Foto: McGill University Aparelho pode transmitir ao vivo imagens 3D da vascularização do cérebro |
Um novo aparelho de tecnologia de ponta que permite aos médicos navegar entre os vasos sanguíneos do cérebro, vai melhorar o diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas potencialmente fatais, como aneurismas e derrames.
A nova angiografia oferece vantagens significativas para os pacientes e médicos, incluindo o mais importante, melhorando a segurança e os resultados.
O aparelho cria um "mapa" 3D da vascularização do cérebro com maior precisão e rapidez. Como um sistema de rastreamento GPS, o roteiro oferece imagens em 3D de minúsculos vasos do cérebro em tempo real. O roteiro garante intervenções mais seguras e ajuda a tomada de decisões em tempo real.
O sistema cria imagens de alta qualidade, aumenta a precisão e garante visualização precisa das artérias, devido ao um novo e sofisticado software de imagem. Isso ajuda no diagnóstico mais preciso e em procedimentos intervencionistas.
Segundo os pesquisadores, ele reduz o tempo de exame de angiografia e de tratamento, o que é especialmente crítico em casos tais como acidente vascular cerebral e ruptura do aneurisma cerebral.
Ele reduz ainda a exposição à radiação dos pacientes e dos radiologistas em cerca de 45% comparado com a tecnologia anterior. De fato, a dose de radiação pode ser adaptada às necessidades de cada caso.
A equipe ressalta que ele apresenta uma concepção flexível que permite que o sistema se mova em torno do paciente, em vez de ter que se deslocar o paciente, o que é especialmente importante quando um indivíduo tem uma hemorragia ou está entubado sob anestesia geral.
De acordo com os pesquisadores, o aparelho ainda pode ser usado como ferramenta de ensino e treinamento para a próxima geração de prestadores de cuidados de saúde.
"A nova angiografia oferece vantagens distintas como uma visualização mais precisa da vascularização do cérebro. Isto é altamente vantajoso e nos permite proporcionar tratamentos que requerem precisão, tais como a inserção de cateteres, stents e bobinas nas artérias frágeis do cérebro, reduzindo assim a exposição do paciente à radiação. Em geral, a combinação do aumento da velocidade, precisão, design sofisticado e radiação reduzida significa melhores resultados para os nossos pacientes", afirma a pesquisadora Donatella Tampieri, da McGill University.
Fonte isaude.net
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