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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Alta no consumo de drogas sintéticas é sem precedentes, diz ONU

Foto: Reprodução
Órgão da entidade identificou 350 novas substâncias psicoativas; drogas ganharam popularidade e não estão restritas e nichos específicos
 
Drogas sintéticas, como as metanfetaminas, estão passando por uma 'expansão global sem precedentes', alertou a ONU. Cerca de 350 novas substâncias psicoactivas foram identificadas, informou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
 
Novas rotas de distribuição de metanfetaminas e centros de produção no oeste da África e no Irã também foram localizadas e, segundo os serviços de emergência, estão tendo dificuldades em tratar usuários de drogas.
 
A ONU alertou que as novas substâncias ganharam popularidade e já não estão restritas a nichos de mercado. Essas drogas não estão sob qualquer forma de controle internacional e muitas vezes são compradas e vendidas online, podendo ser tão perigosas quanto as drogas mais comuns.
 
Muitas delas são projetadas para imitar os efeitos de outras drogas, como maconha e ecstasy.
 
Mais usadas
O relatório diz que maconha e cocaína seguem sendo as drogas mais usadas na América do Sul, mas apontou para a 'emergência de um mercado de ecstasy' na região, sendo que o Brasil foi o país com a maior quantidade de apreensão da droga.
 
O número de tipos de canabinóides sintéticos aumentou de cerca de 60 em meados de 2012 para 110 no ano passado.
 
Apesar do aumento no número de diferentes drogas sintéticas e advertências sobre seus perigos, nenhuma substância psicoativa foi adicionada a uma lista de substâncias controladas internacionalmente desde 2009.
 
O relatório destacou que é muito cedo para dizer se os esforços individuais de países para proibir algumas substâncias levou a um declínio no uso a longo prazo das drogas.
 
O texto também alertou que muitos usuários compram novas drogas psicoativas acreditando que elas são substâncias mais comuns, como o ecstasy.
 
Os usuários também estão misturando diferentes tipos de drogas, tornando mais difícil a adoção de um tratamento correto para conter o vício.
 
G1

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