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domingo, 1 de setembro de 2013

Descoberta de pesquisadores chineses pode inibir o início da depressão

Pesquisadores chineses descobrem molécula que, em grande quantidade, desencadeia a doença em ratos. O experimento pode ser o primeiro passo para tratamentos mais eficazes contra o problema psiquiátrico em humanos

Problemas genéticos, hormonais e história de vida estão entre as causas relacionadas à depressão. A diversidade de possíveis motivos dificulta a decisão dos médicos acerca do melhor tratamento contra o problema.


Uma descoberta feita por pesquisadores chineses pode facilitar esse processo. Eles conseguiram identificar uma molécula que, ao ser alterada, interferiu no comportamento de camundongos.

Os cientistas do Instituto de Neurociência da Academia Chinesa de Ciências acreditam que, no futuro, a pesquisa pode auxiliar principalmente no tratamento de distúrbios de humor.

O trabalho, cujos resultados foram publicados na revista Science desta semana, teve como foco a habênula lateral (LHb), região do cérebro que envia sinais para o sistema nervoso cerebral e tem sido alvo de estudos de distúrbios do humor.

Os pesquisadores analisaram a LHb de ratos deprimidos desde filhotes e notaram um aumento da molécula betaCaMKII. “A habênula lateral tem se consolidado como uma região-chave do cérebro na fisiopatologia da depressão.

Contudo, o mecanismo molecular pelo qual a LHb fica hiperativa nos casos de depressão permanece desconhecido. Esses resultados identificam a betaCaMKII como um poderoso regulador de LHb e uma determinante chave molecular da depressão”, explica Hailan Hu, coordenador do estudo e professor do instituto chinês.

Para comprovar a suspeita de que a betaCaMKII seria responsável pela depressão, os pesquisadores estimularam a produção da molécula em ratos normais e realizaram testes para medir o humor das cobaias. Em um dos experimentos, os animais receberam açúcar.

“Camundongos normais preferem água com açúcar do que a água normal. Ratos deprimidos perderam essa preferência, o que sugere que eles não apreciam as coisas prazerosas da vida. Isso é chamado de anedonia, um sintoma central da depressão em seres humanos”, explica Hailan Hu.

Correio Braziliense

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