"Comprei ralos que abrem e fecham. Deixo todos fechados, principalmente durante a noite, quando os escorpiões saem", conta Paulo Borges Gil Santiago |
O número de acidentes com escorpiões no Distrito Federal aumentou 224% nos últimos 10 anos. Em 2002, foram 130 casos. No ano passado, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, contou 421 ocorrências.
A tendência deverá se manter em 2013. Nos primeiros seis meses deste ano, 204 pessoas foram atacadas pelo animal peçonhento. A procura pela prevenção também cresceu, principalmente após a morte de um menino de 17 meses vítima da picada em uma creche no Guará. Um comportamento mais precavido, porém, é recente.
O Correio ouviu quatro empresas de dedetização que informaram ter dobrado a quantidade de atendimentos no último ano. O serviço custa em média R$ 200, mas o Manual de Controles de Escorpiões do Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica não recomendam esse procedimento para eliminar o animal.
O Correio ouviu quatro empresas de dedetização que informaram ter dobrado a quantidade de atendimentos no último ano. O serviço custa em média R$ 200, mas o Manual de Controles de Escorpiões do Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica não recomendam esse procedimento para eliminar o animal.
De acordo com o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Israel Martins, os venenos pulverizados não funcionam pelo comportamento do animal. “Os escorpiões ficam muito tempo imóveis, sem comer, sem respirar e escondidos em locais de difícil acesso. O odor só o irrita. Assim, ele vai para a superfície, e os acidentes acontecem”, afirmou.
Fonte Correio Braziliense
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