": benzidamina
1.2Lista "F2": UR-144 ou (1-pentil-1H-indol-3-il) (2,2,3,3- tetrametilciclopropil)-metanona
1.3Lista "F2": XLR-11ou 5F-UR-144 ou [1-(5-fluoropentil)- 1H-indol-3-il](2,2,3,3-
tetrametilciclopropil)-metanona
1.4Inclusão do adendo 7 na Lista "C1"

Art.3º Fica proibida a importação, produção, manipulação, aquisição, venda e dispensação de medicamento de uso sistêmico à base da substância BENZIDAMINA.

Parágrafo único: Não estão sujeitos ao controle especial, bem como à restrição prevista no caput, os medicamentos à base de BENZIDAMINA cujas formas farmacêuticas sejam: pó para preparação extemporânea, solução ginecológica, spray, pastilha drops, colutório, pasta dentifrícia e gel.

Art. 4º Os estabelecimentos que utilizem a substância BENZIDAMINA, terão o prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da data de publicação desta Resolução para a adequação aos requisitos da Portaria SVS/MS Nº 344/98 e da Portaria SVS/MS 6/99.

Parágrafo único: Exclui-se do caput o prazo para obtenção da Autorização Especial, que será de180 (cento e oitenta) dias.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

JAIME CÉSAR DE MOURA OLIVEIRA
Diretor-Presidente Substituto

Para acessar o texto inteiro da norma, clique aqui.

BCLaw .com.br/ ANVISA

Pais dizem que maternidade particular trocou bebês em SP

À esq., o menino com as roupinhas de Alice e a fralda aberta, mostrando que era um menino. À dir., Alice com as roupinhas do outro bebê, no quarto errado. (Desfocamos o rosto dos bebês e as partes íntimas, para preservá-los) (Foto: Reprodução/ Facebook Ana Paula Silveira)
Foto: Reprodução/ Facebook Ana Paula Silveira - À esq., o menino com as
roupinhas de Alice e a fralda aberta, mostrando que era um menino. À dir.,
 Alice com as roupinhas do outro bebê, no quarto errado.
(Desfocamos o rosto dos bebês e as partes íntimas, para preservá-los)
Recém-nascidos estavam com pulseiras de identificação erradas, disse mãe. Hospital Santa Joana afirmou que instaurou um comitê para apurar o fato
 
Os pais de uma recém-nascida acusam o Hospital Santa Joana, em São Paulo, de troca de bebês na maternidade. A autônoma Ana Paula Silveira conta que, após ela dar à luz a menina Alice, a enfermeira levou para o quarto um menino na noite de quarta-feira (29). O erro, segundo a mãe, só foi percebido quando o marido dela, Victor Hugo Paulino, desconfiou da fisionomia do bebê e pediu para que a funcionária tirasse a roupa e a fralda colocadas no berçário.
 
“Ele viu que não parecia com a nossa filha e suspeitou quando a enfermeira disse que precisaria trocar as pulseirinhas dela porque o número do quarto estava errado. O bebê estava vestido com as roupas que nós levamos para a Alice, tudo rosa. Quando ela tirou a roupa, vimos que era um menino”, contou Ana Paula ao G1.
 
Para denunciar o caso, o casal publicou fotos no Facebook dos bebês com as roupas trocadas. “Foi um desespero, minutos de terror porque não sabia onde minha filha estava. Achei que tivesse acontecido algo com ela e que por isso tinham substituído ela por alguém. .. A gente fica até com medo. Qual seria a intenção dessa pessoa?”, questionou a mãe.
 
A movimentação no quarto de Ana Paula foi percebida pela parente de outra mulher, que tinha dado à luz no hospital no mesmo dia e que dizia ter recebido o bebê errado. Ao invés de um menino, as enfermeiras entregaram uma menina à outra mãe, que, no caso, era Alice, filha de Ana Paula.
 
Ao constatarem o erro, a garota foi levada até o quarto, onde foi constatado que o menino era filho da outra mulher, internada na mesma ala do hospital. Após a denúncia de troca no berçário, as mães e as crianças fizeram um exame de DNA nesta quinta-feira (30), mas o resultado deve ficar pronto em 10 dias.
 
As famílias dizem que as pulseiras dos bebês, com os nomes das mães errados, foram trocadas no berçário, já que os recém-nascidos saíram da sala de parto com as informações corretas. Já o Santa Joana informou em nota que, pelos procedimentos padrões do hospital seria impossível que o evento se confirmasse, mas instaurou um comitê para apurar os fatos.
 
Troca de pulseiras
O pai de Alice, Victor Hugo Paulino, começou a suspeitar de que algo estava errado quando a parente da mãe de outro bebê disse ter visto uma enfermeira trocar a pulseira de uma criança no berçário. “O meu nome estava lá, na pulseira do bebê, mas não era a minha filha”, disse Ana Paula.
 
Desde o ocorrido, a autônoma não autorizou que a filha voltasse para o berçário até que as duas tenham alta médica. As famílias cobraram explicações da diretoria do hospital, mas até esta publicação nenhuma explicação sobre o ocorrido havia sido dada, segundo Ana Paula.
 
“Na hora que ela (enfermeira) viu que era um menino, ela não esboçou surpresa, disse que poderia ter ocorrido algum erro na troca do turno e foi embora. Veio um rapaz se desculpando pelo hospital, que isso nunca tinha acontecido, que eles vão fazer uma reunião... Mas até agora ninguém explicou o que aconteceu”, disse.
 
A família de Ana Paula disse que vai registrar um boletim de ocorrência e entrará com processo contra o hospital. O Santa Joana informou que possui tecnologia avançada de controle neonatal e materno e que pelas normas de segurança em vigor na instituição é impossível que uma criança saia do hospital sem a presença de sua mãe biológica.
 
G1

Informações sobre PDPs já estão disponíveis no site da Anvisa

As informações sobre Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para medicamentos e produtos para a saúde já estão disponíveis no site da Agência. Com isso, já é possível obter dados sobre visitas técnicas, reuniões e publicações voltadas para o tema
 
As PDPs visam ampliar o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do fortalecimento do complexo industrial do país. O objetivo principal é financiar o desenvolvimento nacional para reduzir os custos de aquisição dos medicamentos e produtos que atualmente são importados ou que representam um alto custo para o sistema. As parcerias são realizadas entre duas ou mais instituições públicas ou entre instituições públicas e empresas privadas, buscando promover a internalização da produção. Também está incluído no escopo das PDPs o desenvolvimento de novas tecnologias.
 
A Anvisa é responsável pelos processos de inspeção das empresas e pelo registro dos produtos cujas tecnologias são objeto de transferência no âmbito das PDPs. As parcerias são firmadas entre as instituições e o Ministério da Saúde, sendo que, a partir da formalização dos Termos de Compromisso, a Anvisa inicia o acompanhamento por meio da coordenação dos Comitês Técnicos Regulatórios (CTRs). Cada comitê tem por objetivo o acompanhamento de uma determinada instituição que receberá a tecnologia a ser transferida.
 
Dúvidas
Questionamentos e sugestões relacionadas ao tema podem ser encaminhadas para a coordenação dos CRTs via e-mail pdp@anvisa.gov.br.
 
Confira abaixo mais informações sobre o assunto.
 
 
 
 
Link para consulta

ANVISA

Palestras gratuitas celebram o Dia da Enfermagem

Em comemoração ao Dia da Enfermagem, o Hospital São Vicente de Paulo, na Tijuca (RJ), promove duas palestras gratuitas, voltadas para enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, além de estudantes da área. O evento que tem como tema central “Manutenção da Integridade da Pele: Desafios para Enfermagem” é gratuito e acontecerá nos dia 13 de maio às 14 horas
 
A primeira palestra do dia será ministrada pela enfermeira estomaterapeuta, Camila Santos, que falará sobre a “Prevenção de Lesões da Pele”. Já a palestra “Diretrizes para Elaboração do Protocolo de Avaliação e Tratamento de Feridas” será ministrada pela enfermeira Janaina Menezes.
 
As inscrições para as palestras são gratuitas e as vagas limitadas. Para participar é preciso fazer inscrição pelo telefone (21)2563-2147 ou através do email comunicacao@hsvp.org.br, até o dia 11 de maio.
 
O evento será aberto com celebração eucarística em homenagem ao Dia do Enfermeiro. A missa em ação de graças acontece dia 12 de maio às 14h. Já as palestras ocorrem no dia 13 de maio, a partir das 14h, no Centro de Convenções Irmã Mathilde. O Hospital São Vicente de Paulo fica na Rua Doutor Satamini, 333, na Tijuca.
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA
SB Comunicação, (21)3798-4357
Cristina Miguez, (21)98214-8996
Aline Brito, (21)99390-4004