Além do risco de a gordura voltar em outro lugar, a lipoaspiração pode trazer outros problemas estéticos.
Segundo o cirurgião plástico Alan Landecker, os mais comuns são assimetrias, quando é retirada mais gordura de um lado que do outro do corpo.
Ondulações e depressões na pele também podem surgir, muitas vezes por falhas técnicas, segundo Landecker. "Isso acontece se a introdução da cânula for muito superficial."
Algumas pessoas também podem criar fibroses mais volumosas durante o processo de cicatrização, outra causa possível das ondulações.
No procedimento, o corpo acumula mais líquidos. O inchaço costuma desaparecer após algumas semanas, mas há risco de que o acúmulo de líquido permaneça sob a pele e gere infecções. Se for retirada gordura demais, há aderência da pele, o que também cria depressões.
Um risco mais raro é a operação afetar a vascularização da pele, que acaba ficando com uma ferida aberta.
Problemas mais graves incluem perfurações de vísceras e vasos e embolia causada por partículas de gordura que se soltam.
Segundo o cirurgião plástico Vitório Maddarena, do Hospital São Luiz, de São Paulo, esses riscos são minimizados se a lipoaspiração for feita em local adequado, com UTI, e com bom acompanhamento pós operatório.
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