"O enfermeiro deve opinar sobre as possibilidades de tratamento e intervenções junto ao paciente", afirma o superintendente de pacientes internados do Hospital Sírio Libanês, Luiz Francisco Cardoso. Para ele, é imprescindível que o médio dê liberdade ao profissional. Afinal, é o enfermeiro quem fica a maior parte do tempo com o paciente e seus familiares.
"Isso favorece o conhecimento da situação do paciente. O médico tem que se valer dessa interação para conseguir obter informações precisas. Tem coisas que só o enfermeiro consegue aferir", enfatiza.
Segundo Luiz, a relação médico x enfermeiro deve ser pautada pela atenção multidisciplinar. Ou seja, os profissionais das áreas técnicas, de nutrição, fisioterapia, enfermagem e médica trabalham de forma integrada.
A tecnologia disponível hoje em dia auxilia na troca de informação como, por exemplo, o recurso do prontuário eletrônico. Além disso, segundo Luiz, deve existir reuniões diárias entre o médico e equipe de enfermagem para o alinhamento dos processos.
"A cada troca de plantão a gente revê o que foi planejado, o que foi executado e decide o que vai ser feito no próximo turno de atendimento", exemplifica.
Para o superintendente do Sírio, o que não pode faltar em uma relação harmoniosa entre médico e enfermeiro é ética e respeito. "Temos que saber respeitar o entendimento de cada um, sempre buscando resguardar a saúde do paciente. E saber que podemos aprender muito um com o outro", diz.
É consenso entre os médicos de que um bom profissional de enfermagem é alguém ético, humano, com boa formação, com experiência prática e que busca aprimorar seu conhecimento.
Atualmente, com o desenvolvimento do setor de saúde brasileiro e o advento de novas tecnologias, cada vez mais os hospitais têm buscado colaboradores especializados.
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