Basicamente as ervas energéticas podem ser divididas em duas categorias. A primeira são as que melhoram o desempenho físico e mental e nos ajudam a adaptar ao estresse da vida, daí serem chamadas de adaptógenas. As mais conhecidas são o ginseng americano, o siberiano e o ginseng asiático. O habitat natural é a China, Coréia, Japão e Nepal, embora seja também cultivada na Rússia.
Entre nós a erva adaptógena mais popular é o Panax ginseng ou asiático. Outras ervas não menos famosas são a Rhodiola rosea (popular na Rússia) e a Schisandra chinensis (China e Rússia), mais conhecidas por reduzirem a fadiga e pelas propriedades regenerativas da função hepática, respectivamente.
O ginseng é considerado uma planta segura nas doses terapêuticas, mas há relatos de insônia, cefaléia, aumento da pressão arterial e nervosismo em pessoas sensíveis. Os orientais, os maiores consumidores, costumam tomar ginseng diariamente para aumentar a energia e retardar o envelhecimento. Ela é conhecida como erva milagrosa ou raiz que cura todos os males. Os ginsenosídeos, como são chamadas as substâncias estimulantes, ampliam o fornecimento de energia para a musculatura esquelética, o que permite um aumento da força muscular e da capacidade de se exercitar.
A Organização Mundial de Saúde reconhece a atividade restauradora do ginseng como cientificamente comprovada. Algumas pesquisas confirmam também uma atividade hepatoprotetora, e isso nos leva mais uma vez a tirar o chapéu para as teorias da Medicina Tradicional Chinesa.
Os médicos orientais relacionam o fígado com a origem da fadiga e do cansaço, é ele que armazena e regula a quantidade de sangue, capacita os membros e o corpo a se movimentarem. O ginseng é uma erva muito usada no tratamento da fadiga crônica!
A segunda categoria de ervas são as que atuam como estimulantes do sistema nervoso central que são os alcalóides do café, do chá, do chocolate, da erva mate e do guaraná. Estas são muito conhecidas porque, além de estimular o cérebro, aceleram o metabolismo, queimam gordura.
A cafeína, o principal alcalóide, mesmo quando ingerida em baixas doses, melhora a fadiga física e mental. Quando atletas treinados consomem café antes do exercício, aumenta a capacidade para continuarem se exercitando devido a uma maior descarga de endorfina no cérebro. Essa ação estimulante é atribuída à liberação de neurotransmissores, entre eles a adrenalina, que melhora o estado de alerta.
Quando acordamos de manhã nosso organismo se comunica com o meio ambiente através da liberação de neurotransmissores e os alcalóides dessas bebidas energéticas aumentam a expressão dos receptores de dopamina no cérebro, nos deixando bem humorados e mais comunicativos.
Talvez seja o café o responsável pela energia e bom humor do povo brasileiro!
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