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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Exames: Colesterol total e frações

O que é
Exame de sangue que mede as taxas de colesterol e de suas frações – HDL (o “colesterol bom”), LDL (o “colesterol ruim”) e triglicerídeos – na corrente sanguínea. Produzida pelo fígado, essa substância está envolvida em diversos processos vitais do organismo e seu excesso no sangue está relacionado a um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
 
Para que serve
A avaliação dos níveis do colesterol permite ao médico detectar o risco aumentado de doenças cardiovasculares e adotar medidas para reduzir as taxas dessa substância no sangue. Isso pode ser feito com mudanças nos hábitos (alimentação pobre em gorduras e atividade física) ou com medicações específicas, como as estatinas.
 
Como é feito
O sangue é coletado por uma agulha colocada diretamente em uma veia do braço.
 
Preparo
É necessário jejum (de 3 a 12 horas, dependendo da idade). É recomendável evitar excesso de comida gordurosa nas últimas 48 horas e o uso de álcool nas últimas 72 horas antes do exame. O uso de remédios deve ser informado.
 
Valores de referência
Colesterol total (CT): inferior a 200 mg/dl

LDL: inferior a 100 mg/dL

HDL: superior a 60 mg/dl

Triglicerídeos: inferior a 150 mg/dl

iG

Sete hábitos simples para um coração saudável

Conheça medidas fáceis de adotar que podem evitar doenças cardiovasculares
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda sete práticas simples para quem quer garantir a saúde do coração . Adotá-las pode evitar doenças cardíacas graves como o acidente vascular cerebral (AVC)  ou o infarto . Conheça os hábitos para um coração saudável e coloque-os em prática:

Não fume
As doenças causadas ou agravadas pelo fumo correspondem a 63% das mortes do planeta. O cigarro deve matar em 2011 quase 6 milhões de pessoas em todo o mundo – dessas, 600 mil são fumantes passivos.
 
Até 2030, serão oito milhões de vítimas . O cigarro começa a destruir o DNA do fumante poucos minutos depois que a fumaça é inalada. Parar de fumar é difícil, mas possível.            
           
Faça exercícios
O exercício físico não deve fazer parte da rotina apenas de quem quer entrar em forma. A atividade é um dos itens mais importantes para fazer o corpo funcionar corretamente. Os exercícios afastam doenças cardiovasculares , reduzem a necessidade de medicação em quem tem hipertensão , reduzem a enxaqueca , fazem bem ao cérebro e melhoram a performance sexual e a capacidade pulmonar.              

Controle o peso
O excesso de peso é prejudicial à saúde. O ideal é manter o índice de massa corpórea (IMC) entre 20 e 25. A obesidade praticamente dobrou no mundo nos últimos 30 anos, afetando 500 milhões de adultos, a maioria mulheres. O excesso de peso predispõe à doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e colesterol alto.              

Controle a pressão arterial
Cheque sua pressão com frequência. Quando for ao médico, seja de qualquer especialidade, peça para ele medir sua pressão arterial e fique atento se ela está acima de 12 por 8, o valor considerado normal. Se tiver histórico de hipertensão na família, faça o acompanhamento a partir dos 30 anos e não descuide da quantidade de sal ingerida. A hipertensão arterial aumenta a probabilidade de ter um derrame, infarto, insuficiência cardíaca, doença renal e morte prematura. No Brasil, 27% das mulheres e 21% dos homens sofrem da doença, segundo o Ministério da Saúde.             

Faça uma dieta balanceada
Excesso de açúcar, sal ou gordura são os principais vilões de uma alimentação adequada. Uma dieta balanceada inclui porções de frutas, legumes e verduras, além das proteínas advindas das carnes, de preferência, as magras.              

Controle o colesterol
No Brasil, 40% da população tem colesterol alto e boa parte não sabe que tem a doença. A gordura ruim presente na circulação sanguínea é proveniente da dieta rica em alimentos com gordura saturada e gordura trans, como os embutidos, cortes gordurosos de carne, margarinas, biscoitos recheados, sorvetes entre outros.

Controle a glicose
Controlar o índice de glicose é ficar de olho no diabetes. Com esse índice sob a mira, dificilmente a doença pegará você de surpresa.
 
Fonte iG

Como ajudar seu filho a superar o medo do escuro

Bastante comum, o medo do escuro costuma ser fonte de sofrimento para muitas crianças. Veja atitudes que podem minimizar ou eliminar o problema
 
Se seu filho tem medo do escuro, você pode tomar medidas para minimizar esse problema e ajudá-lo a se sentir mais confortável. A Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, sugere algumas atitudes que podem ajudar a consolar a criança:
 
- Converse com seu filho sobre seu medo e pergunte o que exatamente o faz se sentir assim. Procure tranquilizar a criança dizendo que ela está em segurança.
 
- Explique que criaturas fantásticas, como monstros e fantasmas, não são reais.
 
- Console seu filho em sua própria cama, ao invés de trazer a criança para a cama dos adultos.

- Certifique-se que a rotina antes da hora de dormir seja leve e feliz, sem quaisquer livros, filmes ou desenhos assustadores.

- Deixe a criança ter itens que a deixe mais segura perto da cama e uma lâmpada para seu conforto.
Procure recompensá-la com muitos elogios quando exibir uma postura mais corajosa diante de seu medo.

Além do medo do escuro, é comum que as crianças se sintam intimidadas em outras situações como por exemplo não se sentir à vontade na presença de palhaços ou sentir medo de criaturas fantásticas, entre elas monstros e fantasmas.
 
Ajude seu filho a superar medos
No meio da noite, os pais acordam com um chamado de socorro do filho: o bicho-papão apareceu no quarto! Claro que a criatura assustadora era apenas a combinação de uma cabecinha fantasiosa com a sombra de uma árvore na janela, mas você sabe como ajudar as crianças a superar seus medos?             
 
Quando a criança não quer dormir sozinha, vale investigar se
 é medo mesmo ou apenas um pedido de atenção
Segundo Lilian Lerner Castro, psicóloga do Projeto de Ansiedade da Infância e Adolescência do Hospital das Clínicas de São Paulo, classificar os medos da criança como “besteira” é o primeiro erro. “Se o sentimento da criança for validado, ela aprenderá ao longo do tempo a falar que está com medo disso e daquilo. É mais fácil lidar com os medos desta forma do que dizer que são bobagens”, afirma.

Porém, não é só na hora do medo que os pais devem dar atenção aos sentimentos infantis. De acordo com a psicóloga Bel Linares, autora de livros como “E agora? Vão tomar meu lugar?” e “Hospital não é mole!” (Editora Salamandra), se os pais não dão bola quando ela diz estar feliz, mas dão todo o carinho do mundo quando expressa medo, a criança percebe a diferença e passa a usar a palavra “medo” para ganhar atenção.

Descubra abaixo as dicas de quatro especialistas sobre o que fazer em diferentes situações de medo infantil.

Seu filho tem medo do mar?              
As crianças têm medo do movimento e do barulho das ondas e se sentem inseguras no ambiente. Bel Linares sugere aos pais passar segurança e ir criando coragem junto com elas. Aos poucos, se aproxime do mar, chegue à beirinha da água e mostre a ela que não há o que ser temido. Respeite limites: se ela se recusa a entrar na água, proponha fazer castelos na areia. Assim ela se aproxima do que dá medo e começa a superá-lo.             

Seu filho tem medo do escuro?              
Segundo Beatriz Sant’Anna, neuropsicóloga do NANI (Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil), em São Paulo, os pais devem acostumar a criança a dormir no escuro ou na penumbra desde pequenininha – assim, as chances de ela ter medo nos primeiros anos diminuem. Se o medo chegar, vale apostar em um abajur aceso durante a noite ou em um filete de luz entrando pela porta – mas sempre se lembrando de diminuir gradualmente a iluminação.

Paula Pessoa Carvalho, psicóloga especializada em comportamento infantil, recomenda aos pais não associarem o escuro a figuras ruins, como bichos e monstros. Esta ideia deve ser desconstruída. E, para desmistificar de vez a escuridão, Bel dá a dica: brinque no escuro com seus filhos, projetando sombras com lanternas, por exemplo.
 
Quando o medo é causado pela imaginação, pais podem
embarcar na fantasia para trazer a criança à realidade
Seu filho tem medo de dormir sozinho?              
De acordo com Beatriz Sant’Anna, querer dormir com os pais é, muitas vezes, uma maneira de buscar atenção, e não necessariamente medo. Observe se esse suposto medo da criança acontece em ocasiões específicas – como depois de ver um filme que a assustou – ou é frequente. “Se for algo rotineiro, é importante investigar o significado do comportamento e não deixar o hábito se instalar”, diz.

Para evitar que isso aconteça, Paula Pessoa Carvalho indica o uso de um método regrado, estabelecendo uma rotina para que a criança fique com sono sempre no mesmo horário e siga rituais na hora de dormir, incluindo estar em seu próprio quarto.             

Seu filho tem medo de palhaço ?              
O medo é comum entre dois e três anos. Uma boa forma de combatê-lo é mostrar que o palhaço é um personagem e, debaixo da maquiagem e das roupas, há uma pessoa normal. Bel indica aos pais pintar as crianças e a si mesmos de palhaço, para ela entender este processo. Lilian Lerner Castro também comenta que os pais podem construir juntos máscaras e personagens diversos. Para interlocutores desta idade, o ato é mais efetivo do que uma explicação usando palavras.              

Seu filho tem medo de monstros e outras criaturas fantásticas?              
Este medo pode vir junto com o medo do escuro e costuma ser mais comum entre crianças de três a cinco anos. “As crianças desta faixa etária confundem fantasia com realidade”, afirma Lilian. Nesta hora, os pais não devem nunca desvalorizar o que a criança está sentindo. É melhor entrar na fantasia e usar a imaginação, trazendo a criança à realidade.

Quando pequeno, o filho da autora Bel Linares tinha medo de um monstro. A criatura morava debaixo da cama e, quando procurada, ficava invisível. “Nós inventamos um ‘spray para fazer monstros invisíveis aparecerem’ e usamos ao longo dos dias, até ele perceber que o monstro não existia”, relembra.

Seu filho tem medo de sair do lado da mãe?              
Para crianças bem pequenas, esse medo é comum: estar próximo a pessoas do próprio convívio as deixa mais seguras. O esperado, no entanto, é que ela comece a criar coragem à medida que vai crescendo. Se a criança for muito tímida ou estiver sendo superprotegida pelos pais, possivelmente ela terá maiores dificuldades.

Paula Pessoa Carvalho indica aos pais incentivar os pequenos com segurança. Diga que vai se afastar para ir à cozinha, por exemplo, e que volta em dois minutos – sempre respeitando o período determinado. A criança começará a confiar no retorno dos pais e, assim, se sentirá mais tranquila.

Em situações sociais, como um passeio ao parquinho, o ideal é o adulto permanecer no campo de visão infantil, mas dando espaço para a criança brincar com outras. “Os pais devem ajudá-la a se socializar”, diz Lilian Lerner Castro.

Seu filho tem medo de ir à escola (e de ser esquecido lá)?              
Os pais devem contar qual será a rotina vivida naquele novo ambiente: o que irá acontecer ao longo do dia e, inclusive, quem irá buscá-la. É importante chegar sempre na hora esperada pela criança, principalmente se ela estiver preocupada em ser esquecida ali.

 Beatriz Sant’Anna alerta: se a criança já está indo à escola há um tempo e apresenta o medo de uma hora para outra, deve-se investigar se houve algum incidente que justifique o comportamento.        
           
Seu filho tem medo de ir ao médico?              
Geralmente relacionado a experiências negativas, o medo de ir ao médico é comum. De acordo com Bel Linares, brincadeiras ajudam a superá-lo. “Dar um estetoscópio de brinquedo ou uma caixinha de termômetro vazia, por exemplo, ajuda a criança a elaborar os medos dentro de casa, até aprender como lidar”, diz. Com crianças um pouco maiores, vale conversar. Beatriz Sant’Anna recomenda aos pais explicar a necessidade da visita ao médico e reafirmar que estarão ao lado dela o tempo todo.             
 
Fonte Delas