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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Tratamento para diabetes que desacelera consumo de insulina pode ser possível


Thinkstock
A descoberta do composto desacelera a degradação natural da
 insulina em animais e pode ajudar no tratamento dos diabéticos
Cientistas descobriram um composto que bloqueia a degradação da insulina
 
A descoberta de um composto que desacelera a degradação natural da insulina em animais poderia dar lugar a um novo tratamento para o diabetes em humanos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista britânica Nature.
 
Uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard (EUA) descobriu o inibidor 6bK, o primeiro que bloqueia a enzima que degrada a insulina (IDE, na sigla em inglês), testado em um experimento com ratos. Até agora, os tratamentos para o diabetes tentavam compensar a resistência à insulina com a injeção direta deste hormônio ou mediante a administração de remédios que estimulavam sua secreção ou tornavam o corpo mais sensível. 
 
No entanto, não se tinha conseguido reduzir a degradação natural da insulina, apesar de que, há décadas, se trabalha com a hipótese que o bloqueio do IDE fosse uma porta para novos tratamentos, especialmente contra o diabetes tipo 2, na qual o organismo apresenta resistência à insulina.
 
A pesquisa revela também que o IDE regula os níveis de açúcar em sangue através do controle dos hormônios peptídicos glucagon e amilina, envolvidos no processo de regulação da glicose. O catedrático de Química e Biologia Química da Universidade de Harvard David Liu, pesquisador neste projeto, comentou que este estudo demonstra que o arrefecimento da degradação da insulina apresenta "benefícios nos animais" e que, portanto, "é útil como tratamento".
 
Os cientistas destacam que há um longo caminho até conseguir que este composto se comercialize como fármaco, mas sublinham que sua descoberta aponte para o IDE como novo objetivo para se conseguir novos tratamentos contra o diabetes. 

Efe  / R7

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