O abscesso anal surge na margem anal repentinamente, sendo às vezes precedido de dor na região. Desenvolve-se um volume na região (à semelhança de um grande furúnculo) que é acompanhado de dor que se intensifica à medida que o volume cresce. Às vezes se rompe espontaneamente ou, caso não aconteça, o paciente deve procurar um serviço de saúde para abrí-lo (o que chamamos de incisão para drenagem). Na ocasião em que o abscesso se rompe ou é drenado cirurgicamente, a dor ameniza ou desaparece. Não há necessidade de uso de antibióticos, a não ser que o médico que o examinou ou drenou julgue necessário.
Habitualmente, após este período, se observa uma secreção na região em que o abscesso drenou. Essa secreção denuncia a existência de uma fístula (chamada fístula anal). Essa fístula não é resultado de complicação do abscesso nem de sua drenagem (espontânea ou cirúrgica).
Este abscesso anal se diferencia de um abscesso de outras regiões do nosso organismo, ele tem origem em uma infecção no canal anal. Deste local este processo se desenvolve em direção a região perianal (em torno do ânus) e vai formando o abscesso anal. Então, no momento em que o abscesso é drenado, resta um caminho que une o ponto inicial da infecção até a pele perianal. Esse trajeto é que se chama de fístula anal. Esta fístula deverá ser tratada com cirurgia, somente esta forma de tratamento resolve a secreção que se nota após a drenagem do abscesso. Tratamento local com pomadas ou uso de antibióticos não é a solução para fistula anal.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Estes dois processos, abscesso e fístula anal, estão sempre associados?
Se o abscesso foi drenado (limpo), por que surgiu a fístula?
Existe uma seqüência para o surgimento de abscessos e fístulas?
A solução para estes dois processos é sempre cirúrgica?
Qual a possibilidade de retornar o abscesso ou a fístula?
Fonte ABC da Saúde
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