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quinta-feira, 14 de março de 2013

Pela primeira vez, Brasil vai medir seu índice de bem-estar

Pela primeira vez, Brasil vai medir seu índice de bem-estar Divulgação/Stock Photos
Pesquisa pretende descobrir o que realmente é um fator
 de bem-estar para o brasileiro
Resultados serão conhecidos em dezembro

Pela primeira vez, o Brasil vai descobrir qual é o seu índice de bem-estar. O Well Being Brazil (WBB) vai medir os anseios e necessidades da população de todo o país. Os resultados serão conhecidos em dezembro. O WBB está sendo coordenado por meio de uma parceira entre a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp), o Movimento Mais Feliz e a rede social MyFunCity.
 
A primeira etapa para a elaboração do índice terá início nesta quarta-feira. Pelos próximos 20 dias, a Eaesp — ainda em debate interno — começa a estabelecer a modelagem estatística do questionário que será aplicado para chegar ao índice final. O site do WBB também passa a ficar disponível para receber análises e contribuições. O portal também vai abrigar fóruns de discussões. Numa das fases seguintes, haverá coleta de dados virtualmente e também presencialmente - as cidades ainda serão escolhidas.
 
O WBB será diferente das medições atuais — como a Felicidade Interna Bruta (FIB) — que calculam a riqueza de uma região em concorrência aos indicadores tradicionais, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
 
— Os indicadores já existentes, como o FIB, são bons, mas nenhum deles consegue responder plenamente o que nós queremos saber: o que realmente é um fator de bem-estar para o brasileiro. E nós entendemos que só existe um caminho para isso que é perguntar ao cidadão — afirma Fabio Gallo, professor da FGV que, ao lado de Wesley Mendes, participa do desenvolvimento do estudo.
 
Ao todo, 10 indicadores vão compor o WBB. Entre as áreas pesquisadas estão transporte e mobilidade, profissão e dinheiro, consumo, entre outras.
 
O processo de construção do índice também prevê a realização de audiências públicas. As reuniões vão ocorrer em São Paulo, no Rio, em Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, no Recife, em Manaus e Brasília. Os encontros devem ter a participação de gestores públicos e entidades do terceiro setor.
 
Dessa forma, a expectativa dos pesquisadores é de que o trabalho também sirva de guia para o poder público e até para a iniciativa privada. A rede social MyFunCity vai operar paralelamente com o levantamento de dados e ajudar a identificar as tendências de necessidade da população.
 
  — A gente incentiva a participação popular na gestão, a definição de prioridade no planejamento público e o índice de satisfação por rua, bairro e cada cidade do país — afirma Mauro Motoryn, criador e presidente do Movimento Mais Feliz e MyFunCity e também encabeça o projeto.
 
— Nós conseguimos chegar ao índice de satisfação de cada cidade, bairro e rua do país — afirma Motoryn.
 
O estudo para a criação do índice de bem-estar do Brasil começou há cerca de um ano e foi impulsionado pela decisão da FGV-Eaesp de criar o Instituto de Finanças. O instituto reúne diversos núcleos e centros de finanças. Um dos segmentos se propôs a elaborar a metodologia para a criação do índice de bem-estar.
 
— Do ponto de vista acadêmico, contamos com a estrutura do Instituto de Finanças e da Eaesp para desenvolver toda a metodologia do índice. Do ponto de vista de difusão, nós contamos com a força da rede MyFunCity que atinge o cidadão onde ele estiver. A rede é capaz de captar a opinião do cidadão onde quer que ele esteja — afirma Gallo.
 
Fonte Zero Hora

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