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terça-feira, 9 de julho de 2013

Acidentes com escorpião crescem 224% nos últimos 10 anos no DF

'Comprei ralos que abrem e fecham. Deixo todos fechados, principalmente durante a noite, quando os escorpiões saem', conta Paulo Borges Gil Santiago (Breno Fortes/CB/D.A Press)
"Comprei ralos que abrem e fecham. Deixo todos fechados,
principalmente durante a noite, quando os escorpiões
 saem", conta Paulo Borges Gil Santiago
De janeiro a junho deste ano, 204 pessoas foram vítimas do animal. Em lugar da dedetização, que dá uma falsa segurança, o ideal é vedar frestas de ralos e redes elétricas
 
O número de acidentes com escorpiões no Distrito Federal aumentou 224% nos últimos 10 anos. Em 2002, foram 130 casos. No ano passado, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, contou 421 ocorrências.
 
A tendência deverá se manter em 2013. Nos primeiros seis meses deste ano, 204 pessoas foram atacadas pelo animal peçonhento. A procura pela prevenção também cresceu, principalmente após a morte de um menino de 17 meses vítima da picada em uma creche no Guará. Um comportamento mais precavido, porém, é recente.

O Correio ouviu quatro empresas de dedetização que informaram ter dobrado a quantidade de atendimentos no último ano. O serviço custa em média R$ 200, mas o Manual de Controles de Escorpiões do Ministério da Saúde e a Vigilância Epidemiológica não recomendam esse procedimento para eliminar o animal.
 
De acordo com o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental do DF (Dival), Israel Martins, os venenos pulverizados não funcionam pelo comportamento do animal. “Os escorpiões ficam muito tempo imóveis, sem comer, sem respirar e escondidos em locais de difícil acesso. O odor só o irrita. Assim, ele vai para a superfície, e os acidentes acontecem”, afirmou.

Fonte Correio Braziliense

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