Estes marcadores genéticos poderiam permitir eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico
Washington - O nível de atividade de três genes vinculados ao envelhecimento permitiria prever se um câncer de próstata se desenvolverá lentamente ou será agressivo precisando de uma cirurgia, revelou uma pesquisa americana publicada nesta quarta-feira (11/9).
Estes três biomarcadores genéticos usados de forma conjunta, em combinação com os testes existentes, poderiam ajudar os médicos a determinar melhor a evolução de um câncer de próstata de forma precoce para recomendar uma "vigilância ativa" e evitar uma biópsia ou a ablação da glândula.
"A maior parte dos 200.000 cânceres de próstata diagnosticados todos os anos nos Estados Unidos têm uma evolução lenta e permanecerão assim", afirma o doutor Cory Abate Shen, professor de urologia e cancerologia da Faculdade de Medicina de Columbia, em Nova York, e principal autor dos trabalhos publicados na revista americana Science Transnational Medicine.
"Estes marcadores genéticos poderiam permitir eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico e assegurar aos pacientes um tratamento adequado", acrescentou.
"O problema trazido pelos testes de detecção atuais são sua incapacidade para identificar o fraco percentual de tumores de próstata que se tornarão agressivos e se espalharão a outros órgãos", revelou o doutor Mitchell Benson, presidente da cátedra de Urologia da Faculdade de Medicina de Columbia e coautor do estudo.
Os três genes identificados - FGFR1, PMP22 e CDKN1A - são particularmente afetados por senescência (envelhecimento) celular, um processo conhecido por ter um papel importante na supressão do tumor e vinculado a tumores benignos de próstata em humanos e camundongos. Quando estes três genes estão presentes, o risco de tumor de próstata é menor, afirmaram os pesquisadores.
Os cânceres de próstata que dão negativo com os três genes novamente identificados são, portanto, de natureza agressiva.
Os cientistas provaram a exatidão do teste com amostras procedentes de biópsias realizadas anteriormente em tumores de próstata de 43 pacientes que foram acompanhados durante pelo menos 10 anos.
Todos tinham sido inicialmente diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco. Destes 43 doentes, 14 acabaram desenvolvendo um tumor avançado e todos foram identificados por este teste genético.
"Este teste preliminar conseguiu prever sem erro quais pacientes diagnosticados com um tumor canceroso da próstata de baixo risco acabariam desenvolvendo um câncer avançado", afirmou o doutor Abate-Shen. Os cientistas pretendem avaliar o teste genético em um ensaio clínico mais amplo no futuro.
Cerca de 2,5 milhões de homens vivem com câncer de próstata nos Estados Unidos e estima-se que 30.000 morrerão da doença este ano. Embora um em cada seis homens seja diagnosticado com a doença durante a vida, a maioria não morre dela.
Estes três biomarcadores genéticos usados de forma conjunta, em combinação com os testes existentes, poderiam ajudar os médicos a determinar melhor a evolução de um câncer de próstata de forma precoce para recomendar uma "vigilância ativa" e evitar uma biópsia ou a ablação da glândula.
"A maior parte dos 200.000 cânceres de próstata diagnosticados todos os anos nos Estados Unidos têm uma evolução lenta e permanecerão assim", afirma o doutor Cory Abate Shen, professor de urologia e cancerologia da Faculdade de Medicina de Columbia, em Nova York, e principal autor dos trabalhos publicados na revista americana Science Transnational Medicine.
"Estes marcadores genéticos poderiam permitir eliminar a incerteza atual quanto à natureza do câncer de próstata no diagnóstico e assegurar aos pacientes um tratamento adequado", acrescentou.
"O problema trazido pelos testes de detecção atuais são sua incapacidade para identificar o fraco percentual de tumores de próstata que se tornarão agressivos e se espalharão a outros órgãos", revelou o doutor Mitchell Benson, presidente da cátedra de Urologia da Faculdade de Medicina de Columbia e coautor do estudo.
Os três genes identificados - FGFR1, PMP22 e CDKN1A - são particularmente afetados por senescência (envelhecimento) celular, um processo conhecido por ter um papel importante na supressão do tumor e vinculado a tumores benignos de próstata em humanos e camundongos. Quando estes três genes estão presentes, o risco de tumor de próstata é menor, afirmaram os pesquisadores.
Os cânceres de próstata que dão negativo com os três genes novamente identificados são, portanto, de natureza agressiva.
Os cientistas provaram a exatidão do teste com amostras procedentes de biópsias realizadas anteriormente em tumores de próstata de 43 pacientes que foram acompanhados durante pelo menos 10 anos.
Todos tinham sido inicialmente diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco. Destes 43 doentes, 14 acabaram desenvolvendo um tumor avançado e todos foram identificados por este teste genético.
"Este teste preliminar conseguiu prever sem erro quais pacientes diagnosticados com um tumor canceroso da próstata de baixo risco acabariam desenvolvendo um câncer avançado", afirmou o doutor Abate-Shen. Os cientistas pretendem avaliar o teste genético em um ensaio clínico mais amplo no futuro.
Cerca de 2,5 milhões de homens vivem com câncer de próstata nos Estados Unidos e estima-se que 30.000 morrerão da doença este ano. Embora um em cada seis homens seja diagnosticado com a doença durante a vida, a maioria não morre dela.
Correio Braziliense
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