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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Dor nas costas pode ser sintoma de problemas em outras partes do corpo

Complicações vão desde simples contraturas musculares a sinal de doenças graves
 
Helder Montenegro
Fisioterapia - CREFITO 7277/CE
 
As dores nas costas têm sido responsáveis pela grande ocorrência de visitas aos consultórios médicos. Trata-se de uma queixa comum tanto entre o público mais jovem quanto para as pessoas de idade mais avançada. Na grande maioria dos casos, essas dores acarretam mudanças no estilo de vida do paciente com redução de movimentos e atividades (até as mais simples e corriqueiras), o que compromete, significativamente, a qualidade de vida do indivíduo.
 
Muitas vezes, as dores nas costas são associadas a problemas posturais, uma vez que hábitos inadequados de postura durante a realização de atividades ou mesmo em posição estática pode comprometer, severamente, a saúde da coluna vertebral, contribuindo para o surgimento de dores.
 
Entretanto, o que muitas pessoas não sabem é que o problema que causa as dores nas costas pode, muitas vezes, não ter a sua origem na própria coluna vertebral, mas sim remeter a outras afecções no corpo. Por uma questão de automaticidade, se eu sinto uma dor no braço, logo procuro um tratamento para a dor naquela região. O mesmo acontece se a dor for na perna, na cabeça ou na própria coluna. Nesse contexto, o problema está no foco em tratar, apenas, a dor e não a patologia que é, de fato, a causa daquele desconforto.  
 
Dores nas costas como sintoma de problemas em outras regiões do corpo
Algumas doenças que surgem na coluna, acabam afetando outras regiões do corpo. É o caso, por exemplo, da dor no nervo ciático (uma inflamação ou dano ao nervo ciático que se localiza desde a coluna lombar até os pés). Dentre os sintomas da dor ciática está a irradiação dos desconfortos (dores, formigamento, sensação de queimação, etc.) para a região posterior da coxa ou da perna. De modo inverso, as dores que se manifestam na coluna também podem ser consequência de outras complicações de saúde, não, necessariamente, de origem nesta região.  
 
Nenhum tipo de dor deve ser ignorado, principalmente, os tipos mais persistentes e que tendem a piorar com o tempo. Dores na coluna podem revelar simples contraturas ou distensões musculares de tratamento mais simples ou mesmo natural, mas também podem indicar a presença de doenças graves. Um exemplo é a osteoporose que consiste na redução de densidade da massa óssea e que atinge mais comumente as mulheres. Essa doença metabólica pode causar dores frequentes nas costas. No caso das doenças renais, a maioria não causa dores nas costas, mas o surgimento de pedras em um dos rins ou nas vias urinárias, assim como alguns casos de infecção urinária, pode acabar resultando em intensa dor lombar com a irradiação, inclusive, para a virilha. 
 
Cistos ovarianos, endometriose e câncer no ovário, apendicite, pancreatite (inflamação do pâncreas) e alguns tipos de câncer também podem ser apontadas como causas por trás das dores nas costas.  
 
Tratando efetivamente das dores nas costas
A principal maneira de lidar com a dor nas costas é investigar, antes de mais nada, a sua causa. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o equívoco de uma doença que possa ser evidenciada como causa da dor, mas que, na verdade, não tenha associação e, assim, agravar a condição do paciente ao ser tratado de forma inadequada. O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo diferentes tipos de exames a serem realizados por diversos médicos, para só então iniciar um atendimento específico para aquele quadro.  
 
É muito importante alertar para os riscos da automedicação. Utilizar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares é perigoso, principalmente, se o paciente não sabe ainda a causa das dores nas costas e não recebeu uma prescrição médica adequada de medicamentos. 
 
No entanto, o melhor tratamento ainda consiste na prevenção! Cuidados com a sobrecarga de trabalho e durante as atividades domésticas devem ser adotados. Bem como realizar momentos de relaxamento ao longo do dia. O exercício físico também é uma importante ferramenta, pois, uma vez praticado regularmente, proporciona a melhora do condicionamento físico, controlando o aparecimento de lesões e viabilizando preparo muscular para a rotina diária.
 
Minha Vida

Lei da Rastreabilidade de medicamentos: o que mudará com a nova norma

A lei da rastreabilidade de medicamentos – que determina que todo e qualquer medicamento seja rastreado, desde sua fabricação até chegar ao paciente – é antiga, de 2009, mas a obrigatoriedade para seu cumprimento foi adiada por diversas vezes, sobretudo pela complexidade de adaptação no processo produtivo
 
Dessa vez há um novo prazo, que, segundo a Anvisa, deverá ser finalmente cumprido. A lei da rastreabilidade de medicamento preconiza que toda a cadeia do setor farmacêutico tem até dezembro de 2016 para se adequar à regulamentação da Anvisa, que vai impactar fabricantes, distribuidores, hospitais, laboratórios, grandes redes varejistas e pequenas farmácias. Mas o que essas empresas precisam fazer para estar dentro da lei? E para os pacientes e mercado em geral, quais os benefícios? O que é Identificador Único de Medicamento – IUM?
 
Para facilitar o entendimento sobre a lei da rastreabilidade de medicamentos, impactos para as empresas e benefícios para o consumidor, preparamos um guia prático com os principais pontos que devem ser analisados:
 
1. O que é a Lei da Rastreabilidade de medicamentos?
Atualmente, todas as caixas de medicamentos vêm com o código de barras impresso no lado externo da embalagem, além de informações sobre o número do lote, a data de fabricação e validade. Pela nova lei da Anvisa, tanto a embalagem primária — que está em contato direto com o produto quanto a secundária — designada para conter uma ou mais embalagens primárias – devem armazenar todas as informações referentes à fabricação: número serial, validade e lote, denominado de Identificador Único de Medicamento – IUM. Além disso, cada nova etapa no percurso até o medicamento chegar ao paciente – ou seja, distribuição, transporte, etc, – deverá ser rastreada.
 
A lei da rastreabilidade de medicamentos vem justamente ao encontro desse desafio. Mas como inserir tantos dados e informações em uma superfície tão pequena? A pergunta nos leva ao segundo item: o código de barras bidimensional.
 
2. Código bidimensional a favor da lei de Rastreabilidade de medicamentos
O código bidimensional é diferente do código de barras tradicional com o qual estamos acostumados, encontrado em cobranças bancárias, produtos de supermercado, etc. No código de barras bidimensional, a grande vantagem é justamente a maior capacidade de armazenamento de dados.
 
Os códigos bidimensionais permitem codificar informações em espaços muito menores que os códigos tradicionais e agregar informações adicionais. Por isso, ele é a resposta para os segmentos farmacêutico e hospitalar, já que permite a identificação de itens tão pequenos quanto uma ampola ou um comprimido, garantindo a rastreabilidade dos medicamentos.
 
É como se cada unidade do medicamento tivesse seu próprio CPF, um número de identificação próprio. No caso desta nova regulamentação, data de fabricação, número serial, lote e validade estarão contidos no código bidimensional da embalagem secundária.
 
3. Que tipo de empresa será impactada pela lei da rastreabilidade de medicamentos?
A regulamentação da Anvisa vai impactar toda a cadeia farmacêutica: fabricantes, distribuidores, hospitais, laboratórios, grandes redes varejistas e até pequenas farmácias. A maior complexidade de adaptação e investimento será no processo produtivo, ou seja, nos fabricantes, pois são eles que terão que incluir todas as informações no produto com o código bidimensional. Os outros pontos da cadeia – distribuidores, hospitais, laboratórios e farmácias – também terão que se adaptar sendo capazes de fazer a leitura dos dados contidos em cada unidade do medicamento.
 
4. Quais as vantagens da Lei de Rastreabilidade de medicamentos para o paciente?
A resposta é segurança! Quem nunca ouviu falar das pílulas contraceptivas de farinha ou dos lotes de medicamentos em que substâncias químicas foram inseridas nos comprimidos? A rastreabilidade existe exatamente para isso. Ao rastrear a origem, o destino e o trajeto dos medicamentos, ela auxilia a inibir o comércio de medicamentos falsos. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), enquanto a média mundial de remédios falsificados é de 10%, no Brasil esse número chega a 19%.
 
5. Quais as vantagens da Lei de Rastreabilidade para o setor farmacêutico?
A lei da rastreabilidade facilitará a identificação de medicamentos roubados uma vez que forem encontrados pela fiscalização. Outra possibilidade é a maior facilidade de fazer um recall nas farmácias mediante um problema nos lotes de medicamentos. Após a fase de adaptação, estamos convictos de que a lei da rastreabilidade de medicamentos, pioneira no Brasil, será extremamente benéfica tanto para as empresas como para os pacientes. 2016 está aí. É esperar para ver!
 
R7

Hospitais universitários do Rio questionam repasses do Ministério da Saúde

Hospitais universitários federais do Rio de Janeiro que não assinaram contratos de gestão com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) estão sendo prejudicados na disputa por recursos do governo federal, afirmaram ontem (22) diretores das instituições. Eles questionam os critérios do repasse de R$ 1,1 bilhão para as unidades do país este ano, anunciado pelo Ministério da Saúde
 
A empresa de serviços foi criada pelo Ministério da Educação em 2011 para gerir os hospitais federais universitários. Dos 50 deles, 33 já aderiram. No Rio, nenhum aderiu até o momento.
 
Muitos servidores, professores e sindicatos consideram a gestão de uma empresa de direito privado prejudicial para a autonomia e a qualidade das unidades.
 
O diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Eduardo Côrtes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, disse que – se dividido equiparadamente pelos hospitais beneficiados – o  repasse deveria ser de cerca de R$ 20 milhões para cada unidade. “Então gostaria de saber para onde foi esse dinheiro”.
 
Segundo Corrêa,  hospital da UFRJ teve gastos de R$ 72 milhões no ano passado. Por causa de dívidas com fornecedores, corre risco de ficar sem refeições diárias a partir de sábado. “Há hospitais, com o mesmo número de leitos que o nosso, com menos alunos, que receberam o dobro de recursos para pagar seus custos. Gostaria de entender por quê”, afirmou o diretor, Ele lamentou a falta de investimentos para a ampliação de leitos desde que a unidade perdeu mais de 250, na implosão de um de seus prédios, em 2010, por problemas estruturais.
 
Cerca de 65% das despesas do hospital recebem pagamento por serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS). O restante é repassado pelo Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e de verbas da universidade.
 
Eduardo Côrtes lembrou que, em 2013, foram repassados pelo programa, R$ 17 milhões; em 2014, R$ 8 milhões; e neste ano, pouco mais de R$ 3,2 milhões, dos R$ 192 milhões repassados às unidades universitários do país. “Que está havendo uma redução do orçamento está, mas se for por retaliação pela não adesão, isso é inconstitucional, pois a autonomia universitária está garantida por lei”, disse. O programa é coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
 
Gafrée e Guinle pode fechar portas
O diretor do Hospital Universitário Gafrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Fernando Ferry – que também não assinou contrato com a empresa de serviços hospitalares – acha uma “triste coincidência” que os hospitais sem contrato com a empresa recebam menos recursos do Rehuf, proporcionalmente. 
 
“Só tem dado para comprar remédios e insumos para o hospital funcionar. Agora, não tenho mais dinheiro para pagar as empresas que prestam serviço. Daqui a pouco, eles não vão mais trabalhar, e terei que fechar o hospital”, disse Ferry, ao informar que precisaria de R$ 12 milhões para a instituição sair do vermelho.
 
Os cerca de R$ 1,4 milhão destinados ao Gafrée e Guinle, que seriam para ampliar e melhorar o atendimento, vão pagar apenas contas pendentes de maio, informou o diretor da unidade.
 
“Meu custo mensal é de R$ 3 milhões e recebi mês passado R$ 980 mil. É um hospital de 236 leitos, de todas as especialidades. Só neste ano, internamos 13 mil pessoas. Tenho 3,5 mil pacientes com Aids, 2,5 mil pacientes com hepatites virais, e atendemos mais de 8 mil pessoas do Sistema de Regulação da Prefeitura”, disse.
 
Dívidas
A Universidade Federal Fluminense (UFF) – também sem contrato com a Ebsehr – informou, em nota, que o valor de pouco mais de R$ 1,834 milhão, anunciado para o Hospital Universitário Antônio Pedro, será utilizado para custeio, o que inclui pagamento de contratos atrasados de mão de obra e compra de material médico.
 
As cirurgias eletivas continuam suspensas até 3 de novembro. As dívidas do hospital são de aproximadamente R$ 7 milhões, incluindo R$ 1 milhão em contas de luz e água. Segundo a direção do Antônio Pedro, faltam medicamentos, material médico-hospitalar para pacientes internados e para procedimentos de apoio diagnóstico e terapêutico, e seringas, luvas, gaze.
 
Ministério nega pressão
O Ministério da Saúde nega que haja qualquer pressão para que os hospitais assinem contrato com Ebserh.  A pasta informou que repassou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 39,9 milhões ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, sendo R$ 17,8 milhões a mais do que a produção informada pelo gestor, de R$ 22,1 milhões. Já para o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, foram repassados R$ 12,7 milhões, valor R$ 5,6 milhões maior que o valor de produção informado no período, de R$ 7,1 milhões.
 
Quanto ao valor de R$ 1,1 bilhão de incentivos, repassados neste ano, o ministério informou que o dinheiro destina-se à Contratualização, Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa (Fideps), das produções ambulatorial e hospitalar e incentivos das redes Cegonha e de Urgência e Emergência. O ministério não especificou o destino dos incetivos com valores respectivos.
 
Segundo a pasta, a decisão sobre a divisão dos recursos do Rehuf é feita pelo Comitê Gestor do programa, formado pelo Ministério da Educação, da Saúde, do Orçamento e Gestão e de representantes das próprias universidades e hospitais universitários, entre outros.
 
O ministério destacou que o repasse é definidos por diversos critérios e não há como comparar os valores repassados para cada unidade de forma igualitária, tirando-se a média do total de recursos repassados.
 
Alguns critérios são relativos ao número de atendimentos, aos tipos de serviços oferecidos e a complexidade dos procedimentos ofertados à população usuária do SUS, além dos termos do contrato firmado entre a unidade hospitalar o gestor local.
 
Agência Brasil

Britânicos começam maior estudo da história sobre efeitos do AAS no câncer

Ação do ácido acetilsalicílico, medicamento comum, será estudada em 11 mil pessoas que tiveram câncer de intestino, mama, próstata, estômago e esôfago
 
Ácido acetilsalicílico é um remédio comum e de venda livre, mas cientistas alertam que não é qualquer um que deve tomar, já que ele pode causar efeitos colaterais quando não for bem indicado
Getty Images: Ácido acetilsalicílico é um remédio comum e de venda livre, mas cientistas alertam que não é qualquer um que deve tomar, já que ele pode causar efeitos colaterais quando não for bem indicado
 
O serviço público de saúde da Grã-Bretanha vai iniciar o maior estudo já feito para analisar se o ácido acetilsalicílico (AAS) pode prevenir o retorno do câncer em pacientes que já tiveram a doença.
 
Cerca de 11 mil pessoas que tiveram câncer de intestino, mama, próstata, estômago e esôfago participarão do estudo.
 
O estudo é financiado pelo NIHR, o setor de pesquisas do serviço público de saúde britânico, e a instituição de caridade Cancer Research UK, voltada para apoio a pacientes e pesquisas sobre o câncer.
 
Na pesquisa, os participantes deverão tomar um comprimido por dia durante cinco anos.
 
Depois, os pesquisadores vão comparar grupos de pacientes tomando doses diferentes de AAS com as pessoas que consumirão apenas um placebo, e checar se ocorre reincidência da doença.
 
Ao longo de 12 anos, o estudo será realizado em cem centros de saúde espalhados pela Grã-Bretanha e deve envolver pacientes que estão ou estiveram em tratamento para câncer em estágio inicial.
 
"Esta pesquisa é particularmente animadora porque cânceres reincidentes são, com frequência, difíceis de tratar. Então encontrar uma forma barata e eficaz para evitar isso pode ser decisivo para os pacientes", disse Fiona Reddington, médica da Cancer Research UK.
 
Cientistas alertam que o AAS não é adequado para todos os pacientes e não deve ser usado sem receita médica.
 
Tomar o medicamento todos os dias pode provocar efeitos colaterais, como úlceras e sangramento no estômago e até no cérebro.
 
No entanto, algumas pessoas com problemas cardíacos já tomam doses baixas e diárias de AAS como parte de seu tratamento.

BBC Brasil / iG

Prevenção e vida saudável são as maiores armas no combate ao câncer de mama

Estar atenta às suas necessidades e conhecer o próprio corpo e a mente são atitudes que não só elevam a autoestima e melhoram a qualidade de vida, como também podem ajudar a prevenir doenças como o câncer de mama
 
Este é o alerta do oncologista do Centro Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Malzyner. Ele explica que o grande desafio está na detecção precoce do mal. “O câncer de mama é uma doença silenciosa. Em estado inicial, raramente os sintomas se manifestam”.
 
Por isso, o especialista defende que a mulher deve realizar consultas periódicas com seu médico que recomendará os exames de triagem para diagnóstico precoce de câncer e também o autoexame da mama. Ele ainda ressalta a importância da prevenção, por meio de uma vida saudável com alimentação balanceada, livre de cigarro e de bebidas alcoólicas.
 
“Com a idade aumenta a propensão ao câncer independente de outro fator hoje reconhecido como importante, a predisposição familiar. Porém, sabemos que um corpo saudável, livre da obesidade submetido à carga moderada de exercícios físicos é menos propenso ao câncer e reage melhor aos tratamentos. Além disso, também é muito importante que a mulher realize visitas periódicas ao ginecologista ou seu médico de família e faça exames de imagem sazonalmente”.
 
A boa notícia, segundo o médico, está no resultado dos novos tratamentos desenvolvidos na última década. “Com o diagnóstico precoce e a individualização no tratamento, avançamos muito e, hoje, temos uma taxa de cura que chega a 90 ou 95%, no caso de tumores pequenos.”
 
O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos ainda disponibiliza em seu canal do Youtube vídeo com mais dicas sobre o tema com o Dr. Artur Malzyner.
 
Segundo estudo coordenado pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS) e que contou com a participação de especialistas de 16 países, mulheres, entre 50 e 69 anos, que se submetem a exames de mamografia regularmente reduzem em 40% o risco de morrer de câncer de mama.
 
Todos os anos, cerca de 60 mil brasileiras são diagnosticadas com a doença. No mundo, o número chega a 1,7 milhão de mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva.
 
  Veja cinco atitudes que ajudam a prevenir o Câncer de Mama:
- Manter um estilo de vida saudável (alimentação balanceada);
 
- Manter peso corpóreo baixo;
 
- Evitar cigarro e bebidas alcoólicas;
 
- Praticar constantemente exercícios;
 
- Realizar exames periódicos de imagem, de acordo com a faixa etária.

Moderno tomógrafo é mais rápido, reduz exposição à radiação e a necessidade de sedação em exames pediátricos


Foto: Divulgação
Ter que submeter uma criança a um exame de diagnóstico por imagem, como uma tomografia computadorizada, pode ser uma tarefa difícil para os pais e as equipes de saúde. Pois os pequenos têm dificuldade de permanecer parados por muito tempo e medo do desconhecido. Com um equipamento moderno, é possível oferecer muito mais conforto, tranquilidade e segurança às crianças
 
O médico Pedro Daltro, radiologista pediátrico, chefe do Serviço de Tomografia Computadorizada da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), informa que o novo tomógrafo Aquilion ONE, com 320 canais, considerado o mais moderno do mundo, é capaz de realizar exames mais rápido, sem a necessidade de sedar a criança e ainda com a mínima exposição à radiação possível.
 
“Enquanto nos aparelhos mais antigos levamos alguns segundos para fazer uma aquisição, nesse tomógrafo podemos fazer essa aquisição em 0,275 segundo, o que é uma fração de tempo mínima, fazendo com que sejam dispensáveis a sedação e/ou a anestesia na grande maioria de nossos pacientes, reduzindo a morbidade e também a ansiedade dos pais em relação ao exame”, afirma Pedro.
 
Segundo Daltro, esse aparelho consegue visualizar o tórax inteiro nessa fração de segundo em um único volume, ou seja, de uma só vez, e, mais importante, reduz a dose de radiação em cerca de 80% a 90%. “Isso significa dizer que essa tomografia de tórax emite uma dose equivalente a uma radiografia de tórax, contudo, oferece aos médicos muito mais informação, melhorando a acurácia do diagnóstico”, explica.
 
Para o médico, a redução da exposição à radiação é fundamental, especialmente para as crianças com doenças crônicas que se submetem a inúmeros exames de imagem ao longo da vida. Outro benefício importante é a redução da dose de contraste, quando necessário.
 
Além disso, um grande avanço é o estudo dinâmico do ciclo respiratório, em que podem ser avaliados de dois a três ciclos respiratórios completos, de forma dinâmica, ou seja, observando todos os movimentos do aparelho respiratório. “Esse estudo era inimaginável até então. Agora, com os aparelhos disponíveis no mercado e com ele, solucionamos alguns diagnósticos relativamente comuns em pediatria, reduzindo a necessidade de testes e procedimentos invasivos”, vibra o médico.
 
Atualmente, a clínica faz cerca de 1.500 exames por mês, com dois períodos exclusivamente para o paciente pediátrico, com equipe altamente treinada, desde a enfermagem e técnicos até a equipe médica.
 
Rachel Lopes
Assessoria de Impressa

Medicamentos terão novo reajuste

Farmacêuticos não esperavam mais um aumento para 2015

A indústria farmacêutica diminuirá o repasse dos descontos para as farmácias e nos próximos 60 dias o consumidor pagará mais caro pelos medicamentos. A medida é resultado da alta de custos de produção impulsionado pela alta do dólar, da gasolina e dos gastos com energia. No mês de abril, a Cmed autorizou reajuste, que varia de 4% e 7%, nos preços dos produtos. Os farmacêuticos não esperavam mais um aumento para este ano.
 
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, explica que 90% da matéria-prima dos medicamentos é importada e com as constantes altas do dólar, a indústria fica sem margem de negociação para continuar oferecendo os descontos ao distribuidor.
 
Para a presidente da PróGenéricos, Telma Salles, entre as medidas que deverão ser adotadas está a revisão das políticas de descontos aplicados aos genéricos, que devem cair de 60% para 40% nos próximos meses.
 
Fonte: Folha de Pernambuco

Paciente com câncer recebe remédio vencido em hospital da capital de MS

Medicamento foi entregue sem conferência da data de validade. Hospital abrirá sindicância e presta assistência à família
 
Uma paciente em tratamento contra o câncer recebeu um medicamento vencido no Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande. Com prazo de validade de fevereiro, a mulher de 50 anos procurou a unidade ao perceber que o remédio estava sendo ministrado de forma errada.
 
À TV Morena, a direção do hospital informou que será aberta uma sindicância para investigar o caso. Ainda de acordo com a instituição, a paciente era a única que consumia o medicamento.
 
Internada desde 14 de outubro, a mulher trata um câncer abdominal, que teve origem no ovário e intestino, mas já estava em tratamento desde maio. Na noite de quarta-feira (21), a mulher recebeu o remédio sem que fosse checada a data de validade.
 
De acordo com a direção do hospital, duas bolsas de medicamentos vencidos estavam misturados a um novo lote. O caso foi considerado isolado e a família da paciente está recebendo toda a assistência.
 
G1

Agência proíbe produtos de duas empresas fabricados sem registro

Nesta quinta-feira (22/10), a Anvisa determinou a proibição de todos os lotes da Fibra de Maracujá Em Cápsulas e do produto
 
A Agência também proibiu todos os lotes dos produtos 37 Ervas Em Cápsulas e Mix Em Cápsulas da marca Villa Res & Cia da empresa Manoel Vieira Neto.
 
A decisão ocorreu após a Vigilância Sanitária de Minas Gerais identificar que os produtos não possuíam registros sanitários e tampouco haviam comprovado segurança nas formulações.
 
Confira a publicação no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA