Ingestão de pouco líquido e elevado consumo de carne também estão relacionados ao desenvolvimento de pedras nos rins
O cálculo renal, também conhecido popularmente como pedra nos rins, é causado por fatores genéticos e metabólicos, baixo consumo de líquidos e excessiva ingestão de proteínas de origem animal e de sal. De acordo com o médico Eduardo Mastalir, urologista da Hospital Santa Casa de Porto Alegre, a grande maioria das pedras é constituída por cálcio, o que não quer dizer que seja necessário evitar o mineral.
— Em geral, não há relação entre a ingestão de cálcio e o desenvolvimento das pedras, tanto que pessoas com baixa ingestão de cálcio também podem ter o problema. Portanto, não é necessário deixar de beber leite, por exemplo. Pelo contrário, o cálcio evita outros problemas, como a oesteoporose — explica.
De 1% a 5% da população tem cálculo renal, mais comum em adultos jovens (de 30 a 40 anos), segundo o urologista. Tanto homens quanto mulheres podem ter a doença e a incidência é maior nos períodos de primavera e verão, em razão do calor que causa maior desidratação.
O paciente que tem pedras nos rins deve fazer uma avaliação metabólica para verificar se possíveis alterações como o aumento do ácido úrico, cálcio ou sódio na urina podem estar relacionadas com o desenvolvimento da enfermidade. O especialista afirma ainda que pessoas que já tiveram o problema têm 50% de risco de ter novo cálculo nos cinco anos seguintes, por isso, precisam de uma prevenção mais cuidadosa.
Sintomas
A dor causada pelas pedras nos rins é "famosa" por normalmente ser bastante intensa. Além da cólica renal, o paciente também pode apresentar dor nas costas e dor para urinar.
Tratamento
Conforme Eduardo, 90% dos casos de cálculo renal são resolvidos com tratamentos pouco inavisvos e de recuperação rápida. Os de menores gravidade, com pedras menores que não obstruem a via urinária e não causam infecção são tratados com medicamentos para a dor e/ou que facilitem a eliminação do cálculo.
A litotripsia extracorpórea é outra forma de tratar a enfermidade. Ela é realizada com um equipamento que gera ondas de choque que fragmentam as pedras, que depois são expelidas na urina.
Para casos de maior gravidade, existem ainda os procedimentos cirúrgicos: os endoscópicos, como o laser, a cirurgia percutânea, com corte do rim ou videolaparoscopia, e a cirugia aberta, que por ser mais invasiva é utilizada em apenas 5% dos casos.
Prevenção
Veja as dicas do médico para evitar o cálculo renal:
:: Limite a ingestão diária de sal. Evite colocar sal extra nos alimentos, pois, além de estar relacionado à hipertensão e a doenças cardiovasculares, ele também está entre os fatores causadores das pedras nos rins.
:: Beba bastante líquido ao longo do dia. Pode ser chás, chimarrão, água ou outras bebidas, porém, a quantidade deve ser suficiente para manter a urina com uma cor clara.
:: Não exagere no consumo de carne.
:: Pratique exercícios físicos regularmente.
Fonte Zero Hora— Em geral, não há relação entre a ingestão de cálcio e o desenvolvimento das pedras, tanto que pessoas com baixa ingestão de cálcio também podem ter o problema. Portanto, não é necessário deixar de beber leite, por exemplo. Pelo contrário, o cálcio evita outros problemas, como a oesteoporose — explica.
De 1% a 5% da população tem cálculo renal, mais comum em adultos jovens (de 30 a 40 anos), segundo o urologista. Tanto homens quanto mulheres podem ter a doença e a incidência é maior nos períodos de primavera e verão, em razão do calor que causa maior desidratação.
O paciente que tem pedras nos rins deve fazer uma avaliação metabólica para verificar se possíveis alterações como o aumento do ácido úrico, cálcio ou sódio na urina podem estar relacionadas com o desenvolvimento da enfermidade. O especialista afirma ainda que pessoas que já tiveram o problema têm 50% de risco de ter novo cálculo nos cinco anos seguintes, por isso, precisam de uma prevenção mais cuidadosa.
Sintomas
A dor causada pelas pedras nos rins é "famosa" por normalmente ser bastante intensa. Além da cólica renal, o paciente também pode apresentar dor nas costas e dor para urinar.
Tratamento
Conforme Eduardo, 90% dos casos de cálculo renal são resolvidos com tratamentos pouco inavisvos e de recuperação rápida. Os de menores gravidade, com pedras menores que não obstruem a via urinária e não causam infecção são tratados com medicamentos para a dor e/ou que facilitem a eliminação do cálculo.
A litotripsia extracorpórea é outra forma de tratar a enfermidade. Ela é realizada com um equipamento que gera ondas de choque que fragmentam as pedras, que depois são expelidas na urina.
Para casos de maior gravidade, existem ainda os procedimentos cirúrgicos: os endoscópicos, como o laser, a cirurgia percutânea, com corte do rim ou videolaparoscopia, e a cirugia aberta, que por ser mais invasiva é utilizada em apenas 5% dos casos.
Prevenção
Veja as dicas do médico para evitar o cálculo renal:
:: Limite a ingestão diária de sal. Evite colocar sal extra nos alimentos, pois, além de estar relacionado à hipertensão e a doenças cardiovasculares, ele também está entre os fatores causadores das pedras nos rins.
:: Beba bastante líquido ao longo do dia. Pode ser chás, chimarrão, água ou outras bebidas, porém, a quantidade deve ser suficiente para manter a urina com uma cor clara.
:: Não exagere no consumo de carne.
:: Pratique exercícios físicos regularmente.
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