Medicamentos têm sido usados para tratar pacientes com esclerose múltipla e câncer, entre outras doenças
As substâncias presentes da Cannabis já são exploradas pela indústria farmacêutica mundial. Confira os principais produtos em que o componente pode ser encontrado:
MARINOL
Aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano que controla os produtos alimentares e farmacêuticos.
Aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo americano que controla os produtos alimentares e farmacêuticos.
Composição: tem como ingrediente ativo o Dronabinol (THC sintético)
Aplicações: usado para amenizar a perda de apetite associada à Aids. Em pacientes com câncer, alivia as náuseas e os vômitos associados à quimioterapia.
Liberado nos Estados Unidos pela FDA desde 1985, também é comercializado no Canadá, no Reino Unido e no México.
Composição: o ingrediente ativo é a Nabilona, canabinóide sintético com estrutura semelhante ao THC, principal composto química de cannabis (THC)
Aplicações: atua no tratamento de náuseas e vômitos em pacientes que passaram por quimioterapia e não respondem aos antieméticos convencionais. Da mesma forma que o Marinol, serve ainda para o tratamento da anorexia e da perda de peso em pacientes com Aids. Atua ainda como analgésico para dores neuropáticas e demonstra resultados no alívio da fibromialgia e da esrose múltipla.
Apresentação: cápsulas.
SATIVEX
Elaborado a partir do extrato da cannabis, contém todas as substâncias presentes originalmente na planta. Foi lançado em 2005 no Canadá e já é adotado no Reino Unido e na Espanha, onde teve a venda autorizada em 2012. Em janeiro, os laboratórios Ipsen (francês) e GW Pharmaceuticals (britânico) anunciaram um acordo para a distribuição do produto na América Latina.
Elaborado a partir do extrato da cannabis, contém todas as substâncias presentes originalmente na planta. Foi lançado em 2005 no Canadá e já é adotado no Reino Unido e na Espanha, onde teve a venda autorizada em 2012. Em janeiro, os laboratórios Ipsen (francês) e GW Pharmaceuticals (britânico) anunciaram um acordo para a distribuição do produto na América Latina.
Composição: percentuais similares de THC e CBD
Aplicações: auxilia no tratamento da esclerose múltipla e do glaucoma.
Apresentação: gotas sublinguais e spray bucal, o que permite uma absorção mais rápida do que os remédios em cápsulas.
BEDROCAN
Desenvolvido na Holanda, a partir de deliberação do Ministério da Saúde holandês, é exportado para o Canadá.
Desenvolvido na Holanda, a partir de deliberação do Ministério da Saúde holandês, é exportado para o Canadá.
Composição: na fórmula original, o Bedrocan tem 22% de THC e menos de 1% de CBD. Outras quatro variações, com percentuais diferenciados de seus princípios ativos: Bedropuur (24% de THC), Bedica (14% de THC), Bediol (6,5% de THC e 8% CBD) e Bedrolite (0,5% de THC e 9% de CBD).
Aplicações: a escolha do medicamento, com mais ou menos THC e CBD, depende dos sintomas apresentados pelo paciente. As versões com mais CBD são utilizadas em pacientes com convulsão. Também alivia a pressão intraocular, auxiliando no tratamento de glaucoma.
Apresentação: tem como base a própria planta seca, e a ingestão é feita por meio de vaporização (o remédio é colocado em um vaporizador, a partir do qual o paciente deve inalar o ar expelido).
Para que tem sido usada:
Esclerose múltipla
A maconha alivia os sintomas da esclerose múltipla (espasmos musculares, funcionamento irregular dos intestinos e da bexiga).
Glaucoma
O tratamento à base de substâncias presentes na cannabis reduz a pressão intraocular.
O tratamento à base de substâncias presentes na cannabis reduz a pressão intraocular.
Convulsões
Diminui significativamente o número de convulsões em portadores de epilepsia refratária. Também reduz o número de crises em doenças raras, como a chamada síndrome CDKL5, problema genético que resulta no desenvolvimento de uma epilepsia grave.
Diminui significativamente o número de convulsões em portadores de epilepsia refratária. Também reduz o número de crises em doenças raras, como a chamada síndrome CDKL5, problema genético que resulta no desenvolvimento de uma epilepsia grave.
Dores em geral
Atuando diretamente no sistema nervoso central, a maconha e suas substâncias obtêm resultados satisfatórios nos casos de dor neuropática, não controláveis com analgésicos tradicionais. Ao contrário da morfina, a maconha não exige aumento das doses utilizadas ao longo do período de tratamento.
Atuando diretamente no sistema nervoso central, a maconha e suas substâncias obtêm resultados satisfatórios nos casos de dor neuropática, não controláveis com analgésicos tradicionais. Ao contrário da morfina, a maconha não exige aumento das doses utilizadas ao longo do período de tratamento.
Câncer
Ajuda a reduzir enjoos e náuseas causados pela quimioterapia.
Ajuda a reduzir enjoos e náuseas causados pela quimioterapia.
Outras doenças
Demonstra efeitos positivos – ainda não plenamente estudados – no tratamento de outras doenças, como Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), doença de Crohn, insônia, síndrome de Tourette, Alzheimer, enxaqueca, artrite e fibromialgia, entre outras.
Demonstra efeitos positivos – ainda não plenamente estudados – no tratamento de outras doenças, como Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), doença de Crohn, insônia, síndrome de Tourette, Alzheimer, enxaqueca, artrite e fibromialgia, entre outras.
Zero Hora
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