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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Despesas hospitalares aumentam 20% com alta do dólar

Dependentes de importações para a troca de equipamentos, compra de materiais e de remédios importados, os hospitais particulares temem o aumento de gastos com a alta do dólar e consequente desvalorização do real
 
Eles preveem crescimento de 20% dos custos caso o dólar continue a ultrapassar os R$ 4, o que causaria um deficit nas contas do setor, segundo o presidente da Anahp, Francisco Balestrin.
 
Balestrin afirmou, segundo reportagem da Folha de SP, que as despesas hospitalares das instituições da Anahp em materiais e medicamentos representaram aproximadamente 40% em 2014 e, que ainda podem gastar até 2 bilhões de reais a mais.
 
Desde o início do ano, o real teve depreciação de 33,3% ante o dólar, o que  tem afetado o preço de equipamentos, próteses e materiais para procedimentos invasivos, além de matéria-prima para a fabricação de remédios.
 
Antonio Benjamim Neto, sócio do grupo capixaba Meridional, declarou à Folha que não é possível absorver esse incremento, sendo fundamental a renegociação de preços com fornecedores e repasses com as operadoras de planos. Benjamim destaca também que as empresas de equipamentos têm evitado elevar os preços, mas que as altas serão inevitáveis e prevê aumento de custos de até 15% nos hospitais do grupo a partir deste mês.
 
É preciso que o setor leve em consideração o aumento do desemprego por um período maior, o que tende a diminuir o número de clientes que usa planos de saúde, lembrou Benjamim.
 

 
Saúde Business

“Empresas não sabem como reter talentos”

Por Antônio Bigaton*
 
De acordo com estudo realizado pelo Hay Group, que ouviu 906 companhias no Brasil entre novembro e dezembro de 2014, 74% das empresas consideram a retenção de bons funcionários um tema muito importante, porém, apenas 26% tem programas estruturados para isso. Outro levantamento, publicado em 2013 pela mesma consultoria, mostrou que 70% das empresas tem dificuldades de contratar e que apenas 11% desenvolviam táticas e programas para minimizar a rotatividade de suas equipes.
 
A verdade é que o departamento de Recursos Humanos tem exercido um papel estratégico e fundamental para identificação e controle de desperdícios financeiros. Isso porque reter talentos, potencializar a produtividade e aumentar os índices de satisfação são uma das maneiras mais eficientes de minimizar gastos.
 
Para os especialistas, se as empresas se dedicassem mais na formação dos funcionários, a rotatividade diminuiria. Os programas de retenção devem contar com o desenvolvimento profissional de seus funcionários. Quando um colaborador sabe o que ele tem que melhorar para ser promovido e conhece o próximo passo que precisa dar na carreira, ele reconsidera as ofertas externas que recebe porque leva em conta o crescimento em longo prazo.
 
Outra estratégia é oferecer um programa de vantagens. Aumentar o salário simplesmente não resolve o problema. Uma maneira barata de agregar mais benefícios é filiar a empresa e os funcionários a um grêmio virtual. Essa terceirização vai buscar parcerias com academias, restaurantes, faculdades ou escolas de idiomas. Assim, o RH adquire um clube de vantagem muito mais amplo para seus funcionários. Com o grêmio virtual, o gestor otimiza seu tempo e pode se dedicar apenas na organização e sistematização dos benefícios dentro da rotina da empresa. Trata-se de uma excelente opção para potencializar o salário dos colaboradores através dos descontos adquiridos, assim como realizar eventos corporativos que promovam a qualidade de vida na empresa.
 
A retenção de talentos vai muito além de aumentar salários, dar feedbacks a cada três meses e oferecer um plano de saúde. É preciso criar programas de crescimento profissional sólidos, um ambiente produtivo e saudável para o trabalho em equipe e um programa de benefícios capaz de agregar valor, facilidades e economia de gastos para os colaboradores.
 
Infelizmente, alguns gestores de RH confundem motivação com alegria, crescimento profissional com aumento de salário e programa de benefícios com vale transporte e plano de saúde. Dessa forma, as empresas investem tempo e dinheiro de maneira errada tentando aumentar os números de satisfação da equipe e falhando miseravelmente nessa missão.
 
Sobre o Lincard
Primeiro grêmio virtual do Brasil. Trata-se de um ambiente em que as empresas podem associar seus colaboradores para que estes tenham vantagens e benefícios exclusivos em mais de 400 parceiros e 10 mil estabelecimentos. A rede conta com 14 anos de know-how, além de grandes clientes como Netshoes, Roche, Mary Kay, Trendfoods, entre outros.
 
*Antônio Brigaton, Administrador de empresas formado pela FAAP e sócio diretor da Company Group e fundador do Lincard, primeiro grêmio virtual do Brasil.
 
Saúde Business

Gestantes não devem ingerir qualquer quantidade de álcool, diz Academia Americana de Pediatria

No to alcohol during pregnancy
Photo : Science Media Center
Recomendação é feita com base em estudos sobre desordens do espectro alcoólico fetal
 
Nenhuma quantidade de álcool pode ser considerada segura durante qualquer período da gravidez: é o que recomenda a Academia Americana de Pediatria, um dos órgãos de saúde mais influentes do mundo.
 
A indicação foi embasada por estudo publicado na edição de novembro da revista científica Pediatrics, divulgada nesta segunda-feira, que associa ingestão de bebidas alcoólicas durante a gravidez a problemas neurocognitivos e comportamentais em crianças. O conjunto desses transtornos relacionados ao consumo de álcool por gestantes é chamado de fetal alcohol spectrum disorder, em português, desordens do espectro alcoólico fetal.
 
Os autores do estudo também relacionam a exposição ao álcool no período pré-natal a problemas de funcionamento e formação do cérebro, coração, rins e ossos, e transtornos como hiperatividade, déficit de atenção e problemas de aprendizagem. No primeiro trimestre da gravidez, o risco para a criança de desenvolvimento de transtornos é 12 vezes maior do que gestantes abstêmias. Para mulheres que consomem álcool durante toda a gestação, a probabilidade é 65 vezes maior.
 
Um levantamento da entidade americana indica que metade das gestantes nos Estados Unidos revelaram ter consumido bebidas alcoólicas no último mês, e quase 8% relataram uso constante de álcool durante a gestação.
 
– A pesquisa sugere que a escolha mais inteligente que uma mulher grávida pode fazer é evitar consumo de álcool completamente – declara Janet F. Williams, uma das autoras do estudo que embasou a recomendação do órgão norte-americano.
 
Zero Hora

Ministério da Saúde começa a distribuir medicamentos para hepatite C

A nova terapia vai beneficiar cerca de 30 mil pacientes. O Ministério da Saúde já enviou os medicamentos ao DF e os demais estados deverão receber em novembro
 
O Ministério da Saúde começa a distribuir dois novos medicamentos para hepatite C, o sofosbuvir e daclatasvir. A nova terapia, que será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento aos pacientes com hepatite C. Os medicamentos já foram enviados ao Distrito Federal e, a partir do próximo mês, começam a chegar ao restante dos estados.
 
Os dois medicamentos atendem a cerca de 80% das pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo Simeprevir, cuja distribuição, pelo Ministério da Saúde, está prevista para o mês de dezembro. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas com o novo tratamento, no período de um ano.
 
“Todos os brasileiro que preencham os requisitos para ter acesso ao novo tratamento receberam os medicamentos. Este é um momento histórico para a saúde pública brasileira que passa a ofertar um tratamento revolucionário e inovador. Estamos fazendo um grande esforço para assegurar este benefício”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
O investimento total para a oferta dos três medicamentos no SUS é de quase R$ 1 bilhão. O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado. O custo para o tratamento integral, que leva em média de 12 semanas, é de cerca de US$ 9 mil.
 
“A chegada dos novos medicamentos para a hepatite C demonstra o esforço do Ministério da Saúde em oferecer um tratamento inovador, com expectativa de mais de 90% de chance de cura. São pacientes que convivem com as consequências graves da doença, como o câncer, a cirrose hepática e que muitas vezes pode levar o pacientes a necessidade de um transplante”, avaliou o ministro.
 
Além de anunciar o cronograma de distribuição do novo tratamento, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, entregou, nesta terça-feira (20), os frascos dos medicamentos à primeira paciente beneficiada com a nova terapia. A paciente Helenisar Campos Cabral Salomão é moradora do Distrito Federal.
 
“A nova terapia já está disponível no Distrito Federal e está sendo enviada para todos os estados do país. Caberá às secretarias estaduais de saúde a distribuição dos medicamentos aos municípios. A expectativa é que esse encaminhamento leve cerca de 15 dias. Assim, esperamos que no início de novembro os pacientes estejam recebendo os medicamentos em todo o país”, infomou o secretário de Vigilância em Saúde (SVS), Antônio Nardi.
 
Novo exame
O Ministério da Saúde também incorporou, recentemente no SUS, um novo exame para avaliar o grau de comprometimento do fígado dos pacientes com hepatite C. A Elastografia Hepática Ultrassônica irá facilitar o diagnóstico aos pacientes que irão utilizar estes novos medicamentos. O exame é seguro, eficaz e efetivo para a definição do estágio da fibrose hepática, quando comparada à biópsia hepática que é o atual padrão de diagnóstico. Este exame possui níveis de sensibilidade e especificidade significativas, com a vantagem de ser um indolor e não invasivo.
 
Indicação do tratamento
As novas medicações vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade.
 
O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, lembrou que o novo tratamento já estava previsto no novo protocolo para as hepatites, lançado em julho deste ano: “O protocolo prevê que os novos medicamentos sejam disponibilizados aos pacientes com co-infecção HIV/Hepatite C, aos pós-transplantados de fígados e outros órgãos e outras indicações específicas. Isso irá possibilitar que possamos dobrar o número de pacientes atualmente em tratamento”, ressaltou o diretor.
 
O tratamento oferecido, desde 2012, é o composto por dois esquemas terapêuticos, as terapias dupla e tripla com o Interferon Peguilado, que é injetável e combinado com outros medicamentos. O tratamento tem duração de 48 semanas.
 
“Nesse primeiro momento, temos cadastrados cerca de 11 mil pacientes que receberão de imediato os medicamentos. A previsão é que esse número chegue a 30 mil pacientes nos próximos doze meses”, avaliou Fábio Mesquita.
 
O SUS garante o acesso aos medicamentos de combate à doença para todos os pacientes diagnosticados e com indicação de tratamento medicamentoso. Vale ressaltar que, nem todas as pessoas que contraíram o vírus, precisam ser medicadas, sendo uma recomendação estabelecida por protocolo e avaliação médica.
 
Situação da doença
Em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos, e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente são 10 mil casos notificados ao ano. Estima-se que a tipo C seja a responsável por 350 e 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registrados cerca de três mil mortes por associadas à hepatite C.
 
Desde 2011, o país também distribui testes rápidos para a hepatite C. Naquele ano, foram distribuídos 15 mil testes, sendo que em 2014 o número saltou para 1,4 milhão. Este ano, está prevista uma compra de 3 milhões de testes, que serão distribuídos nos próximos anos.
 
Sem diagnóstico até 1993, a hepatite C, como a hepatite B, é uma doença de poucos sintomas. As formas mais comuns foram a transfusão de sangue e infecção hospitalar na década de 80, sendo outras formas de transmissão são o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas. A transmissão sexual ainda é um tema muito debatido por pesquisadores de todo o mundo.

EFE Saúde

Viagra para mulheres chega ao mercado dos EUA cercado de polêmicas

Precedido por meses de um intenso debate que ainda segue vivo entre a comunidade científica, finalmente chegou o dia e a pílula conhecida como “Viagra feminino” chegou no último sábado ao mercado nos Estados Unidos
 
Precedido por meses de um intenso debate que ainda segue vivo entre a comunidade científica, finalmente chegou o dia e a pílula conhecida como “Viagra feminino” chegou no último sábado ao mercado nos Estados Unidos, depois que sua comercialização foi aprovada em agosto.
 
A flibanserina, que aumenta a libido nas mulheres e seu desejo sexual, pode ser encontrada em farmácias dos EUA a partir de hoje sob o nome comercial de Addyi, convertendo-se assim no primeiro remédio deste tipo disponível especificamente para o público feminino.
 
Para entender a polêmica surgida em torno deste produto é preciso lembrar em primeiro lugar que, apesar de os consumidores e os meios de comunicação terem batizado estas pequenas pílulas de cor rosa com o nome de “Viagra feminino”, seu funcionamento e efeitos não são comparáveis ao do remédio para homens.
 
“Addyi fornece uma opção de tratamento às mulheres pré-menopáusicas com desordem de desejo sexual hipoativo, enquanto o Viagra está prescrito para o tratamento da disfunção erétil”, explicou à Agência Efe a porta-voz da Agência de Alimentos e Remédios (FDA) dos Estados Unidos, Sarah Peddicord.
 
Foi precisamente a FDA que no último dia 18 de agosto aprovou a comercialização da flibanserina após receber a recomendação de um painel de especialistas.
 
O Addyi, ao contrário do Viagra, não modifica de nenhuma maneira direta o desempenho das mulheres em suas relações sexuais, mas aumenta seu apetite sexual, o que levou parte da comunidade científica a duvidar sobre sua natureza.
 
São vários os médicos e farmacólogos que põem em dúvida não só os efeitos do remédio, mas a própria natureza da suposta desordem sexual contra a qual atua a pílula.
 
“Não existe uma norma estabelecida cientificamente para a atividade e desejos sexuais, e não há provas que a desordem de desejo sexual hipoativo seja uma condição médica”, declarou à Efe a professora associada de Farmacologia da Universidade de Georgetown, Adriane Fugh-Berman.
 
“A desordem de desejo sexual hipoativo é um típico exemplo de um problema que foi patrocinado pela indústria para preparar o mercado para um tratamento específico”, acrescentou a professora.
 
Fugh-Berman publicou em junho (dois meses antes que o Addyi fosse aprovado), junto a duas colegas, Antonie Meixel e Elena Yanchar, um artigo no “Journal of Medical Ethics” intitulado “Desordem de desejo sexual hipoativo: inventando uma doença para vender libido”.
 
Nele, as pesquisadoras apontam a desordem de desejo sexual hipoativo como parte de uma técnica de marketing na qual as companhias desenvolvem as doenças ao mesmo tempo que os remédios.
 
A pílula modifica três substâncias químicas-chave para o cérebro, aumentando a dopamina e a norepinefrina e diminuindo a serotonina, o que faz aumentar a libido nas mulheres e seu desejo sexual.
 
Os especialistas da FDA defendem a necessidade de combater o desejo sexual hipoativo porque este pode causar “angústia” em algumas mulheres, e pôr à disposição um “tratamento farmacológico efetivo” pode trazer-lhes benefícios.
 
Os defensores e críticos do Addyi concordam apenas em uma coisa: alertar para os possíveis efeitos colaterais da pílula, principais responsáveis para o atraso em sua aprovação durante vários meses.
 
Estes são, como no caso da Viagra para os homens, possíveis desmaios e diminuição da pressão arterial, riscos que aumentam com o consumo de álcool e com o uso de outros remédios que interferem na decomposição da flibanserina no organismo.
 
EFE Saúde

Estudo aponta queda na eficácia dos antibióticos

Nos EUA, mais de 6 mil mortes podem ter sido causadas pelo baixo rendimento dos remédios
 
Um relatório publicado pela revista britânica The Lancet sugere que mais de seis mil mortes ocorridas nos EUA podem ter sido causadas por uma queda de 30% na eficiência dos antibióticos. Segundo a pesquisa, a maioria das mortes aconteceu em doentes submetidos a cirurgias de quadril, colorretais e tratamento de leucemia.
 
No documento, uma equipe de cientistas de diferentes instituições americanas estima que mais da metade de todas as bactérias que causam infecções são resistentes a antibióticos. Eles também estimam que uma em cada quatro infecções tratadas com antibióticos após cirurgias de câncer são fármaco-resistentes.
 
Segundo reportagem da BBC de Londres sobre o assunto, a diretora de ação antibiótica e professora de microbiologia da Universidade de Birmingham, Laura Piddock, já havia alertado para os efeitos potenciais da resistência aos antibióticos nas operações de rotina.
 
Em entrevista ao portal da BBC, a professora destacou que as preocupações nos EUA em torno da eficácia dos antibióticos terão impacto em muitas áreas da medicina, incluindo os tratamentos para o câncer.
 
Ela afirmou que o relatório vai servir de alerta para que as empresas farmacêuticas pesquisem e desenvolvam novos tratamentos para infecções bacterianas.
 
"Sem eles, os pacientes terão menos possibilidade ​​de sobreviver ao câncer e assim serão incapazes de tirar partido das novas terapias que prolongam a vida."
 
Pelo relatório, os investigadores analisaram o que poderia acontecer com as pessoas que sofreram operações comuns e estão sendo tratadas de câncer com quimioterapia se a resistência aos antibióticos aumentou em um terço.  Eles calcularam que nos EUA poderia haver mais de 120.000 infecções e mais de 6.300 mortes por ano.
 
Segundo a BBC, as superbactérias são agora uma grande ameaça à saúde global, com bactérias multirresistentes causando cerca de 400.000 infecções e 25.000 mortes na Europa a cada ano. Cerca de 50% das prescrições de antibióticos são inadequadas, de acordo com o texto.
 
Site Coração & Vida

App do dia: Hypnos ajuda usuário a descobrir melhor horário para dormir

Programa para iOS calcula qual o melhor horário para o usuário programar seu despertador
 
Feito para ajudar as pessoas a melhorarem a qualidade do sono, o Hypnos é um aplicativo gratuito que calcula para o usuário as opções de horários ideais para ele dormir ou acordar.
 
Para fazer isso, o programa utiliza como base a teoria que diz que o sono das pessoas é formado por ciclos de 90 minutos. Dessa forma, quando uma pessoa acorda no fim de um desses ciclos, ela se sentiria mais disposta e descansada do que se tivesse dormido um pouco mais e interrompido um próximo ciclo.
 
Ao começar a usar o aplicativo, o usuário verá duas opções logo de início. A primeira, acionada através do botão “Deitei”, mostra para o usuário qual a melhor hora para acordar, contando a partir daquele momento. A segunda, disponível no botão “Preciso acordar às…”, faz o caminho inverso, e ajuda o usuário a descobri qual o melhor horário para dormir.
 
Nas duas opções, o Hypnos traz uma lista de horários para o usuário, que poderá ajustar seu alarme de acordo com a indicação que achar melhor. Segundo o programa, o número de ciclos ideal para que uma pessoa descanse é de cinco ou seis, mas o aplicativo também ajuda aqueles que precisam dormir menos indicando os horários ideais para números menores de ciclos.
 
O Hypnos está disponível gratuitamente apenas para iOS e, infelizmente, não tem uma função de despertador, que tornaria muito mais prática a programação do alarme para acordar. Nem versão para Android.
 
iG

Descontos em remédios para o consumidor final devem acabar

A indústria farmacêutica está cortando os descontos que oferece às farmácias. A medida vai sobrar para o bolso do consumidor
 
Sabe aquele desconto que a gente costuma ganhar quando compra remédio? Eles já diminuíram e vão acabar, pois a alta do dólar encareceu a matéria prima dos medicamentos e a indústria farmacêutica está cortando os descontos que oferece às farmácias. Resultado: vai sobrar para o seu bolso.
 
Quem usa remédio controlado já está sentindo. A dentista Rayanne Cristina da Rosa compra remédios para diabetes, coração, pressão alta e Parkinson: um gasto com a saúde dos pais. “A diferença para mim nos últimos meses está na faixa dos R$ 200, mais ou menos”, calcula.
 
O último reajuste no preço dos remédios autorizado pelo governo foi o de março, aumento de 6% em média. Esse reajuste é feito uma vez por ano, mas agora os consumidores estão percebendo preços mais altos, porque os descontos estão diminuindo.
 
A indústria farmacêutica conseguia vender para as farmácias os remédios de referência e os genéricos com descontos de 50% e, dependendo do produto, era até maior. Isso de acordo com o sindicato do setor, o Sindusfarma. Aí, na hora de receber a conta no caixa, o dono da farmácia também dava um descontinho. O problema é que esses descontos das indústrias estão caindo, agora estão entre 30 e 40%, e a tendência é que fiquem ainda menores nos próximos meses.
 
Nessa conta que acaba pesando no bolso da gente, entram os custos de produção, que estão bem mais altos. Grande parte da matéria-prima dos remédios é importada, 90%. O dólar está muito alto e tem o custo da energia elétrica, que também subiu bastante para os empresários.
 
O representante do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal diz que eles estão tentando segurar para não repassar tudo aos consumidores. “A gente sabe que a crise está aí para todo mundo e mesmo com um produto essencial, como é o caso do remédio, as pessoas só fazem conta. Então, se não tiver dinheiro para fazer a compra, essa compra também reduz e a gente está tentando ao máximo não perder cliente”, afirmou Ítalo Portela.
 
G1

Medicamentos genéricos, de referência e similares são iguais?

A diferença entre esses produtos é ainda pouco conhecida, e por isso, seu uso costuma ser evitado por alguns consumidores
 
A coordenadora do curso de farmácia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), Mirna Martins, explica: “Os três tipos são diferentes, mas o resultado é o mesmo, quando o medicamento possui o mesmo princípio ativo, dosagem, posologia, via de administração e forma farmacêutica (apresentação). Ou seja, eles podem ser igualmente recomendados sendo que sempre prevalece a escolha do usuário”.
 
Os medicamentos de referência, também conhecidos como “de marca”, são aqueles inovadores no mercado. Ou seja, eles são produtos novos em relação ao princípio ativo, forma farmacêutica, posologia ou via de administração, quando comparados aos já existentes. São medicamentos que antes de serem comercializados passaram por várias fases de pesquisa. São comercializados por um nome fantasia e geralmente são produzidos pelas indústrias farmacêuticas multinacionais de grande porte.
 
Os medicamentos genéricos são considerados “cópias” dos de referência, porém, em alguns aspectos (princípio ativo, forma farmacêutica, dosagem, posologia e via de administração), diferem dos de referência, pois não passam pelas várias etapas de planejamento, desenvolvimento e melhorias físico-químicas e farmacológicas. Só pode ser produzido e comercializado após expirar o período de patente do medicamento de referência. Entretanto, os genéricos passam obrigatoriamente por testes de controle de qualidade como os demais e pelos testes de bioequivalência e biodisponibilidade, os quais comprovam que seus fármacos se comportam de maneira semelhante no organismo do usuário.
 
Já os medicamentos similares assemelham-se aos genéricos, porém, a maioria deles ainda não é submetida aos testes de bioequivalência e biodisponibilidade. A obrigatoriedade desses testes para os similares ainda está em fase de implantação no Brasil. Assim, não são considerados genéricos e são comercializados com um nome fantasia.
 
Jornal Indústria e Comércio

Fitoterápicos exigem cuidados e orientação médica

O uso destes produtos pode causar alergias e efeitos colaterais, como qualquer outro medicamento

Os medicamentos fitoterápicos estão no dia a dia de consumidores brasileiros. Feitos com princípios ativos de origem vegetal são vistos como uma alternativa “natural” em comparação a outros produtos.
 
A questão é que o fitoterápico passa por um processo industrial e a própria matéria-prima pode causar alergias e efeitos colaterais em algumas pessoas, como qualquer outro medicamento.“É preciso ter atenção a essa situação. É comum que as pessoas relacionem o medicamento fitoterápico com medidas caseiras, como tomar um chá para curar dor de estômago”, afirma o doutor em patofisiologia pela Universidade de Boston, Estados Unidos, Dr. Ayrton de Magistris.

É evidente que, assim como os outros produtos, os fitoterápicos também apresentam eficácia. Eles são avaliados com o mesmo rigor que medicamentos sintéticos, e devem apresentar estudos farmacológicos e toxicológicos que provem benefício e segurança. Muitos consumidores acreditam que estes produtos são isentos de efeitos colaterais, o que não é verdade.
 
Qualquer substância tem efeitos em seres vivos, independente de sua origem. “Muitas vezes, os efeitos colaterais são os mesmos dos sintéticos, tanto para mais como para menos. Não existe diferença, em nível molecular. Além disso, muitas plantas têm um número de substâncias enorme, de origem questionável e nem sempre purificadas como deviam, o que torna seu efeito ainda mais imprevisível”, observa o especialista.
 
O uso indiscriminado, sem orientação, pode causar problemas sérios à saúde. Portanto, a orientação é a mesma em comparação aos produtos sintéticos: “Sempre consultar um médico antes de ingerir medicamentos, incluindo os fitoterápicos”, conclui o Dr. Magistris.
 
Panashop / Guia da Pharmacia

Alta do dólar trava compra de novos equipamentos no HC da Unicamp

Disparada da moeda também tem atrapalhado a aquisição de insumos. Uma das licitações subiu de R$ 4 milhões para R$ 11 milhões em meses
 
A alta do dólar frente ao real tem dificultado a compra de equipamentos médicos e insumos pelo Hospital de Clínicas da Unicamp (HC), em Campinas (SP). Em alguns casos, as licitações que há meses estavam cotadas em R$ 4 milhões subiram para R$ 11 milhões, 175% a mais. Um dos exemplos é o fio cirúrgico, que teve alta de 400%. A unidade médica ressalta que o impasse não prejudicou o atendimento aos pacientes, já que essas aquisições são programadas para uso em alguns meses e não neste ano.
 
Diariamente são 2,5 mil consultas e entre 50 e 60 cirurgias no hospital da Universidade Estadual de Campinas, que é referência em várias especialidades no interior paulista.
 
“Isso [alta do dólar] praticamente inviabiliza nossas compras [agora], porque nossos recursos são limitados. E não dá para crescer de uma hora para outra”, Explica o superintendente do HC, João Batista de Miranda, que destaca ainda que a inflação alta, em torno de 20% no setor, também trava as aquisições.
 
Equipamentos
A dificuldade com a moeda americana atrasa a compra de equipamentos para o tratamento contra o câncer, como o acelerador linear, por exemplo.  Este aparelho faz com que a radiação seja mais concentrada na área a ser tratada, poupando tecidos normais. Isso também dá mais conforto aos pacientes.
 
De acordo com o superintendente, a alta do preço do acelerador linear foi de 80%. E o número de pessoas atendidas poderia dobrar com este equipamento que é comprado fora do Brasil. Sem o novo acelerador, o HC usa uma máquina chamada de Bomba de Cobalto, que está em uso há 28 anos, mas que consegue ajudar no tratamento.
 
O hospital  ainda tem dificuldade para comprar um novo angiógrafo, usado para exames de cateterismo. O valor dele saltou de R$ 1,9 milhão para R$ 3,1 milhões, desde que a cotação do dólar disparou.  “Agora, nós vamos observar o dólar. E esperamos que em alguns meses ele vá para um nível compatível com as nossas receitas.
 
G1

Primeiro produto biossimilar fabricado no Brasil é aprovado pela Anvisa

Foi publicado no Diário Oficial da União, desta terça-feira (20/10), o registro do Fiprima (filgrastim). Este é o primeiro produto biossimilar totalmente fabricado no Brasil
 
O produto Fiprima (filgratsim) foi aprovado para redução da duração da neutropenia e incidência da neutropenia febril em pacientes com neoplasias não-mielóides tratados com quimioterapia citotóxica estabelecida e para redução da duração da neutropenia e suas sequelas clínicas em pacientes submetidos à terapia mieloablativa seguida de transplante de medula óssea.
 
O filgrastim é um correspondente recombinante da molécula de G-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos) natural humana. A substância apresenta a mesma função e o mesmo mecanismo de ação, que é o de se ligar ao seu receptor em células precursoras da medula óssea, estimulando a produção de neutrófilos. O produto registrado pela via de desenvolvimento por comparabilidade, de acordo com a RDC 55/2010.
 
Durante a avaliação, todas as etapas para o registro de um produto biológico no país, como análise da tecnologia farmacêutica, eficácia e segurança, foram cuidadosamente mantidas. Além disso, o exercício de comparabilidade foi avaliado para demonstração da similaridade entre o Fiprima e o Produto Biológico Comparador, o Granulokine (filgrastim).
 
ANVISA

Anvisa suspende lote do medicamento Dramim B6 DL

A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso do lote 1103866 do medicamento Dramim B6 DL, solução injetável, 10ml. O produto é fabricado pela empresa Takeda Pharma Ltda. e é válido até outubro de 2016
 
A determinação ocorreu após o fabricante comunicar à Agência o recolhimento voluntário do lote do produto, que apresentou partículas visíveis na solução.
 
A medida está na Resolução 2.941/2015, publicada nesta terça-feira (20/10) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Anvisa suspende lote de solução de cloreto de sódio injetável

A Anvisa determinou a suspensão da distribuição, da comercialização e do uso do lote 808615 do medicamento Solução de Cloreto de Sódio 0,9%, 100 ml, injetável, com validade até fevereiro de 2017. O produto é fabricado pela empresa J.P. Indústria Farmacêutica S A.
 
A Agência tomou esta medida após laudo de análise fiscal emitido pelo Laboratório Central de do Paraná (Lacen-Pr) atestar insatisfatoriedade no ensaio de aspecto do lote citado.
 
A Agência determinou que a empresa promova o recolhimento dos produtos existentes no mercado.
 
A medida está na Resolução 2.939/2015, publicada nesta terça-feira (20/10) no Diário Oficial da União (DOU).
 
ANVISA

Unimed só vai atender casos de emergência de clientes da Paulistana

Unimed Paulistana (Foto: Reprodução/Unimed Paulistana)
Demais clientes da Unimed Paulistana devem fazer portabilidade do plano. Decisão é da juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias
 
Os clientes da Unimed Paulistana só deverão ser atendidos pela Central Nacional Unimed (CNU) e pela Unimed do Brasil em caráter emergencial e de urgência. A decisão é da juíza Maria Rita Rebello Pinho Dias da 18ª Vara Cível de São Paulo. Em nota, a Unimed do Brasil informou que, pelo fato de não comercializar planos de saúde, não possui rede prestadora, nem médicos cooperados e, por isso, já se manifestou nos autos do processo expondo esta peculiaridade.
 
Já a CNU diz em seu site que não está mais obrigada a prestar atendimentos eletivos a esses beneficiários, e que permanecem somente os casos de urgência e emergência na área de ação da Unimed Paulistana. E o atendimento deve ser realizado somente na rede credenciada da Central Nacional Unimed.
 
Com relação aos demais casos, a magistrada entende que o termo assinado pela empresa e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que assegura a portabilidade dos planos individuais e familiares permite atendimento dos interesses dos consumidores afetados de forma satisfatória. E que neste caso, não existem situações que desencadeiem um dano irreparável.
 
Clientes reclamam do atendimento
Usuários da Unimed Paulistana que teriam que migrar para outros planos de saúde reclamam de falta de informação para fazer o procedimento, e os que conseguem informações estão encontrando opções mais caras e com cobertura menor. A portabilidade começou no início deste mês, mas só está disponível para 300 mil dos 750 mil clientes que ficaram sem o serviço da empresa de planos de saúde. A possibilidade de mudança é apenas para clientes de planos individuais, familiares e empresariais com até 30 pessoas.
 
Para tentar resolver o problema da portabilidade ou cancelar o plano antigo, muitos clientes vão pessoalmente até a sede da Unimed Paulistana. O atendimento que era até as 17h, agora encerra às 15h.
 
Há vinte dias a Agência Nacional de Saúde Suplementar e a Unimed Paulistana assinaram um termo de ajustamento de conduta para que 300 mil clientes clientes da operadora pudessem a ser atendidos por diferentes empresas do grupo.
 
No acordo com a ANS Suplementar ficou estabelecido que os clientes da Unimed Paulistana podem migrar para planos de saúde da Central Nacional Unimed, Unimed Seguros e Unimed Federação do Estado de São Paulo. O valor do plano deve ser 25% menor que os oferecidos pelo mercado, e não pode haver qualquer carência.
 
A ANS informou que o termo de ajustamento assinado pela empresa prevê que todas as operadoras envolvidas no processo de portabilidade devem manter postos de atendimento abertos de segunda a sexta, das 9h as 17h. O não cumprimento desta obrigação pode resultar em um multa de R$ 5 mil por dia.

Foto: Reprodução/Unimed Paulistana

G1

Anvisa suspende a manipulação do insumo Somatomedina C

A Anvisa determinou a suspensão da importação, fabricação, distribuição, comercialização, manipulação e uso do insumo farmacêutico ativo Somatomedina C (IGF-I)
 
O insumo foi suspenso porque a eficácia terapêutica não foi avaliada tampouco aprovada pela Anvisa.
 
As empresas que produzem a substância devem promover o recolhimento dos produtos existentes no mercado.
 
A medida está na Resolução 2.940/2015, publicada nesta terça-feira (20/10) no Diário Oficial da União (DOU)
 
ANVISA