Começou a funcionar nesta sexta-feira no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o primeiro Centro de Monitorização de Imunossupressores Pós-Transplante Renal da rede pública do país.
Com investimento de US$ 300 mil, a unidade deve aumentar em 50% a capacidade de processamento dos exames.
A secretaria informou que o centro vai monitorar de forma mais precisa os medicamentos imunossupressores, usados para evitar rejeição, dos pacientes transplantados atendidos pelo Serviço de Transplante Renal do HC.
Com a utilização da tecnologia da espectrometria de massas, introduzida para a dosagem de imunossupressores, será possível que o médico tenha maior segurança na tomada de decisões e acompanhamento do paciente transplantado pela sensibilidade e especificidade metodológica.
Com o novo equipamento, o Serviço de Bioquímica Clínica será capaz de analisar simultaneamente até cinco medicamentos imunossupressores utilizados pelos transplantados, identificar se as dosagens das drogas administradas são apropriadas para prevenir a rejeição do órgão e, ao mesmo tempo, minimizar os efeitos tóxicos.
A partir dos resultados, o médico consegue precisar as doses terapêuticas de cada fármaco, respeitando os ajustes individuais.
O Serviço de Transplante Renal realiza, em média, 24 transplantes renais por mês e presta 1.300 atendimentos ambulatoriais. Nos últimos nove meses, foram 216 transplantes e 11.700 atendimentos.
Fonte R7
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