Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



sábado, 19 de julho de 2014

8 perguntas que você deve se fazer antes de aceitar um novo emprego

www.gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com
Thinkstock - É preciso mais do que um bom salário e um cargo alto para que um
emprego seja atraente para sua carreira

Ter outros critérios além de salário e cargo para avaliar uma oportunidade podem ser cruciais para evoluir na carreira

Quais são os seus critérios na hora de decidir se vai aceitar ou não um novo emprego? Para muitos profissionais, um salário mais alto do que ganhava na outra empresa e um cargo acima do seu último já são mais do que suficiente para dizer sim àquela oportunidade. No entanto, um emprego é muito mais do que dinheiro no bolso e status.

Além dos benefícios financeiros, é preciso levar em consideração que você vai passar boa parte do seu dia naquele novo ambiente, executando novas tarefas e cercado por outras pessoas. Se você não analisar todos os âmbitos do seu novo emprego, corre o risco de se arrepender futuramente.

“Isso é péssimo para os profissionais e péssimo para as empresas. Às vezes, a empresa contrata imaginando que o candidato está fazendo a avaliação correta e que tomou a decisão de se juntar à empresa porque achou interessante para ele e não, só foi porque o salário é legal. Depois acaba saindo rápido se não gostou de todo o resto”, observa Marcelo Braga, sócio da Search Consultoria em Recursos Humanos.

Para lhe ajudar a tomar uma decisão mais assertiva, ouvimos especialistas e criou uma lista com oito perguntas que você deve se fazer antes de aceitar uma oferta de emprego. 

Confira: 

1 - Por que estou deixando meu emprego atual?
“As pessoas muitas vezes mudam de emprego, mas levam as suas crenças, seus valores e seus comportamentos. Antes de mudar, procure entender se é realmente o ambiente que precisa ser mudado”, comenta o coach Edson de Paula.

Para isso, é preciso fazer uma autoanálise para descobrir se o motivo da sua insatisfação não é você mesmo. Não adianta sair da companhia por estar infeliz e ir para outra achando que tudo vai melhorar se, por exemplo, você não gostar da área em que está atuando.

2 - Os valores da nova empresa estão alinhados com os meus?
Não é clichê. Quando você trabalha em um lugar cuja cultura valoriza aspectos que diferem dos seus próprios valores, seu comprometimento, produtividade e satisfação pessoal serão baixos. Alguém que preza pela informalidade em um ambiente de trabalho, por exemplo, não ficará feliz em fazer parte de uma companhia formal e burocrática. Por isso, é preciso observar todos os sinais que revelam qual é a cultura da empresa antes de aceitar a proposta.

“O candidato tem de observar a forma como é tratado durante a seleção, como ele foi recebido no momento da entrevista, dar uma olhada no escritório para ver como é a dinâmica, se é um ambiente mais agitado, se é mais calmo, se é informal ou não”, aponta Marcelo Braga, sócio da consultoria Search RH.

3 - Qual é a fama da empresa entre seus funcionários?
Ninguém melhor para lhe falar como é a cultura da empresa do que os próprios funcionários. Tente entrar em contato com alguém que já tenha trabalhado naquele escritório ou que ainda esteja lá e peça para descrever como é o clima e a dinâmica do dia a dia. Com a experiência deles naquele ambiente, eles podem lhe dizer se a pressão por resultados é grande ou não, se existe uma boa comunicação entre os setores e até qual é a personalidade do seu futuro chefe.

4 - A minha função vai agregar à minha carreira?
Quando a pessoa tem um plano de carreira bem traçado em sua mente, fica mais difícil tomar uma decisão errada em relação à mudanças de emprego. Ao saber até onde quer chegar e quais são os passos para alcançar seu objetivo, o profissional saberá avaliar quais funções vão agregar novas competências e conhecimentos úteis ao seu plano.

Antes de aceitar fazer parte da nova empresa, pergunte detalhadamente qual será o seu papel na equipe e suas tarefas do dia a dia. Se elas não colaborarem para o seu crescimento em direção ao seu objetivo profissional, talvez seja melhor esperar por outra oportunidade.

5 - Eu gostei do meu novo chefe?
Ninguém gosta de trabalhar com uma pessoa desagradável, mesmo que competente. Durante o processo seletivo, o contato que se tem com o futuro gestor pode não parecer o suficiente para saber exatamente qual é o estilo de liderança dele e como ele se comporta no dia a dia. Porém, já é possível ter uma noção se a personalidade é mais séria, se é piadista, se parece ser arrogante ou não, e levar isso em consideração pode lhe salvar de ter que passar seus dias com alguém que só vai lhe desanimar.

“Tudo é uma relação de empatia. Eu ainda sou da opinião de que a primeira impressão é a que fica”, diz Edson.

6 - Eu tenho as competências necessárias para assumir este novo cargo?
É normal que as empresas concedam um tempo de tolerância até que você se adapte à sua nova função, e também é comum não dominar uma ou outra tarefa logo no início. No entanto, algumas habilidades são tão essenciais em certos cargos, e levam um tempo maior para serem adquiridas, que se você não as possui, poderá encarar sérios problemas no novo emprego. Para um cargo na área de vendas de uma companhia, por exemplo, ser comunicativo e gostar de conhecer novas pessoas são cruciais. Se este não é o seu perfil, provavelmente não conseguirá entregar os resultados esperados pela companhia.

7 - A localização poderá me afetar de maneira negativa?
Você mora em uma ponta da cidade e o escritório fica na outra. Você está disposto a enfrentar a longa jornada todos os dias? Parece besteira, mas, principalmente em grandes metrópoles, o tempo que se passa no trajeto entre a sua casa e o escritório afeta bastante a produtividade e engajamento no trabalho.

“Você passa oito horas trabalhando e recebe por aquilo, mas se demorar duas horas para chegar e duas para voltar, são 12 horas. Isso impacta muito e o corpo sente rapidamente. Depois de dois ou três meses nessa dinâmica, a pessoa que não está acostumada desiste”, observa Braga.

8 - Como meu novo emprego afetará minha vida pessoal?
O equilíbrio da vida fora do escritório afeta diretamente a nossa produtividade no ambiente de trabalho. Quando o profissional não consegue ter um tempo de lazer com os amigos, a família ou para dedicar aos seus projetos pessoais, é comum que ele fique insatisfeito também durante seu expediente.

Ao receber uma oferta de emprego, o ideal é que o candidato tenha plena consciência do quanto aquilo exigirá do seu tempo e se está disposto ou não a sacrificar alguns aspectos da vida pessoal caso seja necessário. 

iG

Nenhum comentário:

Postar um comentário