Divulgação
Nas imagens da campanha, três mulheres
aparecem sentadas em cabines, amamentando
seus filhos sobre a privada
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A cabine de um banheiro público parece o lugar mais inapropriado para alguém fazer uma refeição. Justamente esse cenário inadequado está sendo usado em uma campanha que pretende colocar em discussão o assédio que as mulheres sofrem ao amamentar seus filhos em público.
“Quando a alimentação chama” é um projeto idealizado por Johnathan Wenske and Kris Haro, dois estudantes de arte da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, que defende o direito das mulheres de amamentarem em qualquer lugar. Como os autores definem no site oficial do projeto, é uma tentativa de “ajudar as mães a serem mães e fazerem o que melhor sabem: alimentar”.
Os anúncios criados por Wenske e Haro chamam a atenção para o fato de que um bebê não merece ser alimentado em um lugar insalubre, como um banheiro público.
Nas imagens, três mulheres aparecem sentadas em cabines, amamentando seus filhos sobre a privada, com frases irônicas como “bom apetite!”, “mesa para dois” e “almoço particular”.
A amamentação em público é um direito garantido em alguns estados dos Estados Unidos, incluindo o Texas, mas o projeto concluiu que as mães não contam com ferramentas legais para se proteger do assédio sofrido nas ruas, o que as obriga a procurar locais como os banheiros para amamentar os seus filhos.
“É realmente um direito quando não existe nada nem ninguém para protegê-lo?”, questionam os autores.
Outra iniciativa da campanha foi a criação de um aplicativo para smartphone chamado “Amigos do peito” (em inglês “Breast Friends”), especialmente para as mulheres que amamentam.
A ideia é disponibilizar uma relação de restaurantes e outros estabelecimentos que apoiam a causa da amamentação em público, ou seja, lugares em que as mães podem ficar tranquilas caso precisem alimentar os filhos, sem medo dos olhares de reprovação ao redor.
Delas
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