A narcolepsia ocorre quando a pessoa entra em sono REM ainda no período de vigília, ou seja, quando estava acordada |
Algumas doenças aparecem quando há um descompasso entre o corpo e o cérebro. É o caso da narcolepsia, do burnout e da esclerose lateral amiotrófica (ELA).
Na narcolepsia, a pessoa adormece de repente, em qualquer lugar onde estiver. Isso ocorre pela falta de uma proteína que nos deixa em alerta durante o dia, segundo explicam os neurologistas Andrea Bacelar e Francisco Rotta.
Os cinco sinais clássicos da narcolepsia são: sonolência durante o dia, alucinações, paralisia do sono (quando a pessoa não consegue sair da cama), sono fragmentado, e sono imediato e profundo após rir, levar um susto ou ter alguma outra alteração brusca de emoções.
Estima-se que 150 mil brasileiros tenham narcolepsia, uma causa importante de afastamento do trabalho no país.
Narcolepsia x sonambulismo
Todas as noites, temos de quatro a seis ciclos de sono, cada um dividido em três fases: sonolência, sono leve e sono profundo (REM).
Todas as noites, temos de quatro a seis ciclos de sono, cada um dividido em três fases: sonolência, sono leve e sono profundo (REM).
A narcolepsia ocorre quando a pessoa entra em sono REM ainda no período de vigília, ou seja, quando estava acordada. Não tem cura, mas pode ser controlada. Já o sonambulismo ocorre entre a vigília e o sono leve.
Os sintomas do sonambulismo são: movimentos motores (mover-se, levantar-se da cama), falar e participar de atividades como dirigir, cozinhar, etc. Nesses indivíduos, áreas do cérebro que deveriam estar inativas à noite continuam acionadas.
Burnout
A síndrome do burnout é um transtorno mental que leva à ou exaustão emocional (estafa) no trabalho, e está associado principalmente a funções que envolvem muito idealismo e dedicação. Também pode acontecer com alguém que esteja passando por uma demissão, por exemplo.
A síndrome do burnout é um transtorno mental que leva à ou exaustão emocional (estafa) no trabalho, e está associado principalmente a funções que envolvem muito idealismo e dedicação. Também pode acontecer com alguém que esteja passando por uma demissão, por exemplo.
Essa é uma das principais causas de afastamento do serviço por parte de professores, assistentes sociais e profissionais da saúde. Melhorar o ambiente de trabalho, reduzir a competitividade ao estabelecer metas coletivas em vez de individuais, valorizar mais o desempenho do grupo e reduzir a intensidade do trabalho são dicas que ajudam a evitar o burnout.
ELA
Outra doença abordada no Bem Estar desta terça-feira (9) foi a ELA, uma doença degenerativa dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos) que compromete os músculos e atinge 12 mil pessoas no Brasil.
Outra doença abordada no Bem Estar desta terça-feira (9) foi a ELA, uma doença degenerativa dos neurônios motores (responsáveis pelos movimentos) que compromete os músculos e atinge 12 mil pessoas no Brasil.
É um problema sem causa conhecida, do qual sofre o físico britânico Stephen Hawking há 50 anos. A ELA faz com que o cérebro deixe de comandar o corpo e pode até impedir a respiração. É geralmente confundida com esclerose múltipla (doença inflamatória), problemas reumatológicos ou ortopédicos.
De acordo com os médicos, quanto mais cedo todas essas doenças forem diagnosticadas, melhor é o tratamento – para cura ou controle – e mais chances a pessoa tem de manter a qualidade de vida.
No caso da ELA, o diagnóstico demora em média 11 meses no Brasil e em países como os EUA. Isso porque essa é uma doença de difícil detecção, pois não existe nenhum exame de laboratório que indique alguma substância no sangue ou algo com precisão.
É importante que os próprios médicos e os pacientes fiquem alerta para investigar a possibilidade de ELA caso o doente sinta fraqueza e atrofia musculares. Os pacientes costumam buscar ajuda primeiro nos ortopedistas, que podem não suspeitar da doença por estarem focados nos problemas de sua especialidade.
Apesar de a ELA não ter cura, o diagnóstico precoce pode aumentar a qualidade de vida. O remédio usado pelos pacientes, oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS), ajuda a retardar o processo degenerativo, mas hoje, infelizmente, a maioria dos casos só recebe tratamento quando 50% dos neurônios motores já morreram.
Fonte G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário