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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Portugal: Leishmaniose: Risco é elevado mas o conhecimento é reduzido

Apesar do risco, por cá, ser grande, a leishmaniose, uma doença que pode ser fatal para os cães, continua pouco conhecida.

Portugal é a terceira área geográfica da Europa onde o risco de leishmaniose é mais elevado. Mas nem por isso a doença crónica, que afecta os cães, transmitida pela picada de mosquitos, se tem tornado mais conhecida. «Em Portugal pouco se tem investido no conhecimento da epidemiologia da infecção na sua vertente humana, animal e de transmissão», refere ao Destak Lenea Campino, presidente do Observatório Nacional das Leishmanioses.

O cão é, refere a especialista, «o reservatório natural do parasita Leishmania». Por isso, o importante é reduzir «a incidência e a prevalência da doença na população canina». E embora a actual legislação portuguesa já contemple uma preocupação especial com a leishmaniose, «no sentido em que, caso um cão seja suspeito de estar infectado, durante as actividades da campanha da vacinação anti-rábica este deve ser obrigatoriamente sujeito a diagnóstico definitivo e tratado. Se o dono não tratar terá que ser eutanasiado», ainda assim há muito mais que poderia ser feito.

A doença é prevalente em praticamente todo o continente. E, para além do animal, pode ainda afectar o homem, ainda que seja considerada acidental,uma vez que,«na generalidade, só em casos de situações imunitárias precárias os seres humanos adoecem».

Fonte Destak

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