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quinta-feira, 14 de março de 2013

Sistema prevê partes do cérebro mais susceptíveis a lesões após concussão

K. T. Ramesh, líder da pesquisa
Foto: Will Kirk/Johns Hopkins University
K. T. Ramesh, líder da pesquisa
Modelo de computador pode detectar danos cerebrais em pacientes com ferimentos na cabeça em acidentes de trânsito ou quedas
 
Cientistas da Johns Hopkins University, nos EUA, desenvolveram um modelo de computador que prevê onde lesões cerebrais relacionadas a concussões podem ocorrer.
 
A abordagem deve ajudar atletas e soldados a evitar concussões e levar a novas opções de tratamento médico.
 
"Lesões cerebrais relacionadas à concussão podem se desenvolver, mesmo quando não há danos físicos aparentes na cabeça. Pense sobre um soldado que é derrubado pela onda de choque de uma explosão, ou um jogador de futebol cambaleando após uma grande colisão. A pessoa pode apresentar alguma perda de função cognitiva, mas você não pode ver imediatamente qualquer alteração em uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética que lhe diz exatamente onde e quanto dano ocorreu no cérebro. Você não sabe o que aconteceu com o cérebro, assim como descobrir como tratar o paciente?", observa o líder da pesquisa K. T. Ramesh.
 
Para ajudar os médicos a responder a esta pergunta, Ramesh liderou uma equipe que usou uma técnica chamada tensor de difusão de imagens, juntamente com um modelo de computador da cabeça, para identificar axônios lesionados, fibras minúsculas, mas importantes, que carregam informações de uma célula cerebral para outra.
 
Esses axônios são concentrados em um tipo de tecido do cérebro conhecido como "matéria branca", e parecem estar feridos durante a lesão cerebral chamada traumática associada com abalos.
 
A equipe mostrou que os axônios são lesionados mais facilmente através de rotações fortes da cabeça, e o modelo dos investigadores pode calcular quais partes do cérebro são mais susceptíveis de sofrer lesões durante um evento específico.
 
Além de seu uso na avaliação de lesões de combate e esportivas, o trabalho pode ter aplicações mais amplas, como a detecção de dano axonal entre os pacientes que desenvolveram ferimentos na cabeça em acidentes de trânsito ou quedas graves. "Este é o tipo de lesão que pode levar semanas para se manifestar. Quando avaliamos os sintomas, pode ser tarde demais para alguns tratamentos. Mas se pudermos dizer de imediato o que aconteceu com o cérebro e onde a lesão é provável que tenha ocorrido, podemos ser capazes de obter uma importante vantagem inicial sobre o tratamento", conclui Ramesh.
 
A técnica foi descrita no Journal of Neurotrauma.
 
Fonte isaude.net

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