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sábado, 10 de novembro de 2012

Nova possibilidade de desacelerar o crescimento do câncer de próstata

Cientistas britânicos descobrem nova possibilidade de desacelerar o crescimento do câncer de próstata. As pesquisas desenvolvidas demonstraram como a atividade de células sem tumor, denominadas fibroblastos, que encorajam o desenvolvimento da doença. Segundo os estudiosos, mudando o comportamento dessas células, eles conseguiram fazer com que o câncer evoluísse de forma lenta em camundongos.
 
A equipe que promoveu a pesquisa acredita que essa descoberta pode modificar o tratamento do câncer de próstata.
 
“Este é um achado extremamente excitante que tem o potencial para formar a base de uma revolução nos tratamentos de câncer de próstata ao longo do tempo se replicado em seres humanos. Ao segmentar os fibroblastos que controlam o crescimento da doença, estes novos tratamentos podem ser mais eficazes e causar menos efeitos secundários”, explica o líder da pesquisa Axel Thomson, do Medical Research Council.
 
De acordo com a equipe, a técnica tem grande potencial em seres humanos, porque algumas das células usadas foram retiradas de pacientes com câncer. Os pesquisadores por meio da pesquisa descobriram que a ativação de genes no interior de fibroblastos encontrados nas células tumorais da próstata, reduziu drasticamente o tamanho dos tumores que foram cultivados nos ratos.
 
Os fibroblastos estão junto às células cancerosas e, embora não sejam cancerosos, eles promovem o crescimento da doença.
 
Pesquisas anteriores identificaram um número de genes que permitem que as células fibroblásticas controlem o crescimento de outras células durante a formação da próstata no embrião. “Neste estudo de seguimento, verificou-se que a ativação destes genes em fibroblastos presentes em tumores nos permitiu reduzir significativamente o crescimento do câncer de próstata nos ratos”, aponta Thomson. Desta forma, a pesquisa aponta que é possível transformar as condições ricas para o crescimento dentro do tumor em “inóspitas”.
 
“Vai levar 10 anos ou mais para trazer esta abordagem à prática clínica, mas acreditamos que é uma forma totalmente diferente e eficaz de atacar o crescimento do tumor”, conta o pesquisador.
 
Fonte Corposaun

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