Brasília – O Rio de Janeiro é o município que mais preocupa o governo federal. A capital fluminense apresenta risco de enfrentar uma das piores epidemias de dengue da história, segundo previsão do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A alta infestação do mosquito, a circulação do vírus tipo 4 e o grande número de casos registrados na cidade são os motivos que sinalizam para uma grande epidemia de dengue no Rio, conforme Padilha.
Das 199 amostras do vírus da doença analisadas pelo ministério no começo deste ano, 50% deram positivo para o tipo 4, o que mostra a maior presença deste tipo no país. A maioria da população não tem imunidade, porque o tipo 4 ficou mais de 28 anos sem circular no Brasil. Os quatros vírus da dengue (1,2,3 e 4) provocam os mesmos sintomas e nenhum é mais grave que o outro.
No final de janeiro, a secretaria de Saúde do Rio notificou os primeiros casos de dengue 4 na cidade em 2012.
Das cidades com mais de 100 mil habitantes, o Rio de Janeiro lidera a lista de casos da doença. No balanço nacional divulgado hoje (13), a cidade teve 2.851 registros de 1º de janeiro a 11 de fevereiro. No mesmo período em 2011, foram 2.322 notificações. A incidência subiu de 37,5 por 100 mil habitantes, no ano passado, para 46,1 para cada 100 mil pessoas, em 2012. A taxa nacional atual é 21,2 casos por 100 mil habitantes.
“Esses três fatores chamam a atenção do Ministério da Saúde para o Rio de Janeiro enfrentar uma das maiores epidemias”, alertou Padilha.
Segundo o levantamento, 91 municípios têm risco de surto de dengue e 265 devem ficar alerta até o final do verão.
Fonte Agência Brasil
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