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domingo, 13 de julho de 2014

Proteja seu filho dos perigos do frio

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Getty Images
Como evitar resfriados, rinites e outros problemas infantis comuns no inverno 

O frio chegou e trouxe a maior preocupação dos pais nessa época do ano: agasalhar os filhos e protegê-los das doenças típicas da estação.

Para driblar tosses, olhos lacrimejantes e crises alérgicas nas próximas semanas, leia as dicas que ensinam a prevenir os quatro problemas de saúde mais comuns do inverno. E lembre-se: evitar lugares fechados e cheios é a primeira regra.

1. Resfriado e gripe
Enquanto o resfriado pode ser causado por mais de 200 vírus distintos, segundo o pediatra Moises Chencinski, a gripe é causada pelo vírus da Influenza ou Parainfluenza e é mais agressiva, podendo levar a outras complicações, como a pneumonia.

Como prevenir: a vacina contra a gripe é a primeira forma de diminuir a incidência da doença. De acordo com o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da MBA Pediatria, os pais devem lavar as mãos e o rosto antes de brincarem com os filhos, o que diminui bastante a possibilidade da criança ser contaminada. Também é indicado beber bastante água ou sucos, já que o clima fica mais seco, e lavar as narinas da criança com soro fisiológico.

Ao contrário do que se imagina, proibir a criança de ficar descalça ou tomar vento não faz muito diferença. “É bobagem que a criança não pode andar descalça ou andar no vento nessa época. A recomendação que faço é que os pais estimulem mesmo a vida ao ar livre”, diz o pediatra Wilson Rocha Filho, do Departamento Científico de Alergia e Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

Como tratar: o combate é aos sintomas. Manter a criança hidratada, lavar bem as mãos ao brincar com ela, repousar e evitar locais fechados e cheios de gente são as medidas básicas. Mas se houver outras complicações, como falta de ar ou febre alta persistente, procure o médico.

2. Doenças respiratórias: bronquiolite e asma
A asma se torna mais frequente no inverno principalmente pela concentração de poluentes no ar e, de acordo com pediatra Tadeu Fernando Fernandes, vice-presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), também pelos alérgenos, como o ácaro, guardados em cobertores e mantas.

Já a bronquiolite é causada por um vírus específico e pouco falado (vírus respiratório sincicial) que atinge principalmente crianças com menos de dois anos de idade. “Ele ataca o pulmão e faz a criança ‘chiar’ pela primeira vez”, diz. 

Como prevenir: manter a umidade dentro de casa com umidificadores ou baldes d´água é ainda mais importante para as crianças propensas aos problemas respiratórios. Ficar longe de pó, mofo e fumaça de cigarro ajuda bastante e deve-se dar preferência para ambientes arejados e que recebam luz solar, o que colabora na eliminação dos alérgenos. 

Como tratar: em uma crise respiratória, é preciso levar a criança ao pronto-socorro. Depois disso, os pais devem procurar a ajuda de um médico para o tratamento.

3. Rinite
As crises, na maioria das vezes quadros alérgicos, podem ser causadas principalmente por alérgenos e outros poluentes presentes no ar nessa época. 

Como prevenir: use umidificadores e lembre-se de lavar ou expor ao sol as roupas guardadas no armário há muito tempo, antes de a criança usar. Isso vale também para travesseiros, tapetes, mosquiteiros e colchões,

Como tratar: o tratamento pode ser feito com medicamentos orais ou nasais, indicados por um médico. O pediatra Sylvio Renan lembra que os pais não devem medicar os filhos sem uma consulta médica – alguns medicamentos podem até piorar a rinite.

4. Dermatite
O clima do inverno é propício para o ressecamento da pele e o surgimento de alergias e coceiras. Se a criança já foi diagnosticada com dermatite atópica, redobre a atenção. 

Como prevenir: Victor Horácio Souza da Costa, infectologista do Hospital Pequeno Príncipe, recomenda evitar banhos muito quentes e demorados, além de indicar o uso de sabonetes e hidratantes neutros. 

Como tratar: o tratamento só é possível com a consulta a um médico especialista, que vai receitar os medicamentos ideais para as crianças.

iG

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