
O trabalho, que apontou um volume maior de erros em procedimentos com duração superior a seis horas, relacionou as falhas à natureza agitada dos centros cirúrgicos em contraponto às medicações aplicadas em outras alas, nas quais é rotina a dupla checagem antes da aplicação no paciente.
Vejam que interessante a declaração de uma das autoras do estudo, a anestesiologista Karen Nanji:
– “Em uma sala de operações, as coisas acontecem rapidamente e a condição dos pacientes mudam repentinamente. Então, nós não temos tempo para seguir todo o processo, que pode durar horas.”
No mínimo, temerário, não acha?
Apesar do espanto com os resultados, o levantamento concluiu que “apenas” três erros de toda a amostra expuseram os pacientes a riscos fatais.
Bem, pareceria tudo bem se estivéssemos falando de automóveis ou geladeiras. Mas em se tratando da vida humana, quem pode relativizar qual o percentual de erros aceitáveis?
Ronie Oliveira Reyes
Saúde Business
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