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sábado, 6 de agosto de 2011

Microaplicador de medicamento substitui injeções sem dor

Microaplicador de medicamento substitui seringa sem dorFim das injeções
Pesquisadores da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo tipo de microbomba que permite a criação de um novo tipo de aplicador de medicamentos, baseado em matrizes de microagulhas.
Embora os curativos medicamentosos sejam usados há décadas para liberar fármacos pela pele, o novo sistema ativo permitirá a aplicação de uma gama de medicamentos muito maior, ampliando o uso do recurso e evitando as tradicionais injeções.
Os atuais curativos "transdérmicos" têm seu uso limitado a substâncias feitas de moléculas pequenas e hidrofóbicas, que podem ser absorvidas através da pele.
É o caso, por exemplo, da nicotina, incluída nos adesivos que ajudam a parar de fumar. Recentemente, pesquisadores começaram a testar vacinas em curativos adesivos, para evitar a dor da injeção.
Curativos com remédios
"Há apenas um punhado de drogas que podem atualmente ser administradas por meio dos emplastros," diz o Dr. Babak Ziaie, que desenvolveu a microbomba.
"A maioria dos novos medicamentos são feitos de moléculas grandes que não atravessam a pele. E um monte de drogas, como as usadas no tratamento de câncer e doenças autoimunes, não podem ser tomadas por via oral porque elas não são absorvidas pelo sangue através do sistema digestivo," explica ele.
O novo aplicador, dotado de uma matriz de microagulhas minúsculas, é muito mais versátil, podendo aplicar uma grande quantidade de medicamentos. E, como mal penetram na pele, as microagulhas não causam dor.
"É como um curativo - você o usa e depois retira e joga fora," disse Ziaie.
Microbomba sem bateria
Uma abordagem é usar agulhas que se dissolvam na pele, como as que estão sendo usadas no teste com vacinas.
Mas o Dr. Ziaie propõe um sistema ativo, segundo ele mais versátil e com capacidade de injetar uma quantidade de medicamentos maior e em velocidade controlada.
Para isso é necessário uma bomba, mas pequena o suficiente para funcionar em conjunto com agulhas com um diâmetro de 20 micrômetros, aproximadamente um quarto da espessura de um cabelo humano.
"Nós desenvolvemos uma bomba simples, que é ativada pelo toque do calor do dedo e não requer bateria," disse Ziaie.
Aplicação pelo calor
A bomba contém um líquido especial muito volátil, que ferve à temperatura do corpo. Assim, apenas o calor do toque de um dedo faz com que o líquido rapidamente se transforme em vapor, exercendo pressão suficiente para forçar o medicamento através das microagulhas.
Os primeiros testes mostraram que a dose completa de medicamento pode ser aplicada em apenas 20 ou 30 segundos, sem nenhuma dor.
O líquido que faz a pressão não entra em contato com a pele do paciente. Ele fica contido em uma bolsa, separada do remédio por uma fina membrana feita de um polímero parecido com borracha, chamado polidimetilsiloxano.
Fonte Diário da Saúde

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