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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Congresso discute uso racional de medicamentos

Debates, palestras e cursos de capacitação estão na programação. Durante o evento, projetos que visam o bem-estar do paciente também serão premiados

Profissionais e estudantes da área de saúde se reúnem no IV Congresso Brasileiro sobre Uso Racional de Medicamentos, que acontece até hoje (15), no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador (BA). Realizado pelo Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCTIE) do Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o evento tem objetivo de oferecer conhecimento aos profissionais para que percebam a relevância positiva dessa prática à saúde da população. “O uso racional de medicamentos é a contrapartida de uma política para garantir o acesso universal aos produtos da saúde”, declara o secretário de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha.

A ideia é promover discussões sobre o tema, divulgar experiências exitosas, iniciativas oficiais e capacitar os participantes.

Além disso, 16 iniciativas desenvolvidas por profissionais e pesquisadores da saúde, voltadas à promoção do uso racional de medicamentos, serão premiadas. “O estimulo ao uso racional evidencia que o papel do gestor não é distribuir medicamentos, mas sim cuidar da saúde da população”, afirma Gadelha.

Com o intuito de compartilhar os projetos e incentivar a produção técnico-científica com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS), o concurso foi criado em 2011, pelo Ministério da Saúde (MS), para contemplar experiências de profissionais de saúde, teses de mestrado e doutorado e os trabalhos de graduação.

Ações
Nos últimos anos, o Ministério da Saúde desenvolve instrumentos para estruturar e qualificar a assistência farmacêutica no país, através da realização de cursos e capacitação de profissionais em gestão e atenção básica na saúde, criação de protocolos clínicos, além do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS) e o Sistema Hórus, que auxiliam no monitoramento do consumo de medicamentos pela população. “O medicamento não deve ser visto como um fim, mas como um meio, parte do processo do cuidado, envolvendo a promoção, a prevenção e a atenção a saúde”, conclui Gadelha.

Fonte Portal da Saúde

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