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domingo, 28 de julho de 2013

Erro médico: jovem luta contra câncer agressivo depois de ser diagnosticada com gastrite

Kerry Harvey, de 23 anos de idade, sofreu por meses até descobrir doença
 
Depois de ser diagnosticada com ovário policístico, gastrite e azia, a jovem Kerry Harvey, 23 anos, luta contra um câncer de pâncreas, de acordo como Daily Mail.

Sofrendo com dores, Kerry passou meses entre idas e vindas ao hospital e passou por exames até descobrir que estava com câncer. Quando a doença foi finalmente diagnosticada, o câncer já havia se espalhado para o fígado, ossos e os médicos afirmaram que não podiam fazer nada por ela.
 
Segundo a jovem, as dores abdominais apareceram em dezembro do ano passado. Porém, Kerry conta que achou que eram dores normais que "todas as mulheres sentem mensalmente".

— As dores começaram muito gradualmente e, para ser honesta, pensei que era cólica.
 
Porém, a dor continuou a espalhar “para cima” e para o lado “esquerdo da caixa torácica”, conta Kerry. Com dores insuportáveis, no fim do janeiro, ela procurou um hospital.

— Os médicos me examinaram e não pareciam preocupados. Eles pediram apenas para eu procurar uma clínica especializada em mulheres e fazer um ultrassom para verificar que estava tudo bem com meus ovários. Me deram remédios e me mandaram para casa.
 
De acordo com os especialistas, o ultrassom apontou que a dor estava sendo causada por “ovários policísticos” ou que ela poderia ter sofrido um aborto. Porém, a dor continuou intensa e Kerry começou a perder o apetite e sua pele começou a ficar sensível.
 
A luta da jovem para descobrir o que realmente ela tinha continuou. Em março deste ano, ela procurou novamente o hospital e, após um exame criterioso, nada de suspeito foi encontrado.

— O médico pensou que eu provavelmente tinha um refluxo gastrointestinal [azia] ou uma úlcera no estômago, mas disse que eu precisaria fazer um exame para dar mais segurança ao diagnóstico.
 
Duas semanas depois, ela voltou ao hospital porque as dores se acentuaram ainda mais. Desta vez, ela passou por exames completos e então os médicos perceberam o aumento do fígado. Diagnosticada com úlcera, ela novamente voltou para a casa tomando analgésicos.

—Acordei gritando e chorando. Fui levada para o hospital onde me deram morfina para diminuir a dor.
 
Desta vez, os médicos descobriram que ela sofria de câncer.

— Mas desde que comecei o tratamento, o tumor diminuiu significativamente. O apoio do meu namorado tem sido muito importante nesta batalha. Ele ficou comigo desde o primeiro dia. Quando ele soube que eu teria que raspar a cabeça,  se ofereceu para fazer isso junto comigo. Ter câncer não fazia parte da minha vida, mas tenho que seguir em frente .
 
Fonte R7

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