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quarta-feira, 23 de março de 2011

Mãe de bebê que morreu por suspeita de dengue culpa demora de hospital

Criança foi internada na sexta-feira (18), mas havia sido levada ao hospital na terça O bebê de apenas quatro meses que morreu na noite de sábado (19) no hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, com suspeita de dengue hemorrágica demorou quatro dias para ser internado, mesmo já apresentando sintomas fortes da doença, denuncia a mãe da criança. Segundo Bianca Piqué, ela levou a filha até o Quinta D’Or na terça-feira (15) e os médicos disseram que era necessário aguardar 48 horas para diagnosticar os sintomas da dengue. - Na terça-feira, a minha filha apresentou manchas pelo rosto e tórax, e febre. Resolvi levá-la no final da tarde até a unidade. Quando cheguei lá, os médicos falaram que eu precisava esperar 48 horas para que a doença fosse diagnosticada. Eles disseram que, a princípio, era apenas uma virose e me mandaram para casa. Ainda de acordo com Bianca, o bebê teve febre durante a noite toda. Preocupada, ela ligou para a pediatra da criança, que a orientou a fazer exames de sangue na filha. - Não havia nenhuma anormalidade nas plaquetas e nenhum indicativo de dengue, segundo o exame. Só na sexta-feira, quando a criança apresentou um tersol nos olhos, a mãe retornou ao hospital. Lá, fizeram uma nova coleta sanguínea, que mostrou alterações no sangue do bebê. A partir daí, constataram que era dengue. Bianca lamentou o que aconteceu. - A doença foi devastadora, acabou com a vida da minha filha em apenas quatro horas. Acho que o bebê poderia ter ficado internado desde terça-feira. Demorou muito e não sabíamos o que fazer. Segundo o hospital, a criança foi internada na noite de sexta-feira (18) “em estado de choque e com o sistema circulatório já em colapso”. Horas depois, o bebê morreu com sintomas típicos de dengue hemorrágica. A criança morava no Rocha, na zona norte. Apesar de não estar entre os bairros que apresentam surto na cidade, a casa onde a família vive fica próxima a uma residência cheia de lixo e animais e a um terreno com galpões da Secretaria Municipal de Saúde. A secretaria informou que o local é vistoriado quinzenalmente, e o último laudo garante que não há focos do mosquito Aedes aegypti. http://noticias.r7.com/saude/noticias/mae-de-bebe-morto-por-suspeita-de-dengue-associa-morte-a-demora-no-atendimento-medico-20110322.html

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