Óleo de tomilho é mais eficaz do que remédio para cólica

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Pesquisadores acreditam que o medicamento natural traz alívio
 mais rápido do que os oferecidos pela indústria

Segundo especialistas, o extrato da planta não apresenta efeitos colaterais

 

Para quem sofre com cólicas menstruais, uma nova pesquisa traz boas notícias: o óleo de tomilho se mostrou mais eficiente do que o ibuprofeno para combater o desconforto.

Pesquisadores da Babol University of Medical Sciencies, no Irã, conduziram um estudo com 84 estudantes do sexo feminino e descobriram que o remédio natural – largamente encontrado em lojas de alimentos saudáveis – oferece um alívio mais rápido para a cólica, quando comparado com o medicamento. Com  informações do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Os pesquisadores frisaram que o extrato da planta, que deve ser aplicado na região abdominal e não ingerido, também vem sem os incômodos efeitos colaterais do ibuprofeno, que incluem sangramento gastrointestinal, constipação, diarreia, gases, vômito e azia. As voluntárias, que tinham entre 18 e 24 anos, foram divididas em três grupos, sendo que um tomou ibuprofeno, outro usou óleo de tomilho e um último recebeu tratamento placebo.

 

A intensidade da dor foi avaliada em uma escala de 10 pontos, sendo que um representava dor suave e 10, severa. Elas foram acompanhadas uma hora após o tratamento e, então, 24 e 48 horas depois.

 

O grupo que foi tratado com o óleo natural pontuou uma média de 6,57 antes do tratamento, 1,21 durante o primeiro ciclo menstrual testado e 1,14 durante o segundo ciclo. Enquanto isso, as medicadas com ibuprofeno pontuaram 5,30 no primeiro ciclo e 1,68 no segundo. Os pesquisadores concluíram que comparando o alívio da dor e a redução dos sintomas depois do primeiro e segundo ciclos, o grupo que usou o óleo mostrou bons resultados, enquanto que as mulheres que tomaram ibuprofeno mostram resultado moderado e, por fim, o tratamento placebo se mostrou nada efetivo.

 

Eles ressaltam que a dor da cólica menstrual é um problema em larga escala e a causa mais comum de abstinência em escolas e no trabalho. 

 

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