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terça-feira, 23 de maio de 2017

Vigilância sanitária suspende 52 lotes de medicamentos

Produtos da Cosmed também são fabricados pela Brainfarma, responsável pela linha de produção
Produtos da Cosmed também são fabricados pela Brainfarma,
responsável pela linha de produção.
Foram interditados dois produtos da Brainfarma Indústria Química e um da Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamento

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta segunda-feira (22), 52 lotes de medicamentos das empresas Brainfarma Indústria Química, que teve dois produtos suspensos, e da Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamento, responsável por um medicamento proibido pela agência.

Os produtos interditados da Cosmed também são fabricados pela Brainfarma, responsável pela linha de produção dos medicamentos.

Os produtos interditados são Colírio Neo Brasil (38 lotes), Gastrol TC suspensão oral (9 lotes), Bisuisan pó oral (4 lotes) e Bisuisan granulado simples (1 lote).

Os lotes foram suspensos por conta de avaliação da própria Brainfarma, que identificou desvio em inspeção para investigar boas práticas do laboratório de controle de qualidade.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Anvisa

Mulheres estão usando pasta de dente para fazer testes de gravidez

Fazer um teste de gravidez de farmácia é a forma típica de confirmar se uma mulher está ou não esperando um bebê, mas algumas mulheres estão usando outro método – pasta de dente

O “teste da pasta de dentes” está ganhando popularidade rapidamente na internet e não é tão maluco quanto parece.

O Google Trends revelou que o termo “teste de gravidez com pasta de dentes” tem sido cada vez mais pesquisado, e vários tutoriais no YouTube já demonstram o funcionamento da técnica.

De acordo com o site negativepregnancytest.com, as mulheres estão procurando alternativas para o teste tradicional, com o objetivo de economizar dinheiro.

Para realizar o teste, as mulheres precisam colocar uma quantidade moderada de pasta de dentes em um prato ou copo, adicionando algumas gotas de sua urina.

Caso a mulher esteja grávida, a pasta de dentes irá mudar de cor ou começar a espumar.

Se não for o caso, nada acontecerá. Mas uma discussão sobre o uso desse teste no Quora, revela que as pessoas têm um nível saudável de ceticismo com relação a sua eficiência.

“Independente de quantos sites digam que é possível confirmar uma gravidez com urina e pasta de dentes, é preciso lembrar que nem tudo que está na internet é verdade”, escreveu uma mulher.

“É melhor gastar o dinheiro em um teste de gravidez e usar a pasta para escovar os dentes”, disse outra usuária.

Anshu Bhimbat, farmacêutico da LloydsPharmacy, também acredita que o teste da pasta de dentes não deve ser levado muito a sério, pois não há quaisquer evidências científicas que o apoiem.

“O teste da pasta de dentes se baseia numa reação química entre a urina e o carbonato de cálcio na pasta”, ele explica. “No entanto, esta não é uma maneira exata ou científica de comprovar se uma mulher está grávida”.

“A forma mais segura de determinar uma gravidez é através das alterações hormonais, de testes que confirmem a presença de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica”, Bhimbat continua.

“Este hormônio é utilizado após a fertilização do óvulo. A fertilização não ocorre sempre no mesmo dia da relação sexual. Fazer um teste de farmácia ou procurar um ginecologista são formas muito mais precisas de avaliar se uma mulher está grávida.

O teste da LloydsPharmacy é barato e conta com uma taxa de acerto de 99% quando usado a partir do primeiro dia de atraso da menstruação (o pacote com dois testes custa £6.19, o equivalente a quase R$25,00 na LloydsPharmacy)”.

Marie Claire Dorking
Yahoo Style UK

Estudo encontra problemas de segurança em um de cada três remédios nos EUA

Quase um de cada três novos fármacos aprovados nos Estados Unidos apresenta um problema de segurança após sua entrada no mercado ser autorizada, afirmaram pesquisadores americanos no último dia 9 deste mês

 Cerca de um terço dos medicamentos aprovados nos EUA têm problemas de segurança nos anos seguintes a sua entrada no mercado, segundo estudo (Foto: CDC/ Amanda Mills)
Cerca de um terço dos medicamentos aprovados nos EUA têm problemas de segurança nos anos seguintes 
a sua entrada no mercado, segundo estudo (Foto: CDC/ Amanda Mills)

Embora raramente esses problemas sejam graves o suficiente para determinar a retirada do medicamento do mercado, os pesquisadores avaliam que os novos produtos deveriam ser monitorados durante anos depois de serem disponibilizados ao público.

Essas são as conclusões de um estudo publicado na revista "Journal of the American Medical Association" (JAMA). Segundo a pesquisa, terapias inovadoras conhecidas -- como medicamentos biológicos, medicamentos psiquiátricos e remédios que foram aprovados pela via rápida da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), órgão equivalente à Anvisa -- são mais propensos a necessitar de advertências de segurança adicionais após sua aprovação.

Para o estudo, pesquisadores da Universidade Yale analisaram 222 novos medicamentos aprovados entre 2001 e 2010, acompanhando-os até fevereiro de 2017. No total, 32% (71) dos novos remédios tiveram algum resultado deficiente de segurança após a aprovação, segundo a pesquisa.

Três fármacos foram retirados do mercado por motivos de risco para a saúde: Valdecoxib, um anti-inflamatório; Tegaserod, utilizado para o tratamento da síndrome do intestino irritável; e Efalizumab, uma droga usada para tratar a psoríase.

"Muito raramente há uma retirada de drogas (do mercado), mas existe, mais comumente, uma caixa preta de advertência, ou um comunicado para avisar sobre a segurança de um fármaco emitido pela FDA", disse Joseph Ross, professor de medicina e saúde pública na Universidade de Yale.

Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo indicam que a frequência de problemas de segurança encontrados após a aprovação de um medicamento apontam para a necessidade de monitorar com mais atenção os remédios depois que eles são lançados no mercado.

G1

Defensoria Pública conseguiu que medicamentos sejam incluídos na lista do SUS. Mais de 1.300 pacientes aguardavam decisão da justiça para obter os medicamentos

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro conseguiu uma liminar que obriga a União a fornecer remédios para tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, insuficiência renal crônica e hepatite C.

Muitos desses medicamentos são caros e pacientes que deveriam tomar, estão sem.

Para o aposentado João Barbosa, de 59 anos, primeiro veio o diabetes, aos 51 anos. Depois a deficiência na visão, aos 54. E agora ele desenvolveu insuficiência renal crônica. Pelo histórico dá para ver que os últimos anos não foram fáceis. Mas ficou pior. Tem pelo menos quatro meses que ele precisa tomar um remédio chamado Cinacalcet. Na farmácia, um medicamento desse pode custar até R$ 2.000. E Barbosa não tem condições.

“Ficou muito difícil porque sou aposentado, assalariado, não tenho como pagar R$ 2.000 para medicamento e talvez não seja só um medicamento. Não sei como vai ser e fica muito difícil”, disse Barbosa.

O remédio Cinacalcet está na lista dos medicamentos fornecidos pelo SUS desde 2015. Só que quem vai à Rio Farmes, a farmácia estadual de medicamentos especiais, em busca desse remédio, sai de mãos vazias.

“Não tenho condição. Aí, o médico me deu uma carta para eu ir na cidade para tentar liberar e o juiz não liberou”, contou Barbosa.

No mês passado a Defensoria Pública do Rio entrou com a ação de João Barbosa na justiça pedindo o fornecimento do remédio. Assim como ele, outros 1.363 pacientes também aguardam uma decisão.

"O Cinacalcet, ele foi incorporado em setembro de 2015, mas desde então a União retarda fornecimento. Centralizou a aquisição e os estados distribuem. Isso não vem sendo feito nem o fornecimento desse medicamento", disse a defensora pública Samantha Oliveira.

A liminar que a Defensoria Pública conseguiu obriga a União a fornecer o Cinacalcet e outros remédios para o tratamento de hepatite C e diabetes tipo 1. Essa é única saída para João Barbosa poder começar o tratamento. Há oito anos que ele gasta R$ 600 por mês comprando sete remédios. Ele já perdeu tanta coisa. Agora está na hora de ganhar.

“Dia 15 saiu uma decisão da juíza para que esse medicamento seja incorporado na lista do SUS e a partir de então a União tem 20 dias pra fazer a compra e abastecer as farmácias aqui do estado", disse a defensora.

G1

Compostos presentes em plantas comuns como dente-de-leão paralisam espermatozoide 'nocauteando' molécula-chave que regula movimento de sua cauda

Um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, sugere que dois compostos normalmente encontrados em plantas selvagens poderiam ser usados como contraceptivos alternativos

Cientistas buscam desenvolver contraceptivo masculino que paralisa espermatozoide; compostos agiriam como 'camisinhas moleculares' (Foto:  CDC/ National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases (NCEZID))
Cientistas buscam desenvolver contraceptivo masculino que paralisa espermatozoide; compostos agiriam como 'camisinhas moleculares' (Foto: CDC/ National Center for Emerging and Zoonotic Infectious Diseases (NCEZID))

As substâncias, encontradas na raiz de dente-de-leão e na planta conhecida como "videira trovão de Deus", já vinham sendo usadas pela medicina tradicional. Agora, cientistas americanos afirmam que elas também podem bloquear a fertilidade - e levar a uma nova abordagem na busca por anticoncepcionais masculinos.

Apesar da descoberta, o estudo diz que os níveis dos compostos químicos pristimerina e lupeol são tão baixos nas plantas que o custo da extração seria muito alto.

Nos testes, esses compostos impediram que espermatozoides movimentassem sua cauda (ou flagelo) para impulsioná-los pelo aparelho reprodutor feminino - conseguindo, assim, barrar o processo de fertilização.

Segundo o estudo, publicado na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences", esses compostos agiriam como "camisinhas moleculares".

Em outras palavras, eles foram eficazes no bloqueio da progesterona, que impulsiona a "natação" vigorosa dos espermatozoides, sem danificá-los.

"Não acaba com a mobilidade basal e não intoxica os espermatozoides, que ainda conseguem se mover. Mas eles não conseguem desenvolver esse fluxo tão vigoroso porque todo o caminho de ativação é desligado", afirmou Polina Lishko, professora-assistente de biologia molecular e celular da Universidade da Califórnia em Berkeley.

Contraceptivos masculinos sem efeitos colaterais
O lupeol é encontrado em plantas como manga e aloe vera (babosa) e na raiz de dente-de-leão, enquanto a pristimerina vem da planta conhecida como "videira trovão de Deus", ou tripterygium wilfordii, usada na medicina tradicional chinesa.

Os pesquisadores descobriram que esses químicos funcionam em doses baixas e não têm efeitos colaterais, diferentemente de outros contraceptivos produzidos a partir de hormônios.

Por isso, o estudo conclui que os compostos poderiam potencialmente ser usados na produção de contraceptivos de emergência, antes ou depois da relação sexual, ou como um contraceptivo permanente via adesivo de pele ou anel vaginal.

G1