“Os serviços dentro do Complexo de Bangu reduzem a pressão sobre o serviço de saúde do restante da população, desafoga as emergências. Além disso, há um conjunto de doenças com alta prevalência no Brasil devido também à falta de assistência à população privada de liberdade, como a tuberculose, várias doenças sexualmente transmissíveis e por drogas injetáveis. Então, além de ser um direito dessa população, esse tipo de assistência evita a contaminação do resto da população”, destacou Padilha.
À tarde, o ministro vai inaugurar uma UPA no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense. “É fundamental que o Brasil expanda sua rede de urgência e emergência e nossa meta é construir mil UPAs até 2014”, disse Padilha.
Mais cedo, ele participou da inauguração da unidade do programa Farmácia Popular em Manguinhos, zona norte, e do Seminário Preparatório para a Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais de Saúde. Sobre as farmácias populares, Padilha, lembrou que já existem 16 mil unidades no país, que possibilitaram em seis meses o aumento de 190% no acesso de hipertensos aos medicamentos. No caso dos diabéticos, a ampliação chegou a 133%.
O ministro destacou que 63% dos remédios das farmácias populares são genéricos. "Além de garantir o acesso dos medicamentos à população, esse programa fortalece a indústria de genéricos no Brasil, tão importantes para nossa autonomia na produção de medicamentos”, ressaltou.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário