Três a quatro mil novos casos de cancro da próstata surgem todos os anos em Portugal e os médicos avisam para a necessidade de rastreio, sublinhando que o exame é simples e não corresponde aos mitos difundidos.
“A única forma de controlar é ir ao médico uma vez por ano a partir dos 50 anos e fazer uma análise do sangue e apalpação da próstata, através de toque retal. Há um mito em torno deste exame, que é simplíssimo, demora segundos a fazer e não custa nada e não dói nada”, assegurou Tomé Lopes, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, em declarações à agência Lusa.
Na segunda-feira, a associação inicia uma semana de ações de sensibilização para as doenças da próstata, que deverão decorrer em todo o país, com o objetivo de lembrar os homens que o tumor da próstata se desenvolve especialmente a partir dos 50 anos.
“No homem, o cancro da próstata é o cancro mais frequente e é a segunda causa de morte oncológica”, avisa Tomé Lopes, lembrando que há entre 1500 a 1800 mortes todos os anos em Portugal.
Atualmente, cerca de 60% dos doentes surge com a patologia localizada, o que tem melhorado ao longo dos anos, em grande parte graças ao rastreio feito voluntariamente pelos homens.
O presidente da Associação de Urologia alerta ainda que a doença só é curável na sua fase inicial, quando ainda é silenciosa e não apresenta sintomas: “É tratável em todos os estádios, mas curável só no início”.
Daí que os médicos recomendem a todos os homens que façam exames anuais a partir dos 50 anos. Caso haja casos de cancro na família, esses exames devem ser realizados a partir dos 45 anos.
Fonte Destak
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