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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Enfermagem: Profissionais com espírito de cooperação

Quando surgiu, a enfermagem era uma prática que pedia empatia pelo próximo , os tempos são outros, mas a essência do cargo continua

As práticas da enfermagem surgiram, como ofício leigo, no período medieval compreendido entre os séculos V e XIII. No entanto, somente com o advento da Revolução Industrial, no século XVI, o ofício passou a ser visto como atividade profissional institucionalizada e culminou com o surgimento da enfermagem moderna no século XIX.

Quando surgiu como método amador, a enfermagem recebeu como principal característica ser uma prática que pedia espírito de cooperação. Os anos passaram, a prática foi reconhecida como profissão, sem perder a diretriz de que profissionais que trabalham no ramo devem se doar ao próximo.

De acordo com a representante da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Gerenciamento em Enfermagem (Sobragen), Luzia Ferreiro, os colaboradores da área devem sempre estar prontos para atender aos pacientes porque essa é a base da profissão.

O profissional do ramo pode atuar como enfermeiro padrão, cargo que exige curso universitário, ou pode trabalhar em áreas mais práticas e menos burocráticas, como auxiliar de enfermagem e técnico.

Segundo Luzia, que também pertence ao projeto competências, do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren - SP), um enfermeiro padrão deve entender um pouco de todas as áreas da instituição, pois interage com toda a cadeia.

Além das competências referentes às tarefas da profissão, um enfermeiro precisa ter bons conhecimentos de gestão de pessoas, possuir espírito de líder para coordenar sua equipe e mantê-los motivados.

"Quando vamos fazer uma seleção para enfermeiro padrão costumamos valorizar candidatos que possuem equilíbrio emocional para lidar com as situações do hospital, pois o enfermeiro é o elo entre as diversas áreas de uma instituição".

Equipe técnica

As equipes de enfermagem das organizaçõs contam também com auxiliares e técnicos. Para trabalhar nestes cargos os profissionais necessitam ter completado o segundo grau e ter concluído o curso específico para a área.

Segundo ela, esses colaboradores realizam funções práticas da rotina hospitalar como tirar pressão, aplicar medicação prescrita, estabelecer cuidados ambulatoriais. E ressaltou que para atuar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), é necessário ter um conhecimento mais aprofundado.

Assim como os enfermeiros padrões, os profissionais técnicos também precisam ter facilidade para lidar com o público e se colocar no lugar do outro, pois ficam em contato com os pacientes o tempo todo.

Oferta e procura

Para Luzia, o mercado de enfermagem está aquecido e à procura de bons profissionais. "Acredito que existe lugar para todos, mas infelizmente falta mão de obra qualificada, pois isso, muitas vezes, ocorrem lacunas nas equipes".

Ela encerrou dizendo que os profissionais da área devem procurar estar sempre atualizados, buscando melhores posições no mercado de trabalho.

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