Da Redação
Ao contrário do que se imagina o frio ou a umidade não significam necessariamente a incidência ou o aumento de dores nas costas. A afirmação é do neurocirurgião especialista em doenças da coluna, Dr. João Luiz Pinheiro Franco.
Segundo o médico, não existem explicações científicas claras sobre a relação entre o mecanismo fisiopatológico e o clima, muito embora as pessoas façam essa relação. Na avaliação do especialista, o tempo frio e úmido pode até influenciar na expansão e na contração dos tendões, músculos e até ossos de diversas densidades.
O mesmo acontece com as cicatrizes, cujas dores em estações frias são mais frequentes. Do mesmo modo, as alterações na pressão atmosférica parecem aumentar a rigidez articular e desequilibrar a pressão corporal. Com isso, provocam maior sensibilidade nas terminações nervosas.
“Há também o fator emocional. A influência de uma estação mais fria pode alterar o humor e, consequentemente, a percepção da doença e da dor”, ressalta o médico.
De acordo com o neurocirurgião, a maior parte dos trabalhos que consegue estabelecer a relação entre dor e clima mostra que, em doenças reumatológicas, a umidade e as baixas temperaturas podem, de fato, influenciar o limiar da dor.
Ele ainda diz que mesmo que não haja provas irrefutáveis que relacionem o aumento das dores nas costas com o frio e a umidade, o nosso bom senso indica que as pessoas devam se agasalhar bem no inverno e evitar, se possível, a exposição à umidade.
“Também é de suma importância que façam alongamentos diários por maior tempo e com mais cuidado”, conclui João.
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