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sábado, 6 de agosto de 2011

Associação gaúcha discute redução de riscos da exposição à radiação na tomografia

Pesquisas recentes mostram que diagnósticos de câncer nos EUA poderiam estar ligados a radiação do exame

Estudos recentes apontam um aumento da exposição à radiação em pacientes submetidos a tomografia computadorizada. Porém, de acordo com o presidente da Associação Gaúcha de Radiologia Sílvio Cavazzola, este exame é fundamental para o diagnóstico precoce de muitas doenças. No entanto, Cavazzola afirma que poderia haver uma orientação maior no sentido de verificar em quais casos ele se faz realmente necessário ou pode ser substituído pela ultrassonografia ou a ressonância magnética — que não emitem radiação ionizante.

As pesquisas divulgadas recentemente revelam que 2% dos diagnósticos de câncer nos EUA poderiam ter relação com a exposição à radiação da tomografia. Para reduzir esses riscos no Brasil, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma revisão da portaria de 1995 que regulamentou a radiologia nacional, para que seja pré-estabelecido o nível máximo de radiação que o paciente pode receber sem ter a saúde prejudicada.

Atualmente, existe no país uma série de medidas para garantir a saúde do profissional que trabalha se expondo à radiação, seja ele médico ou técnico. Entre as recomendações, o profissional que trabalha com radiação não deve se expor mais do que quatro horas por dia, deve utilizar aventais de chumbo e protetores de tireoide e óculos com proteção durante a exposição a fim de minimizar seus efeitos negativos. Além disso, as salas de exame devem ser blindadas com chumbo para não haver dispersão dos raios nocivos.

Fonte Zero Hora

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