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domingo, 13 de janeiro de 2013

Corrimento vaginal pode indicar doenças infecciosas e até DSTs

Mulheres devem se atentar a anormalidades como mal cheiro e coceira
 
Corrimento vaginal é o nome dado ao líquido ou muco que sai da vagina. Ele é uma preocupação comum entre as mulheres de todas as idades, levando muitas delas às consultas ginecológicas. Certa quantidade de secreção vaginal é normal, a menos que ocorra com coceira, ardor ou outros sintomas desagradáveis, como o mau cheiro.

Antes de discutir corrimento vaginal, é importante ter um entendimento básico da anatomia reprodutiva feminina. O corrimento vaginal, geralmente, não é perceptível até que saia da vagina, que é a passagem do útero ao exterior do corpo. No fundo da vagina fica o colo do útero, enquanto na extremidade inferior (para fora) fica a vulva, que inclui os lábios vaginais e o clitóris.
 
A secreção vaginal é composta de células da pele da vagina e do colo uterino, sob a influência do hormônio feminino estrogênio. Mulheres que passaram pela menopausa e meninas antes da primeira menstruação, normalmente, têm secreção vaginal mínima, como resultado de menores níveis de estrogênio.

Em mulheres que estão na pré-menopausa, é normal ter um pouco de secreção, um muco espesso e inodoro, diariamente. No entanto, a quantidade e consistência da descarga variam de uma para outra, assim como a quantidade, que também pode variar em diferentes momentos durante o ciclo menstrual. Pode tornar-se mais perceptível em certos momentos, como na gravidez, com o uso de pílulas anticoncepcionais / adesivos / anel vaginal, perto da ovulação e, ainda, na semana antes do período menstrual.

Normalmente, a secreção vaginal contém células epiteliais, bactérias, muco e fluido produzido pela vagina e colo do útero. Uma descarga normal, muitas vezes, tem um ligeiro odor e pode causar uma ligeira irritação da vulva. Esta descarga ajuda a proteger o trato genital e urinário contra infecções e proporciona lubrificação dos tecidos vaginais para as relações sexuais.

Quando procurar ajuda médica

Ter secreção vaginal é comum e normal. No entanto, diante dos seguintes sintomas, o corrimento vaginal não é normal e deve ser avaliado pela ginecologista:

- Coceira na vulva e entrada da vaginal

- Vermelhidão, ardor, dor ou inchaço da pele vulvar

- Coloração amarela-esverdeada, cinza ou que lembre nata de leite

- Mau cheiro

- Presença de sangue fora do período menstrual

- Dor durante o coito ou micção

- Dor abdominal ou pélvica

Causas
As causas mais comuns de corrimento vaginal incluem:

- Infecção vaginal (causada por fungos ou infecção bacteriana)

- Reação do organismo a corpo estranho (como um tampão ou preservativo esquecido) ou substância (tais como espermicida)

- Alterações que ocorrem após a menopausa podem causar secura vaginal, especialmente durante o sexo, bem como um corrimento aquoso ou outros sintomas.
 
Exame clínico
Não é possível saber se o corrimento vaginal é normal ou não com certeza sem um exame ginecológico. Um exame físico é a maneira mais exata de determinar a causa do corrimento vaginal anormal. Não inicie o tratamento em casa antes de ser examinada pela ginecologista, pois o tratamento por conta própria pode tornar mais difícil fazer um diagnóstico preciso.

Antes do exame, a médica pode fazer perguntas, tais como:

- Você tem dor nas costas, abdome ou pelve?

- Você tem um novo parceiro sexual?

- Quando foi sua última menstruação?

- Você toma algum medicamento?

- Esteve recentemente utilizando duchas íntimas ou algum outro produto na região íntima?

Durante o exame, a médica vai examinar toda a área externa genital e irá realizar um exame interno, em pacientes que já não são mais virgens, com um aparelho chamado espéculo vaginal ("bico de pato").

Tratamento
Em alguns casos, é possível fazer um diagnóstico e iniciar o tratamento imediatamente, com base no exame. Em outros casos, pode ser necessário realizar alguns exames antes do tratamento, que pode ser por meio de comprimidos, cremes ou óvulos vaginais. A duração do tratamento depende do tipo de corrimento e da gravidade.

Os parceiros sexuais de mulheres com uma infecção transmitida sexualmente, como a clamídia, gonorréia ou trichomoníase, devem receber tratamento concomitante. Para outras infecções, como fungos (candidíase) ou vaginose bacteriana, o parceiro sexual não precisa, necessariamente, de tratamento. Se for necessário, você deve evitar ter relações sexuais até que ele seja concluído.

Muitas mulheres preferem não visitar a médica. No entanto, o auto-tratamento pode retardar o diagnóstico correto, ser oneroso, ou até mesmo causar sintomas piores. Na maioria dos casos, um exame físico deve ser realizado antes de qualquer tratamento. Em particular, você não deve realizar duchas vaginais para se livrar dessa secreção porque pode piorar o quadro.

As mulheres que desenvolvem infecções bacterianas ou por fungos de repetição frequentemente podem ser aconselhadas pela ginecologista a usar um tratamento preventivo.

Hábitos

Corrimento vaginal anormal pode ser mais propenso a se desenvolver em mulheres que tem certos hábitos, tais como:

- Duchas vaginais

- Absorventes íntimos diários

- Desodorantes íntimos, lenços umedecidos

- Banhos de banheira frequentes e outros produtos de banho muito perfumados e coloridos

- Roupas sintéticas e apertadas

Práticas saudáveis incluem:

- Higiene com água morna e sabonete próprio para lavar genitália, usando apenas as mãos, sem buchas.

- Uso de calcinhas de algodão, evitando as de lycra

- Evitar o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico perfumado e colorido.
 
Fonte Minha Vida

Conheça 11 causas pouco conhecidas da prisão de ventre

Descubra doenças e medicamentos que podem estar por trás do incômodo
 
Os principais culpados da prisão de ventre já são bem conhecidos, como má alimentação, sedentarismo e estresse. "Na maioria das vezes, o aumento da quantidade de fibras e da ingestão de água e a prática de exercícios já conseguem reverter esse problema", conta o gastroenterologista José Roberto de Almeida, presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia.

No entanto, há casos em que apenas essas medidas não são suficientes porque as causas envolvem medicamentos e até outras doenças, como o diabetes.
 
Confira o que médicos também apontam como motivos da temida prisão de ventre e saiba como revertê-los:
 
Tireoide - Getty ImagesHipotireoidismo
A tiroide é uma glândula localizada no pescoço responsável por produzir hormônios que regulam o funcionamento de diversos órgãos do corpo. Dados do IBGE apontam que por volta de 15% dos brasileiros sofrem de problemas nessa glândula. Um deles é o hipotireoidismo, que é a baixa produção dos hormônios. "Todo o corpo pode sofrer com essa alteração hormonal, incluindo o intestino", explica a gastroenterologista Débora Dourado Poli. A digestão pode ficar mais lenta, por exemplo, provocando a constipação intestinal.

Se você já faz tratamento para problemas na tireoide, converse com o seu médico e verifique se há a necessidade de mudar hábitos ou tomar medicamentos que combatem a prisão de ventre.
                    
Exame - Getty ImagesHiperparatiroidismo
Esse problema é menos comum que o hipotiroidismo e está ligádo a uma glândula que fica perto da tireoide, chamada paratireoide. Ela excreta o paratormônio (PTH), que é responsável por regular os níveis de cálcio e fósforo no organismo. No hiperparatiroidismo, o PTH é preoduzido em excesso, aumentando a quantidade de cálcio no sangue - problema chamado hipercalcemia - e provocando a prisão de ventre. Um médico endocrinologista poderá indicar o teste e o tratamento adequados para combater essa condição.
 
Mulher tomando analgésico - Getty ImagesAnalgésicos
Pessoas que se recuperam de uma cirurgia ou estão controlando uma dor crônica costumam ser receitadas com analgésicos chamados opioides, que equivalem à morfina. "Esse tipo de analgésico pode levar a uma constipação intestinal, sendo preciso rever os hábitos alimentares para tentar reverter o quadro e, em casos mais extremos, indicar o uso de um laxante", explica a gastroenterologista Débora.
 
Laxante - Getty ImagesUso indevido de laxantes
Alguns laxantes apáticos - que irritam mais as mucosas intestinais - podem gerar uma lesão nos nervos que comandam o intestino, criando uma dependência ao uso do remédio. Quanto mais a pessoa usar esse medicamento, mais o intestino pode ficar tolerante e precisar de ainda mais laxante para funcionar. "Faltam mais estudos para comprovar essa relação, mas mesmo assim é importante que as pessoas façam uso de laxante com orientação médica adequada", afirma a gastroenterologista Debora.
 
Taça com antidepressivos em forma de carinha feliz - Getty ImagesAntidepressivos
"Medicamentos para depressão chamados antidepressivos tricíclicos costumam provocar a constipação intestinal", diz Debora Poli. Uma possível explicação para isso é que esses remédios afetam a transmissão dos nervos para que o intestino funcione corretamente. Se você toma esses medicamentos, converse com o seu médico para verificar se realmente pode ser essa a causa da sua constipação. Ele pode indicar a mudança de alguns hábitos e até a troca do tipo de antidepressivo.
 
Antiácido reagindo na água - Getty ImagesAntiácidos
Débora Poli explica que o antiácido feito com hidróxido de magnésio costuma prender o intestino, enquanto o hidróxido de alumínio costuma soltar. "Há antiácidos que possuem uma combinação dessas duas substâncias para deixar o intestino regulado", conta. Por isso, cheque o rótulo antes de comprar o seu remédio contra azia e má digestão.
 
Homem com dor no intestino - Getty ImagesDoença do intestino irritável
A síndrome do intestino irritável (SII) é uma doença que envolve alterações nos movimentos intestinais, provocando dor abdominal e cãibras. "Esse problema pode trazer tanto constipação quanto diarreia, depende do organismo da pessoa", explica o gastroenterologista José Roberto. Quando há prisão de ventre, a pessoa tem dificuldade na passagem das fezes e sente muita cólica.

A Doença de Crohn, um processo inflamatório intestinal que envolve as paredes do órgão, também pode causar prisão de ventre, embora seja pouco comum. "A maioria das pessoas com essa doença costuma ter diarreia durante as crises", afirma José Roberto.
 
Mulher grávida dormindo - Getty ImagesGravidez
A gestante passa por uma montanha russa hormonal durante os nove meses que antecedem o parto. Tantas alterações podem interferir no funcionamento do intestino, provocando a prisão de ventre. No último trimestre da gravidez, a pressão do bebê sobre o intestino e outros órgãos também podem atrapalhar a digestão. Por isso, é importante que a futura mamãe adote hábitos alimentares saudáveis e pratique exercícios leves com frequência para manter o intestino em dia desde os primeiros meses de gestação.
 
Homem fazendo teste de glicemia - Getty ImagesDiabetes
Caracterizada pela dificuldade de metabolizar a glicose do sangue, o diabetes pode causar danos nos nervos do corpo (neuropatia diabética), incluindo os nervos que transmitem estímulos para que o intestino se movimente corretamente. Como resultado, surge a desagradável prisão de ventre. Controlar o diabetes, portanto, é fundamental para evitar esse prejuízo aos nervos.
 
Suplemento alimentar - Getty ImagesUso errado de suplementação
Quem usa suplementos alimentares sem orientação médica pode ter problemas de sáude, incluindo o intestino preso. O problema acontece, principalmente, com o excesso de cálcio e ferro, que sobrecarregam e prejudicam o trabalho do intestino. Consulte sempre um médico antes de investir na suplementação e jamais ultrapasse a quantidade que ele recomendar.
 
Homem com hemorroida - Getty ImagesHemorroida
A prisão de ventre favorece o surgimento de hemorroida: quando a pessoa está com o intestino preso e faz força demais para evacuar, as veias do ânus podem ficar doloridas e inchadas. Uma vez que a hemorroida aparece, pode acontecer o inverso: como a pessoa está com dores na região anal, tende a ficar mais tensa. Essa tensão pode interferir nos movimentos intestinais, fazendo com que a prisão de ventre aumente ainda mais. Por isso, o tratamento médico adequado é fundamental para se livrar desse problema.
 
Fonte Minha Vida

Mais de 100 crianças morrem devido a um surto de caxumba no Paquistão

Especialistas atribuem epidemia à má política de vacinação das autoridades
 
Mais de cem crianças morreram na província de Sindh, no sul do Paquistão, por causa de um surto de caxumba que começou há um mês e que diversos especialistas atribuíram nesta quinta-feira à má política de vacinação das autoridades.
 
Segundo Suresh Kumar, médico responsável do Ministério provincial de Saúde de Sindh, "o surto foi declarado no começo do mês passado e só em dezembro morreram cerca de 90 crianças, enquanto em janeiro já tivemos 14 mortos".
 
Kumar acrescentou que há meses foi iniciada uma campanha de vacinação que pretende chegar a mais de três milhões de crianças de entre seis meses e 12 anos, e que espera que o surto seja combatido graças à imunização e uma maior conscientização das famílias. Kumar, da mesma forma que outros especialistas consultados pela Efe, lembrou que a região afetada, próxima ao leito do rio Indo, foi muito atingida pelas inundações nos últimos três anos, o que piorou as condições de vida de muitas famílias.
 
— Muitos perderam suas casas e agora vivem amontoados com outras famílias em pequenas casas com poucos recursos, o que é ideal para uma infecção como a caxumba.
 
Maryam Yunus, porta-voz da OMS (Organização Mundial da Saúde), também lembrou que a desnutrição de uma criança está diretamente relacionada com seu risco de contrair caxumba e que seus efeitos sejam maiores.
 
— Muitos da população deslocada pelas inundações estão desnutridos.
 
Ela acrescentou ainda que a maioria das mortes acontece por complicações como pneumonia e diarreia.
 
Segundo o médico Tariq Buttha, ligado ao trabalho de vacinação infantil por parte do Unicef na vizinha província de Punjab, a pneumonia é a complicação mais habitual e a que provoca a maioria das mortes.
 
Buttha, no entanto, se referiu à falta de vacinação como o fator principal do surto de caxumba e o atribuiu à má gestão das autoridades locais, que não conseguiu atender a população para evitar a expansão da doença.
 
— Quando há um grupo grande de crianças sem imunizar é muito fácil que aconteça um surto como esse.
 
Ele lembrou ainda que a caxumba "é uma das doenças mais contagiosas que existem e se espalha com grande rapidez". Mais crítico ainda se mostrou o médico Nima Abid, associado à OMS, que em declarações à Efe afirmou que "as autoridades tinham as doses necessárias para vacinar as crianças", mas que "a má gestão" foi vital para a falta de cobertura sanitária.
 
Os especialistas concordam que agora é importante se concentrar no tratamento dos afetados (em dezembro houve pelo menos 2.500 casos de acordo com números oficiais) com antibióticos e vitaminas para melhorar o sistema imunológico das crianças doentes.
 
Fonte R7

Regeneração de pelos no ouvido reverte

Cientistas americanos reverteram parcialmente surdez
 ao estimular crescimento de pelos no ouvido
Grupo de cientistas americanos conseguiu eliminar parcialmente deficiência auditiva de ratos de laboratório
 
Cientistas americanos conseguiram reverter pela primeira vez um quadro de surdez ao regenerar os pequenos pelos que detectam os sons dentro do ouvido.
 
O estudo, liderado por pesquisadores das universidades de Harvard e Massachusetts, foi publicado na revista científica Neuron. Os testes foram feitos em ratos de laboratório.
 
Como parte do experimento, as cobaias receberam uma injeção que estimulou o crescimento dos pelos dento de seus ouvidos.
 
A audição normal não foi totalmente restaurada, mas os camundongos surdos passaram, após a medicação, a ouvir barulhos como a batida de uma porta ou do próprio trânsito.
 
Especialistas dizem ter ficado "extremamente contentes" com o resultado, mas alertaram que o tratamento em humanos ainda está longe de se tornar realidade.
 
A audição normal depende do processo de conversão das ondas de som em sinais elétricos, identificados e processados pelo cérebro.
 
O primeiro passo nesse procedimento ocorre no interior do ouvido, onde as vibrações do som movimentam os minúsculos pelos, criando o sinal elétrico.
 
A maior parte dos problemas auditivos, dizem os cientistas, são resultado de um dano nesses pelos.
 
Para conduzir o estudo, os pesquisadores do Massachusetts Eye and Ear e da Harvard Medical School utilizaram camundongos completamente surdos e que não possuíam pelos em seus ouvidos.
 
Um medicamento foi então usado para afetar as células responsáveis pelo crescimento dos pelos. A droga "reprogramou" as células, alterando seus genes e estimulando sua transformação em células de pelos.
 
Pelos
Um dos pesquisadores, Albert Edge, diz:
 
— Até agora, não era possível regenerar as células dos pelos em mamíferos adultos; isso é muito importante. Pela primeira vez, nosso estudo mostra que é possível.
 
Ressonâncias do cérebro mostraram que alguns sons puderam ser entendidos pelos animais.
 
Segundo Edge, "houve um pequeno progresso, mas não um imenso progresso".
 
— Os camundongos agora podem detectar um barulho alto em uma frequência baixa, como a batida de uma porta ou o trânsito - mas isso ainda está longe de ser uma audição de características normais.
 
Avanços similares foram feitos com células-tronco em 2012. Nesse estudo, as conexões entre os pelos e o cérebro foram interrompidas e as células-tronco foram usadas para criar novas ligações.
 
A reconstrução "capilar", entretanto, é um desafio muito maior.
 
Para Ralph Holme, responsável pela pesquisa biomédica na organização sem fins lucrativos Action on Hearing Loss, voltada para pessoas com deficiência auditiva, "a ideia que a droga pôde ser usada para "enganar" a cóclea (porção interna do ouvido onde se encontram os terminais auditivos) e, assim, produzir novas células de pelos para melhorar a audição é fantástica e realmente oferece a esperança a milhões de pessoas buscando uma cura para a surdez".
 
— No entanto, é importante lembrar que essa pesquisa ainda está em estágio inicial e somente uma recuperação parcial da surdez foi observada. Será importante testar se tal procedimento será útil no tratamento de casos de surdez de longo prazo.
 
Fonte R7

Bebida alcoólica e cigarro deixam rosto de adolescente em chamas

Rapaz ficou com lábios e pele inchados
Kirk passou por cirurgia urgente e usou máscara por duas semanas
 
O britânico Jack Kirk, de 18 anos, ficou desfigurado ao tomar a versão mais forte do absinto, uma bebida de alto teor alcoólico (neste caso, 90%). O cigarro aceso de um de seus amigos fez o drink entrar em combustão, queimando todo seu rosto.
 
Após o acidente, seus amigos o levaram imediatamente ao hospital onde passou por uma cirurgia de urgência, segundo o tabloide The Sun.
 
Kirk, que mora em Kent, na Inglaterra, passou por um tratamento intensivo durante dois dias. Mesmo recebendo cuidados médicos, o rapaz ficou com os lábios, pele e as pálpebras inchadas.
 
Para amenizar as queimaduras, ele usou uma máscara durante duas semanas.
 
Fonte R7

Lei livra academia de exames médicos

A partir de agora, só precisarão fazer exame médico nas academias os frequentadores que não estejam dentro da faixa etária de 15 a 69 anos
 
Uma nova lei promulgada ontem pelo presidente da Câmara Municipal, José Américo (PT), livra as academias de São Paulo de realizarem exames médicos semestrais e na admissão de cada um dos seus alunos. A obrigação havia sido estabelecida por uma lei municipal sancionada em fevereiro do ano passado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).
 
A justificativa é que a regra estava causando “ônus de ordem econômica e burocrática” às academias e seus frequentadores. A nova lei é uma das principais reivindicações dos donos de academia, que reclamavam de ter de aumentar o preço das mensalidades para arcar com os custos dos exames.
 
A partir de agora, só precisarão fazer exame médico nas academias os frequentadores que não estejam dentro da faixa etária de 15 a 69 anos. Já quem se enquadra nessa idade vai ter apenas de responder a um questionário de prontidão para atividade física. Esse documento vai trazer perguntas como: "Vvocê sentiu dor no peito quando realizava atividade física?"” ou "Toma algum medicamento para pressão arterial?"”. Se houver alguma resposta positiva, o usuário terá de assinar um termo de compromisso se responsabilizando, caso decida fazer academia sem se consultar com um médico.
 
A lei se originou de um projeto apresentado pelo então vereador Antonio Donato (PT), hoje secretário de governo e homem-forte da gestão Fernando Haddad (PT). Na justificativa apresentada para o projeto, ele afirmou que a lei aprovada ano passado acabava com o incentivo às atividades físicas e estimulava a prática de exercícios por conta própria — o que pode trazer mais riscos à saúde do que em uma academia, por exemplo.
 
Donato afirmou também que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) classifica a atividade praticada em academias como de baixo risco. “A exigência de exames médicos desestimula a prática de atividades físicas justamente no local mais seguro e adequado para isso, já que as academias são legalmente responsáveis pela qualidade e segurança dos serviços e equipamentos oferecidos e são obrigadas a manter profissionais de educação física em suas dependências, os quais avaliam e monitoram os usuários”, escreveu.
 
Tramitação
A proposta não chegou a ser votada em plenário pelos 55 vereadores. O regimento interno da Câmara permite que um projeto que exija maioria simples para a sua aprovação vire lei passando apenas pelas comissões temáticas. Nesse caso, ele só teria de passar por plenário caso ao menos um décimo dos vereadores apresentasse recurso contra a sua aprovação direta pelas comissões.
 
Américo afirmou que a liderança do governo Kassab chegou a apresentar pedido para que a proposta passasse por plenário. Mas, no fim do ano passado, o recurso foi retirado e o projeto aprovado, passando apenas pelas comissões de Constituição e Justiça, Atividade Econômica, Saúde, Promoção Social e Trabalho e Finanças e Orçamento. Ela foi sancionada pelo presidente da Câmara porque expirou o prazo legal para que o prefeito a sancionasse. “
 
— Fiz o que a lei determina, que é promulgar um projeto que o prefeito deixou de sancionar. Faria isso com o projeto de qualquer outro vereador”.
 
Américo, porém, elogiou a modificação sugerida por Donato nas regras dos exames médicos. “Sou totalmente favorável ao projeto desde o início de suas discussões (em maio de 2012)”, acrescentou o petista.
 
Fonte R7

Estudo sugere 'férias de remédios' contra o câncer

A droga pode reduzir o desenvolvimento de um tumor no
curto prazo, mas ela logo se torna ineficaz
A introdução de períodos sem medicação em alguns tratamentos contra o câncer poderia manter os pacientes vivos por mais tempo, segundo indica um novo estudo.
 
A pesquisa, publicada na revista especializada Nature, avaliou camundongos com melanoma (câncer de pele), que rapidamente se tornaram resistentes aos tratamentos.
 
O estudo indicou que os tumores também ficavam dependentes das drogas para sobreviver. A retirada do tratamento levou os tumores a diminuírem de tamanho.
 
Os especialistas dizem que a descoberta é animadora, mas dizem que são necessários ainda mais estudos para saber se o mesmo se aplica a seres humanos.
 
A equipe de cientistas da Universidade da Califórnia e do Hospital Universitário de Zurique, na Suíça, investigava como as células de melanoma se tornavam resistentes a uma droga, o vemurafenib.
 
A droga pode reduzir o desenvolvimento de um tumor no curto prazo, mas ela logo se torna ineficaz.

Dependência
 Os tumores ganhavam resistência ao mudar a composição química dentro da célula. Porém os pesquisadores mostraram que o processo deixava a célula cancerígena dependente da droga.
 
Quando os camundongos pararam de receber o medicamento, os tumores começaram a encolher.
 
Os cientistas usaram esse conhecimento para testar uma nova forma de prescrever a droga. Em vez de tomar a medicação todos os dias, os camundongos recebiam a droga por quatro semanas, seguidas de duas semanas de 'férias do remédio', antes de começar o mesmo padrão novamente.
 
'Notavelmente, a dosagem intermitente com vemurafenib prolongou a vida dos camundongos com tumores de melanoma resistentes a drogas', observa Efim Guzik, professor de biologia do câncer na Universidade da Califórnia.
 
'Ao procurar entender os mecanismos de resistência à droga, também descobrimos uma maneira de melhorar a durabilidade da resposta à droga', observa.
 
Custo-benefício
Para Mark Middleton, diretor do Centro de Medicina Experimental de Câncer da ONG Cancer Research UK, 'os resultados sugerem uma maneira na qual esse importante novo tratamento poderia ser capaz de aumentar os benefícios para os pacientes e suas famílias'.
 
'Eles também oferecem a possibilidade de tratamentos com melhor custo-benefício e com menos efeitos colaterais, porque os pacientes poderiam passar algum tempo sem o vemurafenib', diz.
 
Richard Marais, do Instituto Paterson para Pesquisas sobre o Câncer, de Manchester, que participou da descoberta do mecanismo de ação do vemurafenib, diz que os resultados do novo estudo são 'muito convincentes'.
 
'Esse novo estudo é animador, porque sugere uma forma de combater a evolução da resistência à droga em pacientes de melanoma usando as drogas que já temos, em vez de termos que desenvolver novas drogas', disse.
 
'Será interessante ver se esses resultados de laboratório serão repetidos em testes clínicos', afirma.
 
Marais diz que é possível que o mesmo efeito seja verificado em outros tratamentos de câncer.
 
Fonte R7

Aumento do tempo de vida aumenta risco de desenvolvimento do mal de Alzheimer

Rio de Janeiro – O aumento do tempo de vida da população mundial e da média de sobrevida das pessoas eleva a probabilidade de que elas venham a desenvolver a doença de Alzheimer, disse à Agência Brasil a neurologista Soniza Leon, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
 
“Todas as pessoas que viverem muitos e muitos anos podem ter Alzheimer. Quanto mais se vive, maior a chance de ter uma demência”, ressaltou a especialista, que também é professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
 
Segundo ela, recursos como a nanotecnologia, que permite diminuir o mecanismo oxidativo de neurônios, podem contribuir para prevenir a deterioração natural do organismo com o envelhecimento. Em determinadas populações cujos indivíduos vivem até mais de 100 anos, está sendo estudado se o fator genético contribui para protegê-los desse tipo de demência.
 
A doença de Alzheimer provoca a degeneração do sistema nervoso. Ela se caracteriza, principalmente, pela demência ou perda das funções corticais, entre as quais se destacam a linguagem, a capacidade de percepção, o raciocínio abstrato, o juízo crítico e a memória. “De todos os fenômenos que envolvem a tomada de decisão, a afetividade, o humor. Todas essas funções corticais são comprometidas nessa doença.”
 
No caso de comprometimento da linguagem, por exemplo, a pessoa acaba perdendo a capacidade de se comunicar ou de entender o que lhe é perguntado; a memória também começa a ficar prejudicada para fatos recentes. Para fatos passados, ela é preservada, embora durante algum tempo, antes de se perder.
 
Quanto à capacidade de movimentar-se, o paciente com Alzheimer não tem paralisia, mas apresenta o que os médicos chamam de apraxia da marcha. “É a perda da capacidade de elaborar um ato motor, de início voluntário e, depois, automático e involuntário. É como a criança, quando está aprendendo a andar: ela anda com a perna aberta, com dificuldade, porque não tem a automatização da marcha”, explicou.
 
Fonte Agência Brasil

Médico alemão identificou doença de Alzheimer em 1906

Rio de Janeiro – Em 1906, o médico alemão Alois Alzheimer descobriu que pacientes que tinham um tipo específico de demência apresentavam um quadro com característica degenerativa. De modo geral, a demência do tipo Alzheimer costuma ocorrer em pessoas com mais de 70 anos de idade, embora haja casos de doença mais precoce, aos 60 anos, explica a neurologista Soniza Leon, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
 
Segundo a neurologista, existe relação entre Alzheimer e depressão. “Como o humor e todo o conjunto de funções dependem das atividades corticais, a alteração do humor pode fazer parte da doença, tanto a depressão quanto a perda do juízo crítico, a mania, uma agitação psicomotora.” Ela destaca que alguns pacientes não ficam parados, andam a noite toda, mantêm-se acordados, enquanto outros permanecem totalmente parados, deprimidos. “Cada um tem uma manifestação de humor, maior ou menos grave, para depressão ou mania. Isso vai variar de paciente para paciente.”
 
Apesar de não existirem estudos que determinem qual é o percentual da população mundial ou brasileira que sofre da doença, a neurologista informa que isso varia de acordo com as populações e com as faixas etárias. De acordo com Soniza, é possível encontrar pelo menos 20% de pacientes com demência na faixa etária entre 80 e 90 anos, que pode ser provocada por outros problema, como colesterol alto, hipertensão arterial sem tratamento e diabetes. “Então, 60% dos pacientes que têm demência têm a demência do tipo Alzheimer junto com uma demência por síndrome metabólica de outras causas.”
 
A médica admite que é muito difícil para a família conviver com um paciente com Alzheimer e destaca a importância dos cuidadores de idosos. O trabalho desses profissionais vem ganhando importância, pois, como as pessoas vivem mais, ficam mais sujeitas a desenvolver demência e a depender de terceiros. Os cuidadores hoje têm treinamento especial para lidar com esses casos. Em geral, são técnicos de enfermagem ou de fisioterapia. Soniza destaca, porém, a responsabilidade da família: “o cuidador é uma figura importante, mas a família não pode deixar de fazer tudo para cuidar daquela pessoa”.
 
Ao suspeitar que um parente pode estar iniciando um quadro de demência, a família deve buscar a avaliação de um neurologista, “porque esses sinais podem estar presentes em demências que podem ser tratadas”, aconselha a médica. O hipotireoidismo no idoso apresenta sinais semelhantes aos da doença de Alzheimer, mas se houver tratamento de reposição do hormônio ou as causas forem tratadas, o paciente pode recuperar a memória.
 
Existem outros tipos de demência que não decorrem de degeneração, entre elas as demências por deficiência de vitamina B12, por diminuição de hormônio tireoidiano, por hidrocefalia e por sífilis, além das que têm causas infecciosas, como a encefalopatia do HIV.
 
Fonte Agência Brasil

Uruguai contabiliza 200 abortos após um mês da entrada em vigor da lei que legaliza prática

Brasília – As autoridades do Uruguai contabilizaram 200 abortos no primeiro mês desde que entrou em vigor, em 3 de dezembro do ano passado, a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez no país. O texto, que descriminaliza a prática, determina que todas as instituições de saúde públicas e privadas façam o aborto em mulheres que solicitem o procedimento nas primeiras 12 semanas de gestação.
 
De acordo com informações do site do Ministério de Saúde Pública do Uruguai, o vice-ministro da pasta, Leonel Briozzo, avaliou os dados como positivos e destacou que eles confirmam que a lei é “pró-direitos e não a favor do aborto”.
 
“Estamos convencidos que este tipo de leis, somado às políticas públicas de contracepção e planejamento familiar, além de educação sexual e reprodutiva têm como objetivos melhorar a saúde e a qualidade de vida das mulheres e diminuir a mortalidade materna e o número de abortos”, disse.
 
“Há alguns anos, o aborto provocado era a principal causa de morte materna no Uruguai. Os dados internacionais demonstram que se combinarmos essas ações o número de abortos caem, e é isso que queremos”, acrescentou.
 
Briozzo destacou que não foram registradas complicações nos procedimentos observados no período e que eles ocorreram, principalmente, na capital, Monteviéu, em estabelecimentos de saúde privados.
 
Ele também lembrou que, antes de serem submetidas ao aborto, as mulheres são aconselhadas por uma equipe multidisciplinar, que pode avaliar de forma “consciente, responsável e livre” sobre a interrupção da gravidez.
 
De acordo com estimativas de organizações sociais, como o coletivo Mujeres y Salud en Uruguay, ocorrem no país cerca de 30 mil abortos ilegais por ano. A maioria dos procedimentos é feita em condições de risco, especialmente para mulheres de baixa renda.
 
* Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Telam: http://www.telam.com.ar/notas/201301/4353-uruguay-200-abortos-en-el-prim...
 
Fonte Agência Brasil