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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Corpo em jejum ou restrição calórica tem menos inflamações

Pesquisa da Universidade de Yale revela que composto produzido pelo organismo bloqueia parte do sistema imunológico envolvido em distúrbios como diabetes tipo 2, aterosclerose e Alzheimer
 
Rio - Pesquisadores da Escola de Medicina de Yale descobriram que um composto produzido pelo corpo em dieta ou jejum é capaz de bloquear parte do sistema imunológico envolvido em diversos distúrbios inflamatórios, como diabetes tipo 2, aterosclerose e Alzheimer.
 
No estudo, publicado na edição on-line da revista “Nature Medicine”, nesta segunda-feira, os pesquisadores descrevem como o composto β-hydroxybutyrate (BHB) inibe diretamente o NLRP3, que faz parte de um conjunto complexo de proteínas chamado de inflammasome — a resposta inflamatória das doenças.
 
BHB é um metabólito produzido pelo corpo em resposta ao jejum, a exercícios de alta intensidade, à restrição calórica, ou ao consumo da dieta com poucos carboidratos. Já era conhecido o efeito entre a restrição calórica do jejum e a redução de inflamação no corpo, mas até agora não tinha ficado claro como as células imunológicas se adaptavam à reduzida disponibilidade de glicose e se elas podiam responder aos metabólitos produzidos a partir da oxidação de gordura.
 
O trabalho com camundongos e células imunológicas humanas queria mostrar como os macrófagos — células especializadas do sistema imunológico que produzem inflamação — respondem quando expostos a corpos cetônicos (causados pelo baixo consumo de carboidratos) e se que havia impacto no complexo inflammasone.
 
A equipe introduziu BHB em modelos de ratos com doenças inflamatórias causadas por NLP3. Eles descobriram que essa introdução reduziu a inflamação, que também foi reduzida quando os ratos receberam uma dieta cetogênica, que eleva os níveis de BHB na corrente sanguínea.
 
“Nossos resultados sugerem que os metabólitos endógenos como BHB que são produzidos durante a dieta com poucos carboidratos, jejum ou exercício de alta intensidade podem diminuir a inflammasome NLRP3”, afirmaram os pesquisadores.
 
O Globo

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