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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Inscrições abertas para o curso Prevenção de Pacientes Oncológicos

Estão abertas as inscrições para a nova oferta do curso Prevenção e Manejo de Pacientes Oncológicos na Atenção Primária à Saúde, oferecido pela UNA-SUS/UFCSPA, integrante da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS)

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O curso é voltado para profissionais e gestores da área da saúde atuantes no SUS, mas também é aberto para estudantes e demais profissionais interessados no tema. As matrículas podem ser realizadas até o dia 04/10 pelo link e têm início imediato.

Os conteúdos abordados têm como objetivo desenvolver uma atitude receptiva dos médicos para com os diversos tipos de pacientes oncológicos, sejam aqueles que tiveram diagnóstico de câncer e estão em remissão completa após o término de seu tratamento, um paciente que tem risco de desenvolver efeitos tardios dos tratamentos oncológicos, ou ainda aqueles com risco de recidiva, segundo tumor primário ou com alto risco de desenvolver a doença.

Para isso, o curso traz uma revisão de conhecimentos básicos sobre o tema, buscando embasar a assistência e a análise de dados clínicos e epidemiológicos para oferecer uma atenção mais individualizada a cada paciente.

Dividido em 8 unidades, o módulo possibilita que o aluno aprofunde e reforce os conhecimentos sobre a biologia do Câncer, história familiar, níveis de intervenção preventiva, prevenção primordial e primária, secundária, terciária, quaternária e complicações do tratamento oncológico.

Apesar de ser um módulo integrante da capacitação dos Programas de Valorização da Atenção Básica (PROVAB) e Mais Médicos, o curso é livre para profissionais que não estão vinculados aos Programas.

Fonte: SE/UNA-SUS com informações da UNA-SUS/UFCSPA

Lote de Lexotan é suspenso pela Anvisa

Resultados de teste de estabilidade reprovaram o lote. A ação é preventiva já que o risco de problemas para os usuários é pequeno


A Anvisa suspendeu o lote RJ0874 do medicamento Lexotan nesta quarta-feira (19/7). Todo o estoque do lote RJ0874 (Validade 01/2019) do medicamento Lexotan (bromazepam), comprimidos de 3mg, deverá ser recolhido do mercado pela fabricante Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos. Segundo o comunicado da empresa, o lote de Lexotan em questão apresentou resultados abaixo da especificação prevista no ensaio de dissolução em estudos de estabilidade. Tais estudos analisam se as propriedades farmacêuticas de um determinado medicamento permanecem estáveis ao longo do prazo de validade. Os demais lotes do produto estão liberados. Além disso, existem no mercado diferentes medicamentos genéricos e similares com o princípio ativo bromazepan.

Qual o risco?
A Anvisa classificou o problema como de baixo risco, que é a classe 3 prevista na resolução RDC 55/2005. Mesmo assim o lote interditado não deve ser utilizado. A qualificação de risco classe 3 indica uma situação na qual existe baixa probabilidade de que o uso ou exposição a um medicamento possa causar consequências adversas à saúde, ou seja, o risco ao paciente é baixo.

Produto Saúde Total tem propaganda proibida
Propagandas com alegações terapêuticas não foram aprovadas pela Anvisa. A Agência proibiu toda publicidade de produtos comercializados pelo website da HarpSaúdeTotal que atribuísse alegações terapêuticas. As propagandas utilizadas no portal eletrônico em questão não haviam sido aprovadas pela Anvisa, motivando a proibição.

Além da irregularidade da publicidade, constatou-se, também, a ausência de registros sanitários e da Autorização de Funcionamento para a venda de medicamentos. Tais documentos são concedidos pela Anvisa, apenas, quando os requisitos sanitários são cumpridos. Deste modo, não há comprovação alguma de que as alegações terapêuticas atribuídas aos produtos sejam, de fato, verdadeiras.

Álcool suspenso
A Agência suspendeu os lotes A4NI51202 e A4NI50503 do produto saneante Álcool 46,2º INPM Neutro da marca Tupi nesta segunda-feira (17/7). Laudos emitidos pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED/MG) apontaram resultados insatisfatórios em três diferentes testes laboratoriais para ambos os lotes.

Segundo os laudos, os lotes do álcool em questão apresentaram resultados não condizentes com o registro sanitário aprovado nos ensaios de teor alcoólico, pH e rotulagem. Tais ensaios avaliam, respectivamente, a quantidade de álcool no produto, o teor ácido ou básico da solução e as informações contidas no rótulo. A suspensão é válida apenas para os lotes A4NI51202 (Fab 02/2015) e A4NI50503 (Fab 03/2015) do Álcool 46,2º INPM Neutro, marca Tupi.

Foto: Reprodução/G1

ANVISA

Adoçantes não ajudam na perda de peso – e podem engordar

Segundo as pesquisas, o uso frequente de adoçantes artificiais pode estar associado a um maior risco de obesidade, diabetes e doenças cardíacas

Açúcar ou adoçante?
Se você prefere a segunda opção, talvez seja melhor repensar a sua escolha. De acordo com um relatório, publicado recentemente no periódico científico Canadian Medical Association Journal, os adoçantes artificiais compostos por sucralose, aspartame e glicosídeo de esteviol (Stevia), ao contrário do que se pensa, não ajudam na perda de peso e, pior ainda, podem aumentar a probabilidade de desenvolver diabetes, pressão alta, doenças cardíacas e obesidade.

Os estudos
Para estudar os efeitos das substâncias adoçantes, pesquisadores da Universidade de Manitoba, no Canadá, analisaram 37 estudos já realizados, que contaram com a participação de mais de 400.000 pessoas em um período de dez anos. Sete deles foram ensaios clínicos randomizados, um tipo de estudo considerado de referência em pesquisas científicas, que acompanharam como pessoas acima do peso reagiam a dietas que utilizavam adoçantes como alternativa ao açúcar. Ao longo de seis meses, alguns participantes emagreceram, mas os outros não tiveram perdas significativas.

Os outros estudos foram apenas observacionais, mas mostraram que as pessoas que consumiam adoçantes regularmente – bebendo uma ou mais bebidas açucaradas artificialmente por dia – tinham riscos maiores de ter problemas de saúde por conta de ganho de peso, obesidade, diabetes, doenças cardíacas, pressão alta e outras enfermidades.

Efeito contrário
Substituir o açúcar para perder peso não é a única solução. “Há uma suposição de que, quando há zero calorias, não existem danos”, disse Meghan Azad, principal autora da pesquisa, ao site da revista americana Time. “No entanto, há mais do que as calorias sozinhas”. Adoçantes artificiais são aditivos alimentares sintéticos que imitam o sabor doce do açúcar contendo menos ou zero calorias. Muitos produtos que os contêm são rotulados como “diet” ou “zero” e alegam serem benéficos na perda de peso, o que é contestado pela nova análise.

Apesar dos resultados, os pesquisadores não sabem dizer como e porquê os adoçantes artificiais poderia causar esses efeitos negativos e ressaltam que outros fatores, como o consumo de alimentos processados, que geralmente têm adoçantes artificiais na composição, podem ser responsáveis pelos resultados.

Mas, uma possibilidade levantada por alguns cientistas para explicar a associação entre adoçantes e problemas de saúde à forma como eles afetam a microbiota intestinal, o conjunto de bactérias que mantém a saúde do intestino e ajuda na absorção de nutrientes. Consumir alimentos e bebidas que contenham essas substâncias adoçantes com frequência, segundo outros estudos, pode estimular o apetite e fazer com que as pessoas queiram comer cada vez mais. Além disso, por acreditarem que estão reduzindo a quantidade calorias, as pessoas tendem a extrapolar na alimentação.

Calorias
Apesar da polêmica em relação à eficácia dos adoçantes, o Conselho de Controle Calórico, organização americana que representa a indústria de alimentos e bebidas de baixa caloria, diz que a maior parte das pesquisas não confirma as novas descobertas.

“Os adoçantes são uma ferramenta para ajudar a fornecer sabor doce sem calorias”, disse Robert Rankin, presidente da organização. Além disso, durante a perda de peso é preciso considerar outros aspectos do estilo de vida. “As estratégias individualizadas são críticas nesse processo e devem abordar não só preferências alimentares, mas também atividades físicas e considerações médicas para ajudar cada pessoa a alcançar seus objetivos”, explicou.

Sem exagero
Ainda assim, para os pesquisadores, o consumo de adoçantes precisa ser reduzido. “O cuidado precisa ser garantido até que os efeitos a longo prazo dos edulcorantes artificiais sejam completamente compreendidos. Dado o uso generalizado e crescente dos adoçantes e a atual epidemia de obesidade e doenças relacionadas, são necessárias mais pesquisas para determinar os riscos e benefícios desses produtos.”, disse Meghan.

Veja

Planos de Saúde perdem 635 mil clientes no 1º semestre

O mercado de planos de saúde fechou o primeiro semestre com cerca de 47,3 milhões de usuários, o que corresponde a uma queda de cerca de 635 mil usuários comparado ao mesmo período de 2016, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

O número de pessoas com convênio médico oscilou bastante nos primeiros meses do ano, de acordo com a ANS.

O segmento que sofreu mais impacto foi o de planos coletivos empresariais, devido ao fechamento de vagas formais. Visto que o desemprego em nosso país ficou em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atingiu aproximadamente 14,2 milhões de pessoas.

Dentro desse cenário e com um amplo mercado a ser conquistado é possível identificar que os planos odontológicos contavam com 22,7 milhões de usuários em junho, e apresentam atualmente uma alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

Saúde Business

Destaque brasileiro no maior congresso de análises clínicas do mundo

Sérgio Franco apresenta 29 trabalhos científicos durante o congresso e é o laboratório do país com mais estudos aprovados

De 30 de julho a 3 de agosto acontece a 69ª edição do maior congresso anual de análises clínicas do mundo, o , promovido pela American Association for Clinical Chemistry, que reúne, em San Diego, nos Estados Unidos, especialistas do mundo inteiro para apresentar seus estudos científicos no campo da medicina diagnóstica. E, este ano, o laboratório Sérgio Franco será o destaque brasileiro do evento, com o maior volume de trabalhos aprovados: 29 pesquisas científicas.

“Isso é o resultado dos investimentos em inovação e em geração de conhecimento por todas as atividades desempenhadas no Sérgio Franco nos últimos anos. Ser a empresa brasileira com o maior número de trabalhos apresentados é motivo de muito orgulho e significa um reconhecimento à nossa contribuição para a garantia de um diagnóstico seguro para nossos pacientes”, diz o Dr. Gustavo Campana, diretor médico do Sérgio Franco.

Este ano, o laboratório destacou-se com as pesquisas relacionadas com as áreas de doenças infecciosas e genética molecular. “Sinto-me muito orgulhosa e honrada de pertencer a esse time que produz conhecimento e incentiva a produção científica. Não tem um caminho mais promissor para alcançarmos o melhor da medicina diagnóstica do mundo”, afirma Natasha Slhessarenko, autora de dois trabalhos aprovados no congresso e uma das 14 representantes que o Sérgio Franco levará para ao evento.

O AACC Annual Meeting 2017 oferece aos participantes mais de 200 sessões educacionais sobre o desenvolvimento da medicina laboratorial. Entre as atividades estão simpósios, workshops, mesas-redondas e palestras, além de um espaço em que foram expostos os pôsteres com os estudos científicos. Tudo isso reunido em um único evento, cujo objetivo é agregar informação e conhecimento, por meio de encontros com experts e da apresentação de trabalhos científicos originais que apontarão tendências e novas descobertas da área.

A exemplo dos anos anteriores, o encontro anual trará palestrantes especialistas e referências globais em todas as áreas da medicina e da patologia clínica e reunirá aproximadamente 20 mil profissionais. Simultaneamente, acontece a Lab Expo, a maior feira do mundo nesse campo, na qual mais de 750 empresas da indústria de diagnóstico colocarão em exposição mais de 200 novos produtos e testes disponíveis no mercado.

Rachel Lopes
Assessoria de Imprensa
rachel@saudeempauta.com.br