Sapato fechado piora a micose e usar sandálias está fora de cogitação com aquelas manchas nos pés e deformações nas unhas. O problema é desagradável, mas mais comum do que se imagina. Uma pesquisa feita pela companhia farmacêutica Gladerma, com 8 mil brasileiros, apontou que quase 30% dos pacientes dermatológicos têm micose nas unhas. Segundo o dermatologista Nilton Di Chiacchio, a prevalência foi 14% maior entre as mulheres. "O uso de sapatos apertados e procedimentos de manicure agressivos podem estar entre as causas", informou.
Não existe tempo ruim para as micoses, que dirá para as frieiras, um dos tipos do problema. Se no verão as altas temperaturas facilitam a proliferação dos fungos, no inverno o ambiente abafado dos calçados representa alto risco. "Os fungos são micro-organismos que crescem mais em ambientes úmidos e escuros", explicou a dermatologista Danielle Nascimento. Por isso, os pés são os mais afetados pelo problema.
Com exceção das micoses nas unhas que são assintomáticas e causam apenas deformações nas unhas, a doença pode ser bem desconfortável. "As micoses podem levar a incômodo, coceira, lesões na pele, inflamações e ainda abrir espaço para a invasão de bactérias", enumerou a dermatologista. Pegar calçados emprestados sem saber como está a saúde dos pés do dono não é uma boa ideia. Já que as micoses são contagiosas.
O público feminino liderou os casos de micose nas unhas na pesquisa. De acordo com o estudo, a incidência da inflamação foi três vezes maior entre aqueles que praticavam esporte, pois os traumas frequentes descolam as unhas e abrem portas para a entrada dos fungos. A dermatologista Danielle explica que pacientes transplantados, diabéticos e idosos tem propensão a ter qualquer tipo de micose, por causa da baixa imunidade. "A frieira é mais comum em pacientes idosos por redução da imunidade e da circulação local por causa do envelhecimento. Já nos jovens é mais comum em homens e atletas, pois suam mais e ficam com os pés mais úmidos", explicou ela.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo de micose. Geralmente, segundo a Danielle, "é feito com antifúngicos em cremes, loções, soluções tópicas e em alguns casos antifúngicos por via oral".
O tratamento varia de acordo com o tipo de micose. Geralmente, segundo a Danielle, "é feito com antifúngicos em cremes, loções, soluções tópicas e em alguns casos antifúngicos por via oral".
No caso das micoses nas unhas, existe um esmalte terapêutico que combate a proliferação dos fungos na região, de acordo com o dermatologista Di Chiacchio. "O produto é o único tratamento eficaz, pois o acesso ao local é mais difícil", explicou. Como o crescimento da unha é lento, o tratamento leva em média 12 meses para unhas dos pés e seis para unhas das mãos.
Fonte Saúde Terra
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