Na Baixada Fluminense, de janeiro até março 2.965 casos foram notificados |
De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica da secretaria,
Alexandre Chieppe, o aumento no número de casos suspeitos de dengue na Baixada
Fluminense e no noroeste do estado era esperado por causa das chuvas e da falta
da imunidade contra a dengue tipo 4.
"No ano passado [2012] houve aumento no número de casos no Rio, porque as
pessoas não eram imunes à dengue tipo 4. Agora, acredito que entre maio e junho
a situação da baixada fluminense e noroeste fluminense, que estão no grau de
risco epidêmico, possa ser controlada, assim como aconteceu no ano passado na
capital fluminense. O nossos 46 centros de hidratação são usados para o
atendimento em que as pessoas necessitem de urgência. Por meio do nosso efetivo
esperamos que o índice de casos por dengue diminua", disse Chieppe.
Segundo Chieppe, com o plano de contingência, se houver necessidade, vão ser
deslocados os técnicos, os enfermeiros e os médicos para os centros de
hidratação e para as unidades de pronto atendimento (UPAs). "Peço que mantenha o
cuidado com as suas casas e o acúmulo de água", disse o superintendente de
vigilância epidemiológico.
Em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, 1.287 casos foram notificados, o
que é considerado um alerta de epidemia para a população de 218 mil habitantes.
Também estão na lista de risco Itaguaí e Tanguá. O aumento foi 40% em todo
estado.
Na Baixada Fluminense, de janeiro até março 2.965 casos foram notificados. O
noroeste fluminense também está com epidemia, com exceção do município de Varre
Sai. No mesmo período de 2012, o dado epidemiológico registrou 33.261 casos de
dengue em todo o estado, com um óbito.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário