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sábado, 11 de agosto de 2012

Angola comemora um ano sem novos casos de paralisia infantil

Angola celebrou nesta sexta (10) um ano sem novos casos de poliomielite (mais conhecida como paralisia infantil).

Isso representa um passo importante para a erradicação da pólio no mundo, já que Angola é um dos últimos países que ainda registravam casos. No mundo todo, foram 650 casos em 2011, contra 350 mil em 1998.

Nigéria, Paquistão e parte do Afeganistão ainda têm a circulação do vírus. No Brasil, o último diagnóstico de paralisia infantil foi feito em 1990. A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a doença definitivamente erradicada das Américas em 1994, e da Europa em 1999.

Depois de um esforço de Angola em deter a transmissão do vírus, o número de casos de poliomielite no país caiu de 33 em 2010 para cinco em 2011. Nenhum caso foi registrado em 2012.

Isso foi conseguido depois de o país aumentar a cobertura das campanhas de vacinação, expandir e melhorar os serviços de imunização e aumentar o acesso a saneamento básico.

As campanhas incluíram vacinação de porta em porta, em avenidas principais e mercados, com o objetivo de atingir todas as crianças com menos de cinco anos. Na campanha de junho e julho deste ano, 95% das crianças-alvo foram vacinadas no país, um feito inédito.

No ano passado, Angola procurou melhorar o controle da circulação do vírus da pólio em reservatórios de água, especialmente em Luanda, Benguela e na fronteira com o Congo.

O resultado tem a participação do Brasil. Desde 2010 o país apoia os esforços de combate a pólio em Angola com envio de 12 técnicos e três epidemiologistas que trabalham em parceria com a OMS.

"A interrupção da circulação do vírus da pólio é significativa, mas não podemos nos permitir ser complacentes", disse em um comunicado o representante da Unicef na Angola, Koenraad Vanormelingen. "Temos o dever de proteger e garantir que todas as crianças nasçam e se desenvolvam em um ambiente livre da pólio, o que significa que não podemos parar até que toda criança seja vacinada."

A nota da Unicef diz ainda que, segundo o representante da OMS em Angola, Jean-Marie Yameogo, o sucesso é resultado da melhora das campanhas de pólio, do envolvimento do governo e das províncias e da implementação de estratégias que levaram a um maior envolvimento de líderes locais, ONGs e igrejas.

Ele afirmou também que o governo no país assumiu o controle do Dias Nacionais da Imunização da Pólio ao aumentar a contribuição financeira aos planos emergenciais contra a pólio desde 2010.

Fonte Folhaonline

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